[BioHaZarD.PT];1738151 disse:
Kanguru, há coisas que temos mesmo de presumir serem publicas ou privadas por simples senso comum (por não estar explicito). Todos fazemos juízos desse género todos os dias.
Uma casa/residência com a porta aberta, ninguém no seu perfeito juízo presume que pode entrar à vontade e fazer o que quiser.
Não precisas de bom senso BH. As análogias é que estão mal feitas.
A rua é uma via publica onde todos podemos circular e mesmo assim existem restrições devidamente assinaladas. A um espaço de utilidade publica (lojas, etc...) podes aceder dentro das mesmas restrições devidamente assinaladas. A um espaço privado apenas e somente podes aceder com autorização prévia.
A analogia da vivenda com martini e portão aberto é imbecil. A porta esta aberta sim, mas mal metes o pé lá dentro é violação de propriedade privada, pq obviamente não é nenhum espaço publico ou de utilidade publica e sim um espaço privado.
Em termos de redes, não havendo obviamente meio prévio de saber se é publico ou privado, tem de se analisar pelo angulo inverso da questão. Dizia que o acesso era restrito? Haviam algumas medidas limitativas de acesso? E se sim, foram pervertidas? Se não dizia nada, não tinha restrições e não ouve tentativa de perverter as mesmas, era publico e não restrito.
Em termos de acesso fisico, acho que apena se aplica o pincipio base, que é o de "tinha pemissões para aceder ao recurso"?
Numa empresa o computador é da empresa e não do empregado. A empresa decide quem pode usar o quê. Quanto aos dados, é mais touchy, depende da PUA. Eu pessoalmente faço questão de implementar uma PUA em que todos estão avisados que é estritamente proibido qqr uso pessoal dos meios informáticos. Assim nunca à ambiguidades, qualquer um que se queixe de acesso a dados pessoais tem de assumir que violou a PUA e está a caminho de um processo disciplinar.
Num computador pessoal, bom, é 10x mais touchy. Msa não neste caso. Houve claramente violação de propriedade. Ele nunca deu permissão a que usassem o PC. Ou pelo menos não creio que tenha dado. Mesmo que um dia tenha deixado que usassem o PC temporáriamente, essa permissão não é para sempre, é apenas temporária. Assim, por esta altura já tinhamos uam ilegalidade. Se tivessem tido acesso aos ficheiros e respectivo conteudo tinhamos invasão/violação de privacidade, e já iamos em duas ilegalidades.
Eu em casos destes já me diverti bastante... É só ter "mesmo à mão de semear" uma "bomba". Com nomes sugestivos como "gajasmuitaboas.exe". Com permisões de execução apenas para o SYSTEM ou root (dependendo) mas com permissão de cópia para todos... Nunca resistem à tentação de "levar emprestado"... e de apagar uma boa parte do OS do PC deles... Apagar-lhes os ficheiros pessoais era mauzinho, mas só as carinhas de frustração quando lhes perguntamos "inocentemente" se aconteceu alguma coisa ao computador é vingança que chegue