Nintendo HD/N6/Project Café/Stream/Wii2 na E3? (especulação)

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Crystal Bearers =/= de Crystal Chronicles (não obstante de ser um offshoot). Dito isto, tudo o que foi jogo que na GC usava os 4 GBA's vai fazer sentido nesta consola, um novo Chrystal Chronicles como o primeiro tem potencia nesta consola suponho.

O Crystal Bearers não era sem defeitos (de entre eles não ter o orçamento de um FF numerado), mas gostei do facto de ser sempre a andar e ter boas personagens. Um numerado, pelas ultimas experiencias… Dificilmente me excita; Só se fosse um remake "à homem" do FF6 (não estupidificado, sem invenções, apenas FF6 com grandes gráficos e banda sonora orquestrada). Um FF clássico "a sério" também me enchia as medidas, claro (mais que um Crystal Bearers) mas já não acredito na capacidade da Square-Enix em fazê-los.

O Chocobo Tales foi feito pela h.a.n.d. que são uma equipa que recebe menos mérito do que devia, tudo o que peguei deles tinha uma certa personalidade; esse jogo no entanto tinha CGI.


Eu queria é um Chrono novo; a Nintendo tem a equipa do Chrono Cross, seria completamente orgasmico ver um Chrono novo nas linhas de um Baten Haitos em HD, quem sabe se não podiam negociar com a Square; afinal de contas eles não estão a fazer nada com o franchise (e verdade é que nesta altura, tanto o argumentistas como o compositor são freelancers, bem podem relegar o resto do jogo a quem é competente; Monolith!)

Mas isto era bom demais para acontecer; pelo que me satisfaço com um Baten Kaitos novo.

Adicionalmente o outro fundo de trabalho da Monolith é a equipa do Xenogears (incluindo o criador, director e argumentista; aquele senhor que desenhou os magitek armors para o FF6 :P). Xenogears estava planeado para ser 6 jogos a Square não vai fazer nada com aquilo bem que deixava os outros continuarem onde pararam em vez de terem de andar a fazer offshoots naquilo que consideram ser o mesmo universo (Xenosaga e Xenoblade)


Falaste em grandes nomes ;)

Nunca joguei o final fantasy VI por incrível que pareça, acho que era um bom jogo para lançarem na 3DS assim como lançaram na DS o final 3 e 4 com.

Chrono era um sonho :D tanto o trigger como o cross foram jogos que marcaram muito mesmo.
 
Final Fantasy para mim são e sempre serão RPG por turnos. Se for verdade isso do FFXV que seja um FF tradicional turn-based!

Se a Square seguir a linha dos últimos jogos será mais um misto de turnos com tempo real do que turnos puro e duro. Mas a Square é conhecida actualmente por reestruturar integralmente o sistema de batalha de jogo para jogo por isso tudo pode acontecer. Eu gostei do combate no 13, no entanto. Por mim podem mantê-lo/melhorá-lo.

Crystal Bearers =/= de Crystal Chronicles (não obstante de ser um offshoot). Dito isto, tudo o que foi jogo que na GC usava os 4 GBA's vai fazer sentido nesta consola, um novo Chrystal Chronicles como o primeiro tem potencia nesta consola suponho.

Pois, eu é que associei o teu post ao CB e esqueci-me do CC da GC. O CC da GC é um jogo muito catita. Não vou entrar em comparações com os numerados mas concordo que a fórmula tem potencial.

Um FF clássico "a sério" também me enchia as medidas, claro (mais que um Crystal Bearers) mas já não acredito na capacidade da Square-Enix em fazê-los.

Pessoalmente, considero que é mais uma questão de não quererem fazê-los do que de não terem capacidade para tal. Até porque com os meios que têm poderiam virtualmente recrutar qualquer talento caso sentissem que não seriam capazes, mas lá está, não creio que seja o caso. Goste-se ou não - eu até entendo quem não gosta -, tenho a certeza que o XII e o XIII são os jogos que eles quiseram que fossem. Não são "FFs clássicos wannabes", são FFs conscientemente diferentes, para o bem e para o mal.

Eu queria é um Chrono novo; a Nintendo tem a equipa do Chrono Cross, seria completamente orgasmico ver um Chrono novo nas linhas de um Baten Haitos em HD, quem sabe se não podiam negociar com a Square; afinal de contas eles não estão a fazer nada com o franchise (e verdade é que nesta altura, tanto o argumentistas como o compositor são freelancers, bem podem relegar o resto do jogo a quem é competente; Monolith!)

Não joguei o Cross mas gostei muito do Baten Kaitos. Aliás, até me lembro de termos falado bastante sobre o jogo na altura em que o comprei. Consegui também acabar finalmente o Trigger (versão DS) e achei o jogo muito bom. Mesmo muito bom. O jogo estava dez anos à frente do seu tempo. Tinha mecânicas que só foram implementadas em FF no 12 e isso, para mim, diz muito. Dito isto, claro que também gostava de ver um jogo novo da série.
 
Se a Square seguir a linha dos últimos jogos será mais um misto de turnos com tempo real do que turnos puro e duro. Mas a Square é conhecida actualmente por reestruturar integralmente o sistema de batalha de jogo para jogo por isso tudo pode acontecer. Eu gostei do combate no 13, no entanto. Por mim podem mantê-lo/melhorá-lo.
O meu problema com eles é pacing, plot… substancia acima de conteudo.

O sistema de batalha do FFX não tinha nada de mal por exemplo (antes pelo contrário; tirando implicar com o que eles fizeram com os feitiços que me trocava todo com o paper-scissor-rock; se bem me lembro o que amochava o lightning não era agua mas sim gelo?) mas as pessoas esquecem-se que num RPG a plot pode destruir um jogo. Ainda para mais um RPG "clássico" (os Tales of são dos únicos que consigo jogar mesmo que a plot seja verdadeiramente má, porque o foco do development é o sistema de batalha ser divertido)
Pois, eu é que associei o teu post ao CB e esqueci-me do CC da GC. O CC da GC é um jogo muito catita. Não vou entrar em comparações com os numerados mas concordo que a fórmula tem potencial.
Eu referia-me ao FFCCCB, só pensei no FFCC quando o mencionaste.

Eu gostei do FFCC, decerto que com um modo online e multiplayer local sem precisar de consolas portáteis que ninguém tem a pontapé (cá em portugal…) é outra experiência... e esta consola parece-se emprestar a isso. Mas não ia a correr comprá-lo.
Pessoalmente, considero que é mais uma questão de não quererem fazê-los do que de não terem capacidade para tal. Até porque com os meios que têm poderiam virtualmente recrutar qualquer talento caso sentissem que não seriam capazes, mas lá está, não creio que seja o caso. Goste-se ou não - eu até entendo quem não gosta -, tenho a certeza que o XII e o XIII são os jogos que eles quiseram que fossem. Não são "FFs clássicos wannabes", são FFs conscientemente diferentes, para o bem e para o mal.
Que foram o que eles queriam que fosse sei eu, mas é precisamente o que os tornaram, e as guidelines que obrigam a que o produto obedeça que me irritam.

