São gostos, eu também tenho backlog até ao fim da vida provavelmente. Mas reconheço que tenho muito jogo que não vou jogar por fazerem parte de bundles onde obtinha o que queria mais barato, portanto ainda há isso. Mas eu sofro do problema contrário, tenho vontade durante a semana, mas acabo muitas vezes a ter obrigações e necessidades que vão para além disso. Ou seja, acabo a não poder perder muito tempo.
Por outro lado, há jogos que compro pela nostalgia, e por ter já dado tantas horas que merecem o extra. Rollercoaster Tycoon 2, Age of Empires 2, são exemplos claros. Rise of Nations ainda joguei algo, e foi o mesmo género. Caesar 3 e 4 o mesmo. Já tenho alguns quantos que reconheço que são quase coisas de colecionador. Outras pronto, planeio mesmo jogar. Poderia comprar menos? Podia, mais que óbvio. Mas tendo em conta que jogar no PC sempre foi o meu passatempo de eleição, reconheço que se vou ter um vício, aceito que seja este, basta ter algum controlo para não ser crítico. A minha vida à volta sai bem mais cara que esta parte dos jogos, que na realidade é um custo menor. Gastei este ano bastante mais dinheiro, mas nos dois últimos nem por isso.
Honestamente, gasto mais a renovar a minha gráfica do que a comprar jogos, no fim de contas... Já dei 140€ por um teclado (o que uso para trabalhar) e 150€ por uma cadeira (Markus). Portanto ter uma coleção de jogos que obtive em larga escala sempre abaixo de 20€ (salvo excepções raras como Borderlans 2, Civilization 6, etc, mas até o Civ 5 comprei sempre abaixo do preço) não é algo que me chateie. E acho que é isto que torna o "comprar uns jogos" tão fácil de viciar, na realidade, o preço de cada um é baixo e distribuído no tempo. E também é uma forma de canalizar investimento numa área de paixão e gosto.