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Metal Gear 2: Solid Snake [MGS Master Collection Vol. 1] (Nintendo Switch)
8.5/10

Retomei a minha jornada de jogar a série Metal Gear, após ter começado com MGS1 e MGS2 há dois anos atrás, e no ano passado ter jogado Metal Gear. Só que desta vez, em vez de jogar na MGS Legacy Collection na PS3, vou continuar na Nintendo Switch pela MGS Master Collection Vol 1. Dos jogos dessa coleção, faltava-me o Metal Gear 2: Solid Snake, que terminei hoje. E agora fica a faltar o Metal Gear Solid 3.

Metal Gear 2: Solid Snake passa-se 4 anos após os eventos de Metal Gear. Jogamos novamente como Solid Snake, onde a sua missão passa por entrar nas forças de Zanzibar Land, e salvar um biologista que foi raptado. Contudo, à medida que vai explorando, descobre que existe um novo Metal Gear: Metal Gear D. Cabe novamente a Solid Snake destruir o novo Metal Gear.

Este jogo tem uma história mais bem escrita que o primeiro. Nota-se logo desde o início do jogo, com uma introdução espetacular, quase como uma introdução de um filme. É de se notar que este é um jogo de 1990. Nota-se desde muito cedo na carreira de Kojima a sua paixão por cinema, e como ele acaba implementando essa paixão nos videojogos que ele esteve envolvido, mesmo que com limitações.

Relativamente à jogabilidade, é similar à jogabilidade do primeiro jogo. Contudo, com diversas novidades. É em Metal Gear 2: Solid Snake que introduzem o sistema de radar. Podemos ver no radar a nossa posição, e a posição de inimigos, mesmo em movimento. E podemos ver isso mesmo fora dos painéis onde nós não estamos, geralmente um painel a cada um dos lados. Isso faz com que haja mais imersividade no jogo, sendo que é necessário estar atento não só ao que está presente no ecrã de onde estamos, mas também ao que se passa no próximo ecrã. Também isso permitiu criar novos tipos de confrontos. Por exemplo, existe um boss que se chama Running Man (sim os bosses continuam a terem nomes ridículos), e a única coisa que esse boss faz é.... correr. O problema é que ele corre tão rápido que é impossível estarmos perto dele... e na sala onde o enfrentamos, começa a entrar gás tóxico que nos pode matar. A sala é composta por 4 ecrãs e nunca vemos o boss após a batalha começar. Basicamente a única forma de o derrotar é por colocar minas no chão, em locais onde sabemos que ele passa, precisamente porque pelo radar conseguimos saber qual o trajeto que ele costuma a fazer em cada sala. Outro confronto que com o radar ficou muito bom é quando enfrentamos o helicóptero Hind D. No primeiro Metal Gear, o Hind D também é um boss. Mas o helicóptero fica sempre no solo, e temos que plantar bombas C4 e depois remotamente explodir para danificar o helicóptero. Já aqui em Metal Gear 2: Solid Snake, o Hind D levanta voo e fica a disparar no ar contra o Solid Snake. Só há uma forma de o derrotar: por usar um Stinger Missle. No entanto, como é que podemos acetar com um Stinger Missle num helicóptero que está no ar, e nem no ecrã aparece? Por usarmos o radar. Com o Stinger Missle selecionado, aparece no radar uma mira que mostra a zona onde o míssil vai acertar. Depois é só fazer pontaria dependendo da posição de onde o Hind D esteja, e lançar o míssil. Até é possível acertar no Hind D sem ele estar no mesmo ecrã de onde esteja o Solid Snake. Aliás, esse até é o cenário ideal, uma vez que com o Hind D na mesma posição de radar de onde esteja o Snake, torna-se difícil usar o Stinger Missle e desviar das balas do Hind D. Ah, e também o radar é útil para detetar minas que estejam no terreno, com o uso de um detetor de minas. E se o Snake é visto por um soldado, o radar fica inativo enquanto os guardas ficarem me modo alerta, sendo necessário esperar que o modo alerta desapareça para o radar ficar novamente estabelecido.