Estamos na fase Final-Fantasy-Nomura. Tem tudo de ter badass com fechos, botões e cintos espetados em cada centimetro quadrado da vestimenta e depois portarem-se como adolescentes a passarem por uma crise existencial e a portarem basicamente… Como o Sonic se comporta desde que tem voz (sou muita bom *pose+sorriso* contem em mim!; não me admira que tenha acabado a beijar princesas dignas de serem Final Fantasy rejects). O que a Square-Enix está a fazer é patronizar o mercado a achar que se trata de meros adolescentes. FF's até ao FF7 (a contar com ele) foram feitos primeiramente com os desejos da equipa do jogo em conta, o que eles queriam ver num jogo; tanto que começou como o "ultimo jogo" que iam fazer porque estavam falidos e sem esperanças que ele os safasse.

Se por um lado andam a brincar com a formula (sistemas de combate, podiam manter sempre o mesmo, mas variam; não os vou estar a julgar por isso, ao contrário de muitos… não me importo com isso) por outro definiram que a formula dos jogos tinha de passar por x parametros estupidos que não têm razão de ser.

Exemplos; O FFX originalmente era a história de um gajo a morrer que só queria voltar a casa para estar com a familia (suspeita-se que de alguma forma ou feitio deu origem à plot do Lost Odyssey; mas toda a quest de peregrinação do FFX continua lá, simplesmente agora é à volta da summoner ramelosa); o que aconteceu? entraram os executivos por ali a dentro "isso é muito sério para um final fantasy, precisa de um love interest e um main character bimbo que dá gargalhadas para o ar com lip sync mal feito", e o problema não é estar mal feita, é que mesmo que o fizessem bem e perdessem meio ano a afinar essa cutscene ela continuava a ser estúpida/não ter razão de ser, mais vale investir esse tempo noutras coisas mais importantes; FFXII? o principal era para ser o Basch, obrigaram a criar a Meg Ryan Topless Vaan (que ficou as cutscenes todas que avançavam a história a rebolar-se no background a fazer coisas estupidas enquanto o Basch falava); e a penelope? foi meramente criada para "love interest"; e claro que o vaan é andrógeno como é porque é uma personagem de Final Fantasy, no entanto… A androgenia não é um requerimento da série!

FFXII não é um mau jogo (e o FFX destruiram-no com a plot, a meu ver); mas são todos jogos de muito alto orçamento que por concessões criativas foram obrigados a não ser bem o que pretendiam ser (e deviam ter sido). A única pessoa que não se sente limitada naquela empresa é o Nomura, porque o enfase dele é os standards que impõem aos outros.

Os melhores FF's não precisaram de FMV's, voice-acting, personagens andrógenas ou "romance para as pitas de 14 anos dizerem que gostam do jogo" (rio-me tanto cada vez que pitas me dizem que gostam de FFX), precisaram sim de ser feitos da equipa de developers com os seus desejos em vista. Só assim se fazem os melhores produtos.

É como ter uma developers "normal" a fazer jogos casuais, na ideia deles vão fazer jogos para retardados, e por isso vão sair àquem. O que a Square-Enix tem vindo a fazer é semelhante (que porra é aquela no FF XIII de terem uma cutscene só para o Snow marchar a irmã da Lightning numa scooter futurista+foguetes no background? deixem-se de m*rdas, usem o orçamento onde o devem usar, naquilo que faz os jogos realmente melhores, que os jogos beneficiavam com isso. Para ler fanfics e doujins está a internet cheia).

Peço desde já desculpa pelo outburst, mas o caminho que os FF's tomaram, e o destaque que se deu à equipa do FFVII/VIII tira-me realmente do sério. (prefiro a equipa do IX ou a equipa do XII, que são quase marginalizadas naquela empresa)
Não joguei o Cross mas gostei muito do Baten Kaitos. Aliás, até me lembro de termos falado bastante sobre o jogo na altura em que o comprei. Consegui também acabar finalmente o Trigger (versão DS) e achei o jogo muito bom. Mesmo muito bom. O jogo estava dez anos à frente do seu tempo. Tinha mecânicas que só foram implementadas em FF no 12 e isso, para mim, diz muito. Dito isto, claro que também gostava de ver um jogo novo da série.
O Chrono Cross é uma daquelas sequelas que não descansa à sombra do antecessor, é um jogo completamente diferente ligado por história… Mas é um jogo do caraças. Na minha opinião tão bom como o original (e também muito à frente para a altura em que foi feito.

O Baten Kaitos "1" é significativamente inferior não obstante de ser do mesmo grupo de trabalho, já o Baten Kaitos "2" Origins… gosto de lhe chamar um sucessor espiritual (e uma carta de amor) ao Chrono Cross. O jogo é bom a esse ponto. Ironicamente, a plot do Baten Kaitos Origins brilha e até torna a do primeiro jogo boa, mas a do Baten Kaitos 1 é que foi escrita pelo argumentista do Chrono Trigger/Cross (o que é de certo modo desapontante, podia ter feito tão melhor)
 
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Isso soa mais a wishlist do que rumor.

Já agora, um SSD não faria disparar o preço da consola? Isso seria porreiro de ter ainda para mais se desse para instalar os jogos nele.

Depende do que considerares um "SSD".
Se for uma memória flash ultra-rápida com um controlador MLC para SATA que suporta 6Gbps, então sim é caro.
Se for memória tipo eMMC (aquilo que encontras integrado em smartphones, e já agora equivalente ao que tens na Wii), então é bastante barato.
Uns 64GB em por exemplo 4 blocos eMMC em "RAID0" sairia relativamente barato (~40€ já com o controlador?) e bastante mais rápido em escrita e tempos de acesso do que um HDD.
Depois disso, ainda podes meter um slot SDXC como tinhas SDHC na Wii, conseguindo expansão de memória por cartão até 2TB (mas mais lenta, claro).


Pessoalmente não gosto nada de soluções 3-core/cores impares. Mas a irem por aí espero bem que não seja baseada na PPE do CELL/Xenon; out-of-order-execution, uma pipeline com as dimensões correctas, redução de cache miss e performance general processing decente é o que espero de um CPU, afinal de contas.
3 cores fazem sentido para teres um core dedicado a S.O. e serviços (online, segurança, I/O, etc) não acessível ao developer, e 2 cores disponíveis para o jogo (som, física, AI, etc).
Segundo li, o Xenon a 3.2GHz e com o dual-threading tem uma performance semelhante a 6 Netbursts a 1.6GHz, o que é bastante impressionante para um CPU com uns míseros 163M de transístores (é claro que 3.2GHz a 90nm em 2005 fazia rebentar a consola pelas costuras em consumo energético e calor, daí a quantidade de RRODs, mas isso é outra história).

