Multiplataforma Assassin’s Creed Shadows (Ubisoft)

@Pereira90 Acabaste de provar o ponto do @Rubenzito.

Yasuke era um retentor de origem africana que serviu sob o daimyō japonês Oda Nobunaga do período Sengoku. Yasuke chegou ao Japão em 1579 a serviço do missionário jesuíta italiano Alessandro Valignano, Visitante de Missões nas Índias. Yasuke esteve presente durante o Incidente de Honnō-ji, o suicídio forçado em 21 de junho de 1582, de Oda Nobunaga nas mãos de seu general samurai Akechi Mitsuhide. Pensa-se que Yasuke tenha sido o primeiro africano que Nobunaga viu, mas ele foi um dos muitos africanos que vieram com os portugueses para o Japão durante o Período Nanban.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Yasuke
 
"It is important to note that despite popular myth and modern depictions there are no historical writings nor evidence that Yasuke was ever granted the rank or title of samurai, he was never given a fief nor referred to as one in any writings. Most of our knowledge of his life comes from these messages written by missionaries and locals."

https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Yasuke&diff=1224155931&oldid=1224154715

Se pesquissem um pouco facilmente descobririam que o Yasuke foi uma pessoa real e que foi de facto samurai.
"Yasuke (弥助 or 弥介) was a man, likely of African origin, who served as a servant and retainer to the Japanese daimyō Oda Nobunaga in 1581–1582, during the Sengoku period.[2] He was retained by the daimyō as a koshō (小姓, page) for a period of 15 months until Nobunaga's death in the Honnō-ji Incident.[3][4]"

Se pesquisassem um pouco facilmente descobririam que o Yasuke foi uma pessoa real e não passou de servente ou quiça o equivalente a um escudeiro. Isto sim.

Esta política de colocar minorias em posições de poder quando a realidade histórica não o é, é grave.
Tudo bem que se trata de um videojogo com carácter ficcional mas roça o ridiculo estarem a empurrar na narrativa um individuo de aparência africana juntamente com uma mulher como personagens principais no século 16 em pleno Japão Feudal, para agradar ao politicamente correto.

Existe um backlash enorme ao jogo e com razão.
Era bom que todos os que discordam votassem com a carteira e não adquirissem o jogo em pré-venda nem nos primeiros meses de lançamento.
 
lol,pedir realismo ao Assassin's Creed.

Fixe era eles irem mas é mais longe e as secções foram do Animus levarem um boost. Mas com as notícias de elas agora fazerem parte do Infinity,tenho dúvidas que seja algo como no AC3,com missões dignas desse nome jogáveis.
 
lol,pedir realismo ao Assassin's Creed.

Fixe era eles irem mas é mais longe e as secções foram do Animus levarem um boost. Mas com as notícias de elas agora fazerem parte do Infinity,tenho dúvidas que seja algo como no AC3,com missões dignas desse nome jogáveis.
Não peço realismo, peço só aquilo que a série se propôs a fazer e tinha feito desde a sua génese...

"Assassin's Creed is a historical action-adventure video game series and media franchise published by Ubisoft and developed mainly by its studio Ubisoft Montreal..." https://en.wikipedia.org/wiki/Assassin's_Creed

"Historical fiction is a literary genre in which a fictional plot takes place in the setting of particular real historical events"


Traduzido para miúdos, e segundo aquilo que a base de fãs sempre pareceu demonstrar gostar, o atrativo das histórias do mundo assassin's creed era o contexto real histórico ligado a uma componente de estória.
A partir do momento que colocam duas personagens principais fora da narrativa histórica para apelarem à narrativa inclusiva da atualidade para terem lá minorias representadas... :rcarton:
Parece que o Ghost of Tsushima vai ter um pump de vendas quando sair este Assassin's Creed :whistle:
 
"It is important to note that despite popular myth and modern depictions there are no historical writings nor evidence that Yasuke was ever granted the rank or title of samurai, he was never given a fief nor referred to as one in any writings. Most of our knowledge of his life comes from these messages written by missionaries and locals."

https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Yasuke&diff=1224155931&oldid=1224154715


"Yasuke (弥助 or 弥介) was a man, likely of African origin, who served as a servant and retainer to the Japanese daimyō Oda Nobunaga in 1581–1582, during the Sengoku period.[2] He was retained by the daimyō as a koshō (小姓, page) for a period of 15 months until Nobunaga's death in the Honnō-ji Incident.[3][4]"

Se pesquisassem um pouco facilmente descobririam que o Yasuke foi uma pessoa real e não passou de servente ou quiça o equivalente a um escudeiro. Isto sim.

