Isso soa mais a wishlist do que rumor.
Já agora, um SSD não faria disparar o preço da consola? Isso seria porreiro de ter ainda para mais se desse para instalar os jogos nele.
Depende do que considerares um "SSD".
Se for uma memória flash ultra-rápida com um controlador MLC para SATA que suporta 6Gbps, então sim é caro.
Se for memória tipo eMMC (aquilo que encontras integrado em smartphones, e já agora equivalente ao que tens na Wii), então é bastante barato.
Uns 64GB em por exemplo 4 blocos eMMC em "RAID0" sairia relativamente barato (~40€ já com o controlador?) e bastante mais rápido em escrita e tempos de acesso do que um HDD.
Depois disso, ainda podes meter um slot SDXC como tinhas SDHC na Wii, conseguindo expansão de memória por cartão até 2TB (mas mais lenta, claro).
Pessoalmente não gosto nada de soluções 3-core/cores impares. Mas a irem por aí espero bem que não seja baseada na PPE do CELL/Xenon; out-of-order-execution, uma pipeline com as dimensões correctas, redução de cache miss e performance general processing decente é o que espero de um CPU, afinal de contas.
3 cores fazem sentido para teres um core dedicado a S.O. e serviços (online, segurança, I/O, etc) não acessível ao developer, e 2 cores disponíveis para o jogo (som, física, AI, etc).
Segundo li, o Xenon a 3.2GHz e com o dual-threading tem uma performance semelhante a 6 Netbursts a 1.6GHz, o que é bastante impressionante para um CPU com uns míseros 163M de transístores (é claro que 3.2GHz a 90nm em 2005 fazia rebentar a consola pelas costuras em consumo energético e calor, daí a quantidade de RRODs, mas isso é outra história).
De qualquer maneira, o que dizem é que vai ser semelhante ao Xenon mas com maiores clocks. A título de exemplo, os Power6 em 2008 iam dos 4 aos 5GHz em 65nm.
Se a Nintendo usar os últimos 45nm da IBM, é bem possível que saia de lá um CPU com ~250M transístores (implementando out-of-order, por ex.?) a ~4GHz, sem grandes gastos energéticos.
Apesar de não ser nada de transcendente face ao que temos hoje em x86, era o suficiente para manter-se numa fasquia bem acima da X360.
E ainda não sabemos qual o GPU que vai ser escolhido. Qualquer coisa baseada no R700 será capaz de assistir o processador numa série de tarefas, principalmente em processamento floating point (SP), desde que hajam SPs livres.
Quanto ao GPU, decerto há um R8xx/R9xx com o mesmo involucro energético/potencia candidato às mesmas costumizações? (e já nem falo dos novos Southern Islands) isto porque calculo que escolher a série mais em vogue neste momento poderá prolongar o tempo de produção não-exclusiva do GPU em questão, e claro, olhando para o
catálogo deles devemos estar a falar de uma 4770 ou semelhante (é a única R7xx com processo 40nm's) e ainda por cima é o CPU na categoria dos 600/700 stream processors com o core die size mais pequeno, imagino isso a ser parte do critério
Eu também acho que um GPU Evergreem, Northern Islands ou mesmo Southern Islands fazia mais sentido: compatibilidade OpenGL 4.1, interoperabilidade automática com OpenCL 1.1, possibilidade de portar directamente os modelos com tesselation de títulos DX11 do PC.. Tornaria a consola muito mais future-proof e até seria uma forte motivação para começar a usar DX11 "verdadeiro" em jogos de PC.
Mas a verdade é que todos os rumores até agora convergem num GPU da família R7xx. E outra verdade é que nem os Evergreen nem os NI trouxeram melhor performance/transístor, antes pelo contrário (como exemplo, a HD4870X2 tem
melhor performance que uma HD5870, apesar da primeira ter clocks mais reduzidos e sofrer a queda típica de performance do CrossFire).
Reduzindo por exemplo um RV740 ou RV770 para 28nm, a Nintendo deve conseguir performances que ultrapassam a concorrência em 3 ou 4x, manter um consumo energético relativamente baixo e pagar menos pelo IP (a AMD deve cobrar menos pelo IP das R700 do que das versões DX11, naturalmente).