De qualquer maneira, o que dizem é que vai ser semelhante ao Xenon mas com maiores clocks. A título de exemplo, os Power6 em 2008 iam dos 4 aos 5GHz em 65nm.
Se a Nintendo usar os últimos 45nm da IBM, é bem possível que saia de lá um CPU com ~250M transístores (implementando out-of-order, por ex.?) a ~4GHz, sem grandes gastos energéticos.
Apesar de não ser nada de transcendente face ao que temos hoje em x86, era o suficiente para manter-se numa fasquia bem acima da X360.
E ainda não sabemos qual o GPU que vai ser escolhido. Qualquer coisa baseada no R700 será capaz de assistir o processador numa série de tarefas, principalmente em processamento floating point (SP), desde que hajam SPs livres.



Quanto ao GPU, decerto há um R8xx/R9xx com o mesmo involucro energético/potencia candidato às mesmas costumizações? (e já nem falo dos novos Southern Islands) isto porque calculo que escolher a série mais em vogue neste momento poderá prolongar o tempo de produção não-exclusiva do GPU em questão, e claro, olhando para o catálogo deles devemos estar a falar de uma 4770 ou semelhante (é a única R7xx com processo 40nm's) e ainda por cima é o CPU na categoria dos 600/700 stream processors com o core die size mais pequeno, imagino isso a ser parte do critério
Eu também acho que um GPU Evergreem, Northern Islands ou mesmo Southern Islands fazia mais sentido: compatibilidade OpenGL 4.1, interoperabilidade automática com OpenCL 1.1, possibilidade de portar directamente os modelos com tesselation de títulos DX11 do PC.. Tornaria a consola muito mais future-proof e até seria uma forte motivação para começar a usar DX11 "verdadeiro" em jogos de PC.
Mas a verdade é que todos os rumores até agora convergem num GPU da família R7xx. E outra verdade é que nem os Evergreen nem os NI trouxeram melhor performance/transístor, antes pelo contrário (como exemplo, a HD4870X2 tem melhor performance que uma HD5870, apesar da primeira ter clocks mais reduzidos e sofrer a queda típica de performance do CrossFire).
Reduzindo por exemplo um RV740 ou RV770 para 28nm, a Nintendo deve conseguir performances que ultrapassam a concorrência em 3 ou 4x, manter um consumo energético relativamente baixo e pagar menos pelo IP (a AMD deve cobrar menos pelo IP das R700 do que das versões DX11, naturalmente).


Está mais que visto que a próxima geração da MS e da Sony (2014, como ambos confirmaram há pouco), vai ser muito mais baseado em sistemas de computação distribuída onde o GPGPU faz tudo e o CPU é pouco mais que um "servente" do GPU que lhe alimenta dados. Basta ver que 2013-2014 é a data prevista de lançamento do projecto Denver da nVidia (um GPU autónomo que usa ARMs para controlar os CUDA cores) e que muito provavelmente vai ser o ponto de partida para as próximas consolas.
Aí a "Nintendo Stream" não vai acompanhar, vai ser mais uma "Wii".. mas de qualquer maneira a Nintendo parece estar a apostar num ciclo de vida de 5 a 6 anos por consola, ao contrário da concorrência, portanto os 2 anos no "topo" vão chegar para fazer dinheiro q.b. e recuperar o apoio das 3rd parties.



Referente à RAM principal, a Nintendo é conhecida por soluções pouco ortodoxas, não me admirava se fossem desencantar um tipo qualquer de RAM de alta performance; a ter de apostar num não tirava a MoSys da mesa, 1T-SRAM-Q pode ser bastante atraente atendendo que continua a ser a única solução de RAM no mercado "real" que finge ser memória cache (ou ainda, atendendo que o GPU desta coisa é AMD/ATi, talvez eles já estejam em condições de fornecer a T-RAM que andavam a desenvolver.

Se a Nintendo está mesmo empenhada apoiar a Stream numa framework que vai buscar developers à XBox e ao PC, a última coisa que eles deviam fazer é usar um componentes "pouco ortodoxos".. Eu já acho que os 24MB 1T-SRAM da Wii estavam lá mais para garantir retro-compatibilidade com a gamecube que outra coisa...
De não esquecer que tanto DDR3 como GDDR5 andam a ser fabricados em massa há já vários anos por várias foundries de várias marcas. Isto cria uma competição que faz baixar bastante os preços ao longo do tempo, e isso é sempre algo que agrada à Nintendo.



Sim o ecrã o que faz mais sentido é 960x540.

Também faz sentido que seja horizontal (...)

Sorry, o que eu queria dizer é que por mencionarem o lado mais pequeno primeiro (640*960) parece ser uma indicação de que o ecrã está na vertical.
Mas se calhar até pode estar na vertical no modo "jogo a olhar para a TV" para manter o comando mais ergonómico, e rodar para horizontal no modo "jogo a olhar para o próprio ecrã".


Um tech demo normalmente é tido como um anuncio do jogo estar em desenvolvimento (e a Nintendo já levou backlashes por isso, desde o demo do mario 128 à tech demo do Zelda na Spaceworld) a não ser que estejamos a falar de demo's "à lá 3DS, que tinha a samus sim senhora, para mostrar as capacidades 3D (não era muito diferente de um trophy do SSB)
A Nintendo não foi a única a levar com backlashes por techdemos. Basta ver a tech demo da PS3 que mostrava o Cloud em cima do comboio, basicamente o remake da primeira cena do jogo original. Depois acabou por se tornar no FMV final do Crisis Core para a PSP.


FFXV não faz sentido quando os tipos andaram a dizer que o fabula nova dava para ter 10 anos de jogos (e pensavamos nós que eram muitos jogos, depois é que percebemos que cada jogo demora meia década a sair, no mínimo). Essa medida no entanto foi feita para não termos FFXX (20!) dentro de poucos anos. Mas claro, coerencia não é com eles (mudar o nome do MMO Rapture para FFXIV cough cough)
A Squeenix vai para onde estiver o dinheiro.. e o Fabula Nova até pode dar para 10 anos de exclusivos Sony, se vender como tal.



Preferia um Crystal Bearers novo, o Akitoshi Kawazu merece mais orçamento que grande parte dos tarados de CGI-over-gameplay que para lá andam.
Mas os tarados do CGI vendem dezenas milhões, e acima de tudo vendem milhões de consolas.
A saga "Crystal"... nem por isso..
Também só joguei o Crystal Chronicles para a GC e achei muito fraquinho. Talvez por jogar aquilo sozinho, o que não tem piada nenhuma...