Esta política de colocar minorias em posições de poder quando a realidade histórica não o é, é grave.
Tudo bem que se trata de um videojogo com carácter ficcional mas roça o ridiculo estarem a empurrar na narrativa um individuo de aparência africana juntamente com uma mulher como personagens principais no século 16 em pleno Japão Feudal, para agradar ao politicamente correto.

Existe um backlash enorme ao jogo e com razão.
Era bom que todos os que discordam votassem com a carteira e não adquirissem o jogo em pré-venda nem nos primeiros meses de lançamento.
Esse link da wikipedia e uma comedia, pois um link pra uma versao antiga editada depois do jogo do trailer ter saido
 
Não peço realismo, peço só aquilo que a série se propôs a fazer e tinha feito desde a sua génese...

"Assassin's Creed is a historical action-adventure video game series and media franchise published by Ubisoft and developed mainly by its studio Ubisoft Montreal..." https://en.wikipedia.org/wiki/Assassin's_Creed

"Historical fiction is a literary genre in which a fictional plot takes place in the setting of particular real historical events"


Traduzido para miúdos, e segundo aquilo que a base de fãs sempre pareceu demonstrar gostar, o atrativo das histórias do mundo assassin's creed era o contexto real histórico ligado a uma componente de estória.
A partir do momento que colocam duas personagens principais fora da narrativa histórica para apelarem à narrativa inclusiva da atualidade para terem lá minorias representadas... :rcarton:
Parece que o Ghost of Tsushima vai ter um pump de vendas quando sair este Assassin's Creed:whistle:

É um jogo de ficção científica desde o primeiro. E o apelo histórico foi mais a recriação de certas zonas com grande pormenor do que a precisão do relatar de eventos. Isso e de vez a vez aparecer umas pessoas famosas da época ou perto.
 
No Origins ainda se viu ali uma tentativa de começar uma história fora do animus, mas ficou pela 'tentativa'.

Adorei as secções do 3, mas também gostei nas do Black Flag. Andar nos escritórios e ver aqueles easter eggs...
 
No Origins ainda se viu ali uma tentativa de começar uma história fora do animus, mas ficou pela 'tentativa'.

Adorei as secções do 3, mas também gostei nas do Black Flag. Andar nos escritórios e ver aqueles easter eggs...

E começou. Foi a história que se teve do Origins até ao Valhalla. Mas aquilo era muito da linha que sempre tivemos antes.

E nao me fales acerca dessas secções no Black Flag. Nos sermos um dev de jogos,o Animus ser uma consola,a Abstergo trabalhar com a Ubisoft em jogos. Aquilo tresanda a algum argumentista ou game director a dizer para si mesmo "Aí,ui,somos tão inteligentes por estarmos a ser meta.".
 
Cada lançamento é uma polémica qualquer.
Pode ser forçado ou não mas não deixa de ser uma ideia interessante, a pessoa existiu na altura e o resto é ficção.
 
image_assassin_s_creed_shadows-45185-5060_0004.jpg


É pena para os racistas que a personagem seja tão badass. Que esteja ao nível do Bayek, já chega da fazer dois sexos diferentes para encher a mesma personagem.
 
Estão a dizer que esta personagem não reflete a realidade mas eu lembro-me de ver um documentário há alguns anos, salvo erro no canal história, sobre um africano que se tornou samurai. Com esta polémica fui pesquisar e vi que há quem defenda que ele tornou-se mesmo samurai, outros negam, li também que houve um britânico e um francês que se tornaram samurais. Hoje em dia tudo dá polémica...
 
