E a verdade é que os vários reviews tornam evidente que este sensor do Pixel 6 está longe de estar a ser aproveitado ao máximo, um sensor tão melhor e os resultados em muitos cenários estão ao nível do Pixel 5.
Infelizmente sensores que apliquem pixel bending não estão isentos de limitações. Como indiquei anteriormente, não podemos simplesmente extrapolar que numa configuração quad bayer o pixel size do GN1 seja equivalente a 2.4μm e traga necessariamente melhorias drásticas face a um IMX363 usado nas gerações anteriores, com menos ruído de entrada. Temos o caso da Apple que no
iPhone 13 Pro optou por uma configuração com pixel size de 1.9μm sem bayer.
Acho que sensores que recorram a pixel bending ainda têm uma timeline de evolução significativas nas próximas gerações até atingirem um plateau, e não creio que faça sentido a Google ficar estagnada numa geração de sensores muito tempo. No momento actual com um mercado saturado e utilizadores satisfeitos, há que criar interesse, certamente a concorrência não vai ficar parada e a Google terá que acompanhar se quiser manter-se competitiva neste campo.
O próprio Marc Levoy, que para quem não conhece, foi o responsável por detrás do enorme salto em computational photography dos Pixels (HDR+, Portrait em single sensor, Night Sight, ...) não era muito apologista de configurações que recorram a bayer pattern devido ao maior ruído de entrada. Numa das entrevistas, disse no final do ano passado o seguinte:
Do you think any of the pixel bending or Quad Bayer techniques — because the 48-megapixel cameras, they still spit out a 12-megapixel photo by default — do you think those help?
That remains to be seen. If you have four reds, four greens, and four blues, that makes de-mosaicing — interpreting the reds, greens, and blues that you don’t see — harder. Those Quad Bayer sensors have been subject to spatial aliasing artifacts of one kind or another, zippering along rows or columns. Whether that can really be adequately solved remains to be seen.