Mas hey, bofetada de luva branca era a Nintendo conseguir O Remake do FFVII. Começar o sucesso da nova consola com o remake do jogo que deu sucesso à primeira consola da Sony. Comentários de puristas à parte, partia-me a rir (e comprava a consola (e o jogo)).
 
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3 cores fazem sentido para teres um core dedicado a S.O. e serviços (online, segurança, I/O, etc) não acessível ao developer, e 2 cores disponíveis para o jogo (som, física, AI, etc).
Nesse caso não podem ser quatro? Com a 3DS achavam que a consola só tinha 96 MB de RAM porque ela tem 32 dedicados ao OS, por exemplo. A haver hardware dedicado não acessivel os developers nem têm acesso a ele, é como se não contasse; e a nintendo não costuma dar "specs" (mas um core só para OS… parece-me overkill numa consola)
Segundo li, o Xenon a 3.2GHz e com o dual-threading tem uma performance semelhante a 6 Netbursts a 1.6GHz, o que é bastante impressionante para um CPU com uns míseros 163M de transístores (é claro que 3.2GHz a 90nm em 2005 fazia rebentar a consola pelas costuras em consumo energético e calor, daí a quantidade de RRODs, mas isso é outra história).
Estamos a falar de Dhrystones ou Whetstones?

É que os CPU's em questão eram mesmo bastante fracos em general processing/dhrystones, que é o que interesa mais num CPU; e a cache miss deles, devido a terem uma pipeline tão alongada rondava os 5%, estamos a falar de muitos ciclos perdidos à conta disso. Estou ciente que o multi-threading era o que os safava, no entanto.

Por outro lado lá performance floating point tinham eles; foram desenhadas para isso. Em 2005 o ***** mais potente no mercado era o G5 dual-core 2.5 GHz com cooling extremo, 3.2 GHz não eram possíveis (ainda para mais sem cooling extremo e mesmo assim como dizes, deu problemas) sem que concessões tivessem sido feitas, o outro lado da moeda é mesmo que nunca na vida estes cpu's o batem em general purpose.
De qualquer maneira, o que dizem é que vai ser semelhante ao Xenon mas com maiores clocks. A título de exemplo, os Power6 em 2008 iam dos 4 aos 5GHz em 65nm.
Contentava-me com um ***** cujo cpu não seja aquilo a que chamamos PPE. CPU a sério que para Gigaflops é que o GPU está lá (e devo dizer que gosto das soluções à lá AMD fusion de acabar com o fpu e passar a ser tasks cedida ao gpu.
Eu também acho que um GPU Evergreem, Northern Islands ou mesmo Southern Islands fazia mais sentido: compatibilidade OpenGL 4.1, interoperabilidade automática com OpenCL 1.1, possibilidade de portar directamente os modelos com tesselation de títulos DX11 do PC.. Tornaria a consola muito mais future-proof e até seria uma forte motivação para começar a usar DX11 "verdadeiro" em jogos de PC.
Mas a verdade é que todos os rumores até agora convergem num GPU da família R7xx. E outra verdade é que nem os Evergreen nem os NI trouxeram melhor performance/transístor, antes pelo contrário (como exemplo, a HD4870X2 tem melhor performance que uma HD5870, apesar da primeira ter clocks mais reduzidos e sofrer a queda típica de performance do CrossFire).
Reduzindo por exemplo um RV740 ou RV770 para 28nm, a Nintendo deve conseguir performances que ultrapassam a concorrência em 3 ou 4x, manter um consumo energético relativamente baixo e pagar menos pelo IP (a AMD deve cobrar menos pelo IP das R700 do que das versões DX11, naturalmente).
Se a eficiencia por clock realmente não melhorou então não os vejo a irem para o hardware mais novo em questão. Se o GPU é custom talvez pudessem dar um bumpzito no spec do OpenGL (suporte à directX11 API suponho que não lhes interesse tanto), mas não sei.
Está mais que visto que a próxima geração da MS e da Sony (2014, como ambos confirmaram há pouco), vai ser muito mais baseado em sistemas de computação distribuída onde o GPGPU faz tudo e o CPU é pouco mais que um "servente" do GPU que lhe alimenta dados. Basta ver que 2013-2014 é a data prevista de lançamento do projecto Denver da nVidia (um GPU autónomo que usa ARMs para controlar os CUDA cores) e que muito provavelmente vai ser o ponto de partida para as próximas consolas.
Aí a "Nintendo Stream" não vai acompanhar, vai ser mais uma "Wii".. mas de qualquer maneira a Nintendo parece estar a apostar num ciclo de vida de 5 a 6 anos por consola, ao contrário da concorrência, portanto os 2 anos no "topo" vão chegar para fazer dinheiro q.b. e recuperar o apoio das 3rd parties.
Não sei se não estás a ser optimista demais.

ARM's vão ser incontornáveis no futuro, mas neste momento são uma aposta de risco. A Microsoft e a Sony, depois desta geração idealmente quererão compatibilidade fácil com títulos de geração passada. ARM não lhes garante isso e até ver (estamos a falar de primeira geração de hardware) pode sair furada/àquem.

Acho que são coisas que não vão a tempo deste ciclo.
Se a Nintendo está mesmo empenhada apoiar a Stream numa framework que vai buscar developers à XBox e ao PC, a última coisa que eles deviam fazer é usar um componentes "pouco ortodoxos".. Eu já acho que os 24MB 1T-SRAM da Wii estavam lá mais para garantir retro-compatibilidade com a gamecube que outra coisa...
De não esquecer que tanto DDR3 como GDDR5 andam a ser fabricados em massa há já vários anos por várias foundries de várias marcas. Isto cria uma competição que faz baixar bastante os preços ao longo do tempo, e isso é sempre algo que agrada à Nintendo.
1T-SRAM não é mais que RAM "normal" com uma layer "híbrida" adicional que impede que a informação fique inacessível nos ciclos de refrescamento da RAM, para quem lida com ela é virtualmente igual à RAM que lá estiver encapsulada.

Acredito que a competição agrade à Nintendo, mas ainda agora com a 3DS foram buscar Fast Cycle RAM à Fujitsu; investir um bocado mais na qualidade da RAM costuma ser prática corrente da Nintendo; mesmo que fique presa a um único fornecedor.
A Nintendo não foi a única a levar com backlashes por techdemos. Basta ver a tech demo da PS3 que mostrava o Cloud em cima do comboio, basicamente o remake da primeira cena do jogo original. Depois acabou por se tornar no FMV final do Crisis Core para a PSP.
Sim, mas isso era um tech demo da Square. A Namco também veio toda lampeira no unveilment da PS3 mostrar CGI dos abdominais de characters do Tekken… Quando o jogo nem estava a ser feito (Killzone 2 é que foi o senhor backlash do lado da Sony, o belo do FMV; ah e o Motorstorm também foi giro)
A saga "Crystal"... nem por isso..
Também só joguei o Crystal Chronicles para a GC e achei muito fraquinho. Talvez por jogar aquilo sozinho, o que não tem piada nenhuma...
O que a saga crystal tem de interessante é que acaba por ser um sitio onde os developers podem realmente brincar um bocado com o que têm. Nos ultimos anos houve um Tower Defence, City Building, Aventura… Acho positivo, e estamos a falar da equipa do FFIX, o que resta dela.