Está mais que visto que a próxima geração da MS e da Sony (2014, como ambos confirmaram há pouco), vai ser muito mais baseado em sistemas de computação distribuída onde o GPGPU faz tudo e o CPU é pouco mais que um "servente" do GPU que lhe alimenta dados. Basta ver que 2013-2014 é a data prevista de lançamento do projecto Denver da nVidia (um GPU autónomo que usa ARMs para controlar os CUDA cores) e que muito provavelmente vai ser o ponto de partida para as próximas consolas.
Aí a "Nintendo Stream" não vai acompanhar, vai ser mais uma "Wii".. mas de qualquer maneira a Nintendo parece estar a apostar num ciclo de vida de 5 a 6 anos por consola, ao contrário da concorrência, portanto os 2 anos no "topo" vão chegar para fazer dinheiro q.b. e recuperar o apoio das 3rd parties.
Referente à RAM principal, a Nintendo é conhecida por soluções pouco ortodoxas, não me admirava se fossem desencantar um tipo qualquer de RAM de alta performance; a ter de apostar num não tirava a MoSys da mesa, 1T-SRAM-Q pode ser bastante atraente atendendo que continua a ser a única solução de RAM no mercado "real" que finge ser memória cache (ou ainda, atendendo que o GPU desta coisa é AMD/ATi, talvez eles já estejam em condições de fornecer a T-RAM que andavam a desenvolver.
Se a Nintendo está mesmo empenhada apoiar a Stream numa framework que vai buscar developers à XBox e ao PC, a última coisa que eles deviam fazer é usar um componentes "pouco ortodoxos".. Eu já acho que os 24MB 1T-SRAM da Wii estavam lá mais para garantir retro-compatibilidade com a gamecube que outra coisa...
De não esquecer que tanto DDR3 como GDDR5 andam a ser fabricados em massa há já vários anos por várias foundries de várias marcas. Isto cria uma competição que faz baixar bastante os preços ao longo do tempo, e isso é sempre algo que agrada à Nintendo.
Sim o ecrã o que faz mais sentido é 960x540.
Também faz sentido que seja horizontal (...)
Sorry, o que eu queria dizer é que por mencionarem o lado mais pequeno primeiro (
640*960) parece ser uma indicação de que o ecrã está na
vertical.
Mas se calhar até pode estar na vertical no modo "jogo a olhar para a TV" para manter o comando mais ergonómico, e rodar para horizontal no modo "jogo a olhar para o próprio ecrã".
Um tech demo normalmente é tido como um anuncio do jogo estar em desenvolvimento (e a Nintendo já levou backlashes por isso, desde o demo do mario 128 à tech demo do Zelda na Spaceworld) a não ser que estejamos a falar de demo's "à lá 3DS, que tinha a samus sim senhora, para mostrar as capacidades 3D (não era muito diferente de um trophy do SSB)
A Nintendo não foi a única a levar com backlashes por techdemos. Basta ver a tech demo da PS3 que mostrava o Cloud em cima do comboio, basicamente o remake da primeira cena do jogo original. Depois acabou por se tornar no FMV final do Crisis Core para a PSP.
FFXV não faz sentido quando os tipos andaram a dizer que o
fabula nova dava para ter 10 anos de jogos (e pensavamos nós que eram muitos jogos, depois é que percebemos que cada jogo demora meia década a sair, no mínimo). Essa medida no entanto foi feita para não termos FFXX (20!) dentro de poucos anos. Mas claro, coerencia não é com eles (mudar o nome do MMO Rapture para FFXIV cough cough)
A Squeenix vai para onde estiver o dinheiro.. e o Fabula Nova até pode dar para 10 anos de exclusivos Sony, se vender como tal.
Preferia um Crystal Bearers novo, o Akitoshi Kawazu merece mais orçamento que grande parte dos tarados de CGI-over-gameplay que para lá andam.
Mas os tarados do CGI vendem dezenas milhões, e acima de tudo vendem milhões de consolas.
A saga "Crystal"... nem por isso..
Também só joguei o Crystal Chronicles para a GC e achei muito fraquinho. Talvez por jogar aquilo sozinho, o que não tem piada nenhuma...
Mas hey, bofetada de luva branca era a Nintendo conseguir
O Remake do FFVII. Começar o sucesso da nova consola com o remake do jogo que deu sucesso à primeira consola da Sony. Comentários de puristas à parte, partia-me a rir (e comprava a consola (e o jogo)).