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É pena para os racistas que a personagem seja tão badass. Que esteja ao nível do Bayek, já chega da fazer dois sexos diferentes para encher a mesma personagem.


Essa é que está a ficar gasta,o ainda não terem feito um jogo só com uma personagem feminina. Acho que já é tarde/Ubi não tem tomates pra fazer pelo menos um AAA com a Shao Jun. Por isso é ver se aqueles malucos não tentam vender um homem como personagem principal de um jogo que vai ser acerca da caça ás bruxas no século 16 na Alemanha lol
 
Também não ficava muito contente de fosse feito um AC Portugal dos descobrimentos com um protagonista asiático, africano ou loiro de olhos azuis. tenho a certeza que existem muitos personagens mais interessantes no japão feudal do que este que nem se sabe bem a historia.

Porquê ? Quando tiveste pessoas com essas caracteristicas ao serviço de Portugal ?
Henrique Dias e Filipe Camarão, por exemplo, um era Nativo, outro Africano.
Foram importantissimos na batalha dos Guarapes que expulsou de vez os Holandeses do Brasil.
Portugueses loiros de olhos azuis, não existem ?

"It is important to note that despite popular myth and modern depictions there are no historical writings nor evidence that Yasuke was ever granted the rank or title of samurai, he was never given a fief nor referred to as one in any writings. Most of our knowledge of his life comes from these messages written by missionaries and locals."

https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Yasuke&diff=1224155931&oldid=1224154715


"Yasuke (弥助 or 弥介) was a man, likely of African origin, who served as a servant and retainer to the Japanese daimyō Oda Nobunaga in 1581–1582, during the Sengoku period.[2] He was retained by the daimyō as a koshō (小姓, page) for a period of 15 months until Nobunaga's death in the Honnō-ji Incident.[3][4]"

Se pesquisassem um pouco facilmente descobririam que o Yasuke foi uma pessoa real e não passou de servente ou quiça o equivalente a um escudeiro. Isto sim.

Esta política de colocar minorias em posições de poder quando a realidade histórica não o é, é grave.
Tudo bem que se trata de um videojogo com carácter ficcional mas roça o ridiculo estarem a empurrar na narrativa um individuo de aparência africana juntamente com uma mulher como personagens principais no século 16 em pleno Japão Feudal, para agradar ao politicamente correto.

Existe um backlash enorme ao jogo e com razão.
Era bom que todos os que discordam votassem com a carteira e não adquirissem o jogo em pré-venda nem nos primeiros meses de lançamento.

Como history geek, não gosto de wokismos.
Mas aqui é um não-assunto, uma vez que estamos a falar de uma personagem real.
Está muito bem explicado no video as origens do Yasuke.
Um retainer ou um retentor é um samurai, a diferença é que os retainers eram samurais "free lance" ou seja não serviam um clã especifico.
Acho que se está a associar um retainer ao equivalente a um pajem na Europa, não tem nada a ver.
 
Tanto ruído sobre um não assunto. Aliás, acho que ser o Yasuke em vez de um samurai fiel a um clã até abre as portas a mais situações.

De qualquer forma, estou é curioso para ver como é o combate e se colocaram a stamina no lixo.

Essa é que está a ficar gasta,o ainda não terem feito um jogo só com uma personagem feminina. Acho que já é tarde/Ubi não tem tomates pra fazer pelo menos um AAA com a Shao Jun. Por isso é ver se aqueles malucos não tentam vender um homem como personagem principal de um jogo que vai ser acerca da caça ás bruxas no século 16 na Alemanha lol

Concordo. Quero dizer, fizeram no Assassin's Creed 3: Liberation, se bem que não sei se isso conta dado para que plataforma foi lançado e quando.

Estão a dizer que esta personagem não reflete a realidade mas eu lembro-me de ver um documentário há alguns anos, salvo erro no canal história, sobre um africano que se tornou samurai. Com esta polémica fui pesquisar e vi que há quem defenda que ele tornou-se mesmo samurai, outros negam, li também que houve um britânico e um francês que se tornaram samurais. Hoje em dia tudo dá polémica...