Mas sim, já se sabe que não vendem ao lado de um númerado.
 
em relação aos Final Fantasys, eu depois de ter jogado XII, XIII e Lost Odyssey, percebi que realmente quem interessa para os jogos serem bons já não está na Square, e dai querer jogar Last Story. O jogo não tem assim grande aspecto, mas o Lost Odyssey é claramente um dos melhores RPGs que já joguei, e para mim está acima de todos os Final Fantasys, excepto o IX.
 
A grande vantagem que vejo em usar um GPU compatível com DX11 seria mesmo para facilitar os ports com o PC já que cada vez mais os developers estão a apostar nesta API
Duvido que a Nintendo o faça, mas gostava que fossem buscar agora os novos a 28nm que devem estar para sair, gastam menos e aquecem menos, podem é ser ainda demasiado caros
 
em relação aos Final Fantasys, eu depois de ter jogado XII, XIII e Lost Odyssey, percebi que realmente quem interessa para os jogos serem bons já não está na Square, e dai querer jogar Last Story. O jogo não tem assim grande aspecto, mas o Lost Odyssey é claramente um dos melhores RPGs que já joguei, e para mim está acima de todos os Final Fantasys, excepto o IX.


O lost odyssey foi sem duvida um excelente rpg, mas dos melhores de sempre não digo, talvez desta geração. Ao lado posso colocar tambem o Blue Dragon que na minha opinião encontra-se ao mesmo nível do Lost Odyssey A mistwalker tem um grande senhor que se chama Hironobu Sakaguchi e está tudo dito. Last story só posso falar quando sair cá, mas pelo que já vi pelos videos parece um bom jogo.
 
O meu problema com eles é pacing, plot… substancia acima de conteudo.

No 13 o passing inicial é patético, não tenho qualquer pudor em reconhecê-lo. O jogo tem um sistema de batalha fenomenal, pelo menos para quem o quiser explorar, explorar os paradigmas, as combinações de paradigmas, as skills e o desenvolvimento das personagens (o Crystarium system torna-o mais pessoal do que o tradicional auto-level), quem não estiver para isso pode simplesmente jogar em piloto automático, o jogo até o permite, é seleccionar sistematicamente auto-battle, ter um healer a full time e enfim, consegue safar-se. O problema é que leva o jogador pela mão durante um terço do jogo e limita-o a uma margem de manobra estupidamente reduzida. E claro, a quantidade e duração dos vídeos pelo meio, que eu até gosto de ver, também não ajudam nesse sentido. Quanto à plot do 12 e 13, sinceramente não gostei nem desgostei. Tal como não gostei nem odiei a dos FF antigos que joguei, francamente. Não é, para mim, o elemento principal de um jogo. Mesmo tratando-se de um RPG. Estou a gostar à brava do Inazuma Eleven, por exemplo, e no entanto desisti da história ao fim de 1 hora de jogo. Resumindo, consigo jogar um RPG pelo fun factor e complexidade do combate e pela qualidade da apresentação e os Fantasy actuais oferecem-me isso. Entendo no entanto quem quer mais/outra coisa, desde que haja material para todos por mim está tudo bem.

O sistema de batalha do FFX não tinha nada de mal por exemplo (antes pelo contrário; tirando implicar com o que eles fizeram com os feitiços que me trocava todo com o paper-scissor-rock; se bem me lembro o que amochava o lightning não era agua mas sim gelo?) mas as pessoas esquecem-se que num RPG a plot pode destruir um jogo. Ainda para mais um RPG "clássico" (os Tales of são dos únicos que consigo jogar mesmo que a plot seja verdadeiramente má, porque o foco do development é o sistema de batalha ser divertido)

Por acaso acho que água era o oposto de lightning e gelo o oposto de fogo, ou algo parecido. Não havia um papel-pedra-tesoura, um feitiço funcionava sobre o oposto e era susceptível ao mesmo, não a um terceiro.

Também achei que o sistema de batalha do 10 estava porreiro, embora por vezes os combates se prolongassem por demasiado tempo - algo que infelizmente também acontece no 13 com alguma frequência. O problema para mim nesse caso são mesmo os encontros aleatórios. Ainda hoje é o grande factor de base para decidir que RPGs compro ou não. Um FFX com os inimigos no ecrã para mim tinha valido o dobro. Já o que dizes acerca dos Tales é de certa forma a maneira como eu encaro os FF modernos. Provavelmente porque não os encaro como RPGs clássicos nem espero que os sejam. Da mesma maneira que consegues gostar de um Tales pelo combate, eu consigo gostar de um FF 13 pelo mesmo motivo.

Eu referia-me ao FFCCCB, só pensei no FFCC quando o mencionaste.

Eu gostei do FFCC, decerto que com um modo online e multiplayer local sem precisar de consolas portáteis que ninguém tem a pontapé (cá em portugal…) é outra experiência... e esta consola parece-se emprestar a isso. Mas não ia a correr comprá-lo.

Precisamente. O jogo tinha o handicap de precisar de demasiado equipamento e de alguém disponível para partilhar a experiência localmente. Actualmente, com o online massificado nas consolas não seria problema. Ainda assim, uma das exigências que faria seria um modo singleplayer mais sólido. O original estava claramente virado para o multiplayer, algo que para mim deveria ser sempre um extra, não o foco principal. Mas reconheço-lhe o potencial da fórmula.

Quanto ao FFCCCB, por acaso ofereceram-me o jogo - parece que foi ganho num concurso qualquer e a pessoa não tem a consola - mas nunca lhe prestei grande atenção. Esteve umas duas horas na consola, não me convenceu, on to the next. Não faço ideia portanto daquilo que vale, mas não me inspira muita confiança.

Peço desde já desculpa pelo outburst, mas o caminho que os FF's tomaram, e o destaque que se deu à equipa do FFVII/VIII tira-me realmente do sério. (prefiro a equipa do IX ou a equipa do XII, que são quase marginalizadas naquela empresa)

Da minha parte estás desculpado. Como já disse, concorde totalmente, apenas parcialmente, ou não de todo, gosto de ler os teus posts - e mesmo que não gostasse, isto é um fórum, teria que me aguentar à bronca.

Eu compreendo as tuas queixas e também me revejo em algumas delas. Só não dou tanta importância a certas maravilha* que de facto são parvas mas que não me impedem de gostar dos jogos. A androgenia de algumas personagens, por exemplo, é de facto uma patetice de todo o tamanho e ainda por cima é regra mas francamente não me incomoda a esse ponto. Também ninguém me convence que o Link quando não está a salvar o mundo e a (não) papar a Zelda não passa o tempo nu em frente ao espelho com o pinto escondido entre as pernas e não é por isso que deixo de gostar de Zelda. Há, no entanto, quem o descarte sem realmente o jogar pelo aspecto efeminado do rapaz e por usar collants. Acho que tem tudo que ver com a seriedade com que encaramos determinados jogos. Eu não encaro FF ou a maioria dos jogos japoneses como algo sério (não consigo, vejo-os invariavelmente como sátiras e exageros/caricaturas da própria cultura e do próprio povo) e a partir daí tanto me faz que a personagem seja um Tokyo Hotel wannabe ou um ananás com olhos. Se vir neles potencial de divertimento, procuro jogá-los.

O Baten Kaitos "1" é significativamente inferior não obstante de ser do mesmo grupo de trabalho, já o Baten Kaitos "2" Origins… gosto de lhe chamar um sucessor espiritual (e uma carta de amor) ao Chrono Cross. O jogo é bom a esse ponto. Ironicamente, a plot do Baten Kaitos Origins brilha e até torna a do primeiro jogo boa, mas a do Baten Kaitos 1 é que foi escrita pelo argumentista do Chrono Trigger/Cross (o que é de certo modo desapontante, podia ter feito tão melhor)

Pois, o que eu joguei foi o primeiro, Eternal Wings and qualquer coisa. Nunca cheguei a jogar o Origins, mas tendo em conta o que gostei do primeiro é sem dúvida algo a fazer caso surja a oportunidade disso. Por acaso, e na linha do que disse anteriormente em relação a FF, este foi mais um de que gostei pelo sistema de batalha. Muito original, pelo menos para mim que nunca tinha jogado nada do género "cartas", fiquei surpreendido com a complexidade e carácter estratégico do sistema que, à primeira vista, parece algo completamente aleatório. E claro, pela direcção artística que por si só vale a pena a compra.
 
Última edição:
Eu adorava FF ,joguei os no gameboy,snes e Psx mas a partir da ps2 a square nunca mais me conseguiu cativar.

É uma séria que para mim praticamente morreu(comprei no outro dia o FF3 para IOS...mas não se trata propriamente de um jogo novo),como já foi dito acima um remake (ate porque parece ser a onda da Nintendo...) do FFVII era um furo do caraças para Nintendo.Um verdadeiro system seller.

Algum dia a Square vai ter de lançar esse trunfo,mas imagino que se o fizer vai ser um exclusivo para o highest bidder.
 
Nesse caso não podem ser quatro? Com a 3DS achavam que a consola só tinha 96 MB de RAM porque ela tem 32 dedicados ao OS, por exemplo. A haver hardware dedicado não acessivel os developers nem têm acesso a ele, é como se não contasse; e a nintendo não costuma dar "specs" (mas um core só para OS… parece-me overkill numa consola)
É claro que podem ser quatro. Só falo em 3 porque todos os rumores estão a convergir em 3 cores.
Um core só para OS e outros serviços não é tão overkill quanto isso. Na X360, o 3º core é usado para todos os serviços Live (GUI do Live, telefonia VOIP, salas de chat, leaderboards em tempo real, etc) codificação de som em AC-3 em tempo real, encriptação de dados, sistema operativo, etc e tudo sem interferir com a performance do jogo.
Na Nintendo Stream, com um 3º CPU melhor, quem sabe até dará para abrir um browser para consultar a meio do jogo (ou no ecrã do comando), como temos no Steam.


Estamos a falar de Dhrystones ou Whetstones?
É que os CPU's em questão eram mesmo bastante fracos em general processing/dhrystones, que é o que interesa mais num CPU; e a cache miss deles, devido a terem uma pipeline tão alongada rondava os 5%, estamos a falar de muitos ciclos perdidos à conta disso. Estou ciente que o multi-threading era o que os safava, no entanto.

Por outro lado lá performance floating point tinham eles; foram desenhadas para isso. Em 2005 o ***** mais potente no mercado era o G5 dual-core 2.5 GHz com cooling extremo, 3.2 GHz não eram possíveis (ainda para mais sem cooling extremo e mesmo assim como dizes, deu problemas) sem que concessões tivessem sido feitas, o outro lado da moeda é mesmo que nunca na vida estes cpu's o batem em general purpose.Contentava-me com um ***** cujo cpu não seja aquilo a que chamamos PPE. CPU a sério que para Gigaflops é que o GPU está lá (e devo dizer que gosto das soluções à lá AMD fusion de acabar com o fpu e passar a ser tasks cedida ao gpu.Se a eficiencia por clock realmente não melhorou então não os vejo a irem para o hardware mais novo em questão. Se o GPU é custom talvez pudessem dar um bumpzito no spec do OpenGL (suporte à directX11 API suponho que não lhes interesse tanto), mas não sei.

Ter um CPU muito bom para "general processing" interessa quando temos uma plataforma que está sujeita a correr programas genéricos, que podem ser corridos em milhões de combinações diferentes (por exemplo, qualquer x86 a correr windows). Qualquer coisa desenvolvida para uma consola vai ser feita tendo em conta as vantagens e limitações do sistema. Como tal, mais vale poupar umas centenas de milhões de transístores, consequentemente poupar dinheiro e consumo energético, restringir os developers a usar as funcionalidades que "correm bem" a ter muito boa performance nessas ditas funcionalidades. Como exemplo, a Opera não vai simplesmente meter o Opera 11 na Stream. Vai fazer um browser específico para a consola.
Dhrystones, Whetstones, MIPS, Coremarks, etc. acabam por fazer pouco sentido num sistema fechado como uma consola.

O Cell foi uma excepção nesse aspecto porque começou como uma tentativa de unificar o CPU e o GPU, e "dominar o mundo" com a arquitectura, assim como foi o Larrabee (falhado), o Creative Zii (semi-falhado) e há-de ser o Maxwell (Denver).

De qualquer maneira, eu tenho uma pequena "teoria" de como será o CPU da Stream (se me permitem uma quote de mim próprio):
Actually, if Nintendo is getting anything near "off-the-shelf", the ***** A2 sounds just about right.
Some people seem to consider it the successor for the PPU.
Each core is 4-threaded and uses the latest Power ISA v.2.06 spec (everything in the PPU + hardware virtualization + VSX (which might get a custom upgrade to VSX128 to keep up with VMX128)). There's already a 4-core (16-thread) version at 1.4GHz consuming a mere 20W. There's a lot of unneeded stuff in there, like 10Gbps ports and PCI-Express lanes.