Correto, William Adams. Curiosamente, é o protagonista do primeiro Nioh.
 
lol .. onde chegámos. Realmente esta sociedade não tem mesmo onde gastar as suas energias e pegam em tudo e mais alguma coisa. Até a porra da personagem é discutida.
 
@Enchullibung

Mas isso impede-te de os jogar agora?
Jogos com mais de 10 anos, não vejo qualquer problema com isso, continuas a poder jogá-los offline, não?

________

Em relação à celeuma Yasuke, que importa se foi um samurai "a sério" (seja lá o que isso for)ou outra coisa qualquer? Os jogos apelam ao imaginário misturando realidade histórica (com muitas aspas) e narrativa ficcional. Sempre foi assim.

Preferia que tivessem mantido o modelo de escolha do Odyssey e que ambas as personagens fossem nativos (históricos ou não, não me faz diferença) mas não posso dizer que me tenha ficado desagradado, há ali muito potencial.

Incomodaram-me mais os "vikings africanos" no Valhalla como me incomodaria um "Sven" loiríssimo no Origins. Quebra a imersão. Compreendo que seja uma forma de inclusão, mas parece demasiado forçado, mesmo que acredite que seja complicado criar uma história puramente africana que seja comercialmente apelativa e viável. Agora aqui, acho normal que se estranhe, sobretudo quem não conhecer a personagem, mas acho bem mais estranho que se continue a criticar quando já se estabeleceu a existência histórica dele e sabendo que haverá outra personagem com a qual jogar. Há alternativa. Eu não peguei na Eivor nem no Alexios e não lhes senti a falta. Basta que se mantenham opcionais e não haverá grande coisa com que reclamar.

Aliás, a única coisa que me intriga - por ter ficado escaldado com o Valhalla - é a abordagem ao combate. Gosto de poder escolher a abordagem às missões livremente e adequar o skillset à minha forma de jogar, alternando entre o furtivo e o mais bélico, mas aqui parece haver uma diferenciação já pré estabelecida sobre o que cada personagem faz. Estou curioso para saber como é que vão abordar o combate e todo o sistema de equipamento/skills.

Discordo quando dizem que "não fizeram um jogo com uma personagem feminina", a Kassandra deu-nos essa oportunidade (e ainda bem, já que a alternativa era uma batata com olhos) e acho que se safou bem, embora a maioria tenha escolhido jogar com o Alexios. Houve - na minha opinião - um retrocesso no Valhalla com o sistema "é carne ou peixe? sim." e a salgalhada Eivor multiusos, mas tivesse sido esse o problema do jogo e estaríamos bem.

Já neste espero poder jogar com a Naoe a aviar porrada com todas as armas disponíveis. Idem se me der para jogar com o Yasuke. Preferia (e espero) não ser obrigado a intercalar entre ambos dependendo das missões, parecendo-me mais lógico que se possa transformar um e outro em ninjas ou samurais conforme o equipamento e skills escolhidos/preferidos.

Uma coisa é certa, gosto da temática e a ideia de termos um Japão feudal open world para explorar, com todos os pedacitos de história japonesa para aprender e, se não for pedir muito, uma ou duas :D sociedades secretas para infiltrar e destruir (à la Cult of Kosmos).


@TpTavares é uma discussão válida e este e o tópico para o fazer. Queres "gastar as tuas energias" e contribuir para a discussão ou é só para armar ao pingarelho?
 
Já gastei a minha energia a comentar que acho um absurdo.
Se este é o tópico válido para o fazer, aqui está ela.

O que se acha do meu comentário já parte da subjetividade de cada um.
 
Certo, mas comentar o jogo é que tá quieto. As personagens e restantes assuntos relacionados com o jogo são para serem aqui discutidos e é isso que se está a fazer.
Para críticas à sociedade em geral ou nesta situação em particular haverão outros tópicos - que se incentiva a ser utilizados - sobretudo quando nada se acrescenta, por falta de energia ou interesse, à discussão do tema principal deste.
 
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