I think the ***** A2 could very well be the basis for the Stream's CPU.
A 3-core version with some of the network hardware functions stripped down, could go down to ~280M transistors (the 16-core version has 1.4billion). Shrinking this simplified 3-core Power A2 to 28nm could keep the power consumption well within some ~25->30W while clocking it up to 3GHz, and easily beating the Xenon.





Não sei se não estás a ser optimista demais.

ARM's vão ser incontornáveis no futuro, mas neste momento são uma aposta de risco. A Microsoft e a Sony, depois desta geração idealmente quererão compatibilidade fácil com títulos de geração passada. ARM não lhes garante isso e até ver (estamos a falar de primeira geração de hardware) pode sair furada/àquem.

Bem, não é "neste momento", é daqui a 3 anos.
No início de 2012, já vamos ter SoCs com o "Eagle" Cortex A15, que vai até 2.5GHz e promete uma performance seme4lhante a um "Core1", clock-for-clock e é escalável até 4 cores.
O Windows 8 já foi anunciado que vai suportar ARM, e a última demo pública do Windows 8 até foi mostrada num Tegra 2.

Mas de qualquer maneira, o Maxwell (para 2013) não usa ARMs para general processing, usa ARMs para controlar os CUDA cores (esses sim, passam a fazer o trabalho todo). Um pouco como o PPU controla os SPEs.
 
Ter um CPU muito bom para "general processing" interessa quando temos uma plataforma que está sujeita a correr programas genéricos, que podem ser corridos em milhões de combinações diferentes (por exemplo, qualquer x86 a correr windows). Qualquer coisa desenvolvida para uma consola vai ser feita tendo em conta as vantagens e limitações do sistema. Como tal, mais vale poupar umas centenas de milhões de transístores, consequentemente poupar dinheiro e consumo energético, restringir os developers a usar as funcionalidades que "correm bem" a ter muito boa performance nessas ditas funcionalidades. Como exemplo, a Opera não vai simplesmente meter o Opera 11 na Stream. Vai fazer um browser específico para a consola.
Dhrystones, Whetstones, MIPS, Coremarks, etc. acabam por fazer pouco sentido num sistema fechado como uma consola.
Eu nisto discordo; tudo bem que benchmarks são sempre relativos mas estando a falar de multiplataforma e de CPU's serem necessários nestas plataformas para fazerem o trabalho de CPU's, insisto que whetstones/fpu/gigaflops qualquer GPU tem para dar e vender. Prefiro um CPU capaz de colmatar o outro lado da moeda so que propriamente andar a reforçar essa focalização (como aliás creio suceder nos PC's) não peço um CPU "topo de gama" um cpu baseado em power5 dual core 2.5 GHz para mim já é uma melhoria face a 3 PPE's.

AI por exemplo como tem vindo a ser feita no PC há anos é aplicação intensiva/general purpose, daí que as consolas esta geração tiveram alguma dificuldade a acompanhar; com a X360 tiveste casos em que isso monopolizou o hardware (Dead Rising, e por isso nunca foi portado para a PS3) e outros casos em que acabaram a tentar enfiá-la nas SPE's da PS3, o que é ir dar umas voltas valentes para enganar hardware com uma especificidade correr algo que idealmente ninguém ia meter nele. Um CPU capaz em general processing (e out-of-order) seria uma grande vantagem na minha opinião. Vantagem na medida em que podia acomodar coisas "genéricas" sem preocupações.
De qualquer maneira, eu tenho uma pequena "teoria" de como será o CPU da Stream (se me permitem uma quote de mim próprio):
Gosto da ideia mas não sei até que ponto aposto nesse cavalo.

A Nintendo gosta de hardware com availability "a pontapé"... "proven and tested"; esse é talvez demasiado recente e algo que poderia alterar a fail rate inicial do hardware e/ou adiá-lo.
Bem, não é "neste momento", é daqui a 3 anos.
Mas hardware para sair em quantidade daqui a 3 anos tem de estar pronto dentro de 2 anos ou menos. Nestas coisas o mais frequente é haver adiamentos e na hipótese de sair furado/àquem das expectativas nem sequer há a hipótese de fazer fallback para outra coisa; para uma consola "modesta" dual Cortex A9 ou dual A10 seriam hipóteses, para suceder a uma X360/PS3 e na necessidade de as emular… não.
No início de 2012, já vamos ter SoCs com o "Eagle" Cortex A15, que vai até 2.5GHz e promete uma performance seme4lhante a um "Core1", clock-for-clock e é escalável até 4 cores.
O Windows 8 já foi anunciado que vai suportar ARM, e a última demo pública do Windows 8 até foi mostrada num Tegra 2.
Eu sei, mas até isso começar a substituir e a ser alternativa aos CPU's de alto desempenho… não sei se daqui a 3 anos estamos nesse ponto. O Windows 8 está a ser optimizado para ARM para tablets dado que de outra forma simplesmente não conseguem competir com os iPad's. A Nvidia pegar nos ARM's e futuras revisões dos Cortex é que prometem elevar a fasquia, mas aposto mais numa Nintendo ser a primeira a querer mudar para ARM (são os menos focados em potencia pura e que dão mais valor ao involucro energético; e também são os únicos que já têm 3 gerações de consolas portáteis que utilizam CPU's ARM) do que a concorrencia.
Mas de qualquer maneira, o Maxwell (para 2013) não usa ARMs para general processing, usa ARMs para controlar os CUDA cores (esses sim, passam a fazer o trabalho todo). Um pouco como o PPU controla os SPEs.
Essas soluções de cpu y (perfeitamente capaz de fazer coisas por si) "só" servir para injectar código em DSP's/Stream Processors/unidades de código em cascata… Fazem-me bastante estranheza.

Não sou grande simpatizante, mas pronto o que tiver de ser será. Mas saliento que pelo menos na sua forma actual… O CELL espetou-se ao comprido por alguma razão, há no mínimo lições a serem tomadas referente ao ease of use da coisa.

Já o que dizes acerca dos Tales é de certa forma a maneira como eu encaro os FF modernos. Provavelmente porque não os encaro como RPGs clássicos nem espero que os sejam. Da mesma maneira que consegues gostar de um Tales pelo combate, eu consigo gostar de um FF 13 pelo mesmo motivo.
Nem é o facto de os encarar como FF's clássicos, senão não dizia que tinha gostado do Crystal Bearers, o que se passa com os FF's novos é que eu sinto vergonha de os jogar, e estão-se sempre a pontapetear para fora quando eu quero ser imerso na experiencia; problemas existenciais que ninguém compreende/consegue simpatizar com e 30 por uma linha para agradar aos sub-grupos falha completamente o ponto. OS FF's recentes tornaram-se tão formulaicos nisso que parecem autocaricaturas.

Consigo imaginar que alguém consiga descartar isso e ainda gostar dos jogos, mas para mim tornou-se estilo acima de substancia e nem têm a benesse dos Tales de nem eles se levarem a sério por vezes; Um FF leva-se muito a sério a si mesmo e é isso que depois cria a incongruencia em que eles caiem. O Crystal Bearers também teve iso de bom, a plot não se levava demasiado a sério, era mais leve e no entanto a personagem não era choramingas, as duas coisas fizeram-me importar-me mais com a cast do que com qualquer FF desde o FF9.
Precisamente. O jogo tinha o handicap de precisar de demasiado equipamento e de alguém disponível para partilhar a experiência localmente. Actualmente, com o online massificado nas consolas não seria problema. Ainda assim, uma das exigências que faria seria um modo singleplayer mais sólido. O original estava claramente virado para o multiplayer, algo que para mim deveria ser sempre um extra, não o foco principal. Mas reconheço-lhe o potencial da fórmula.
Com o advento do online até os consigo imaginar a descartarem completamente o modo single player. Mas sim compreendo e devo dizer que sou similar a ti, meto o single player acima do resto.

Ainda assim de uma forma ou outra, encaixa na plataforma (mas gostava mais de um crystal bearers novo!)
Quanto ao FFCCCB, por acaso ofereceram-me o jogo - parece que foi ganho num concurso qualquer e a pessoa não tem a consola - mas nunca lhe prestei grande atenção. Esteve umas duas horas na consola, não me convenceu, on to the next. Não faço ideia portanto daquilo que vale, mas não me inspira muita confiança.

Mas não é jogo do ano por nenhuma definição possível. É jogo de 7 ou 8.
É daqueles jogos em que por vezes tens de lutar um pouco contra os controles e que na "fussa" de ter muita variedade acabou por ter muita variedade que podia estar mais polida, mas é sempre a andar e gostei bastante, as personagens e a musica ajudam. Se puderes insiste, é daqueles que merecia ter um following indie.
Pois, o que eu joguei foi o primeiro, Eternal Wings and qualquer coisa. Nunca cheguei a jogar o Origins, mas tendo em conta o que gostei do primeiro é sem dúvida algo a fazer caso surja a oportunidade disso. Por acaso, e na linha do que disse anteriormente em relação a FF, este foi mais um de que gostei pelo sistema de batalha. Muito original, pelo menos para mim que nunca tinha jogado nada do género "cartas", fiquei surpreendido com a complexidade e carácter estratégico do sistema que, à primeira vista, parece algo completamente aleatório. E claro, pela direcção artística que por si só vale a pena a compra.
Bom, eu faço o que já fiz com outros utilizadores "da casa" com jogos raros/de difícil acesso, meto o meu à disposição. Se quiseres empresto-to por tempo indeterminado.
 
Última edição:
Eu adorava FF ,joguei os no gameboy,snes e Psx mas a partir da ps2 a square nunca mais me conseguiu cativar.

Eu respeito e consigo entender isso. Tal como consigo entender quem não gosta de Resident Evil 4, Mass Effect 2, Mario 3D, Metroid Prime, Fallout 3, etc... As pessoas habituaram-se e aprenderam a gostar de uma fórmula. Essa fórmula criou fãs. Quando alguém interfere com esta fórmula há sempre quem aprove e quem desaprove. Uns vão dizer que foi um salto positivo, outros que a série perdeu qualquer coisa. É inevitável. E, invariavelmente, ambos têm razão à sua maneira.

O importante é que há lugar e mercado para os Sakaguchis e Nomuras do mundo. Para os conservadores e para os progressistas.

Algum dia a Square vai ter de lançar esse trunfo,mas imagino que se o fizer vai ser um exclusivo para o highest bidder.

É possível. Se houver perspectivas de compradores suficientes para justificar o investimento, nada mais natural. Pessoalmente, não sou o maior fã de remakes. Prefiro jogos novos ou até re-imaginações a jogos que já joguei com meros melhoramentos a nível de apresentação. Mas que seria um trunfo fantástico enquanto exclusivo, seria certamente.
 
Não consigo gostar mesmo :( A série para já(há sempre hipótese de voltarem a surpreender) para mim morreu (e no máximo só pego nela para jogar remakes dos jogos antigos).
 
Não consigo gostar mesmo :( A série para já(há sempre hipótese de voltarem a surpreender) para mim morreu (e no máximo só pego nela para jogar remakes dos jogos antigos).

repito, se puderes e ainda nao o tiveres feito, joga o Lost Odyssey, é aquilo que um FFXI / XII devia ter sido.
 
Isso é o da Xbox certo?Não me parece que vá gostar muito para ser franco.

Consumia muito Rpg's antigamente mas com a vinda da ps2 simplesmente deixei de encontrar algo que me agarrasse como os velhinhos jogos.

Antes ate os FF legend do game boy era um vício, simplesmente nunca mais encontrei essa magia ou o que quiserem chamar. Mas isso é um problema meu :)
 
Isso é o da Xbox certo?Não me parece que vá gostar muito para ser franco.

Consumia muito Rpg's antigamente mas com a vinda da ps2 simplesmente deixei de encontrar algo que me agarrasse como os velhinhos jogos.

Antes ate os FF legend do game boy era um vício, simplesmente nunca mais encontrei essa magia ou o que quiserem chamar. Mas isso é um problema meu :)
Mas olha que o Lost Lost Odyssey, não é da SE, mas sim da Mistwalker e do Sakaguchi
 
Isso é o da Xbox certo?Não me parece que vá gostar muito para ser franco.

Consumia muito Rpg's antigamente mas com a vinda da ps2 simplesmente deixei de encontrar algo que me agarrasse como os velhinhos jogos.

Antes ate os FF legend do game boy era um vício, simplesmente nunca mais encontrei essa magia ou o que quiserem chamar. Mas isso é um problema meu :)
sim, mas é o unico rpg que conheco que tem o mesmo feeling dos Final Fantasy 7-9.

e tem das melhores battle themes de sempre :P

http://www.youtube.com/watch?v=1nQ0ZcftxnE&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=o9na4hwEEUM&feature=related
 
Mas olha que o Lost Lost Odyssey, não é da SE, mas sim da Mistwalker e do Sakaguchi

Eu sei,mas o estilo do jogo parece ser idêntico ao dos rpgs modernos.

Não me convence,alias nada desde que saiu a ps2 conseguiu.Os rpg's em geral foi um género de jogo que praticamente deixei de jogar tirando os Zeldas e um ou outro jogo ocasional(mas muito raro).
 
depende o que chamas moderno, é como eu disse no post anterior (que deves ter saltado sem querer, foi quando estavas a escrever) semelhante aos final fantasy 7-9 na minha opinião.
 
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