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Por falar em guardas, eles sofreram melhorias. Com a implementação do radar, agora há guardas que fazem a sua patrulha fora de apenas 1 ecrã. No primeiro jogo, um guarda parecia que tinha um campo de visão em linha. Mas neste jogo, eles conseguem ter um campo de visão em 45 graus. E quando eles ficam parados, eles viram a cabeça para a esquerda e para a direita, podendo ver na diagonal. Também conseguem reagir ao som. Se usamos uma arma sem silenciador, causamos uma explosão, damos um murro numa parede, eles reagem ao som. Ou se andarmos num solo que faça barulho, eles reagem. Nessas situações, temos que gatinhar, algo que no primeiro jogo não era possível. É mais lento, mas podemos evitar barulhos. Também por podermos gatinhar, podemos passar por debaixo de alguns objetos como mesas, camas, veículos, e podemos nos esconder em zonas próprias. E também é por gatinhar que conseguimos retirar minas que estejam no terreno.

Relativamente ao transmissor, também sofreu melhorias. No primeiro jogo só víamos o Solid Snake sempre que usávamos o transceptor. Aqui, vemos o Solid Snake e uma imagem do personagem com quem falamos. E a arte de cada personagem está muito bem feita. O transceptor novamente funciona por frequência que temos que introduzir manualmente, mas após o primeiro uso fica registado. Contudo, há certos NPC's que depois nos dizem que mudam de frequência, e temos que voltar a mudar a frequência manualmente. Por vezes, o transceptor toca sozinho quando um NPC quer relatar alguma informação pertinente. Outras vezes, quando estamos numa situação específica, temos que entrar em contato com um NPC em específico para podermos ter apoio.

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O jogo tem alguns momentos que me deixaram impressionado. O jogo tem um sistema de código de toques, onde ao ouvirmos uma sequência de toques, temos que decifrar a mensagem. Na MGS Master Collection Vol. 1, vem uma tabela que nos diz como decifrar esse código. Geralmente usamos isso para aceder a novas frequências de transceptor. E por falar em novas frequências, o Metal Gear 2: Solid Snake foi o primeiro jogo da série que aplicou a ideia de termos que ir ao verso da caixa do jogo para verificar uma nova frequência de transceptor. E é algo que me apercebi à medida que ia jogando o jogo. Mais do que me apercebi quando joguei o primeiro Metal Gear. Há muitas cenas no Metal Gear 2: Solid Snake que acabem sendo replicadas no Metal Gear Solid. Por exemplo, quem já jogou MGS, sabe que existe um momento onde o Solid Snake está num elevador, que de repente para. E depois vem-se a ver que no elevador o Snake não está sozinho, mas sim tem lá soldados que estão camuflados, e cabe a ele derrotá-los. Bem, esse momento tem como origem um boss no Metal Gear 2: Solid Snake. Estamos num elevador que deve subir até ao andar 30. Mas quando chega ao andar 29, ele para. E de repente, aparecem 4 soldados no elevador, conhecidos como Four Horsemen. Outro exemplo: lembram-se no MGS, quando o Snake tem que subir muitos degraus, e está constantemente a ser perseguido por soldados? Também há um momento assim no Metal Gear 2: Solid Snake, onde temos que subir 10 andares num edifício, mas pelas escadas. E enquanto fazemos isso, estamos sempre a ser perseguidos por guardas, e pelo caminho até podem haver armadilhas. Dou só mais outro exemplo: lembram-se no MGS que temos um cartão que muda de forma conforme a temperatura? Temos que usar o cartão em temperatura ambiente, depois temos que fazer backtrack para uma sala quente para o mudar, voltar à sala de onde tem o PC para usar o cartão alterado, e depois voltar a fazer backtrack para uma sala fria para voltar a mudar o cartão. Bem, no Metal Gear 2: Solid Snake temos um crachá que se entrarmos numa sala quente, ele se transforma numa chave que dá para usar num cacifo. Mas se estivermos numa sala fria, o crachá transforma-se noutra chave que dá para abrir outro cacifo, este último um cacifo importante para aceder a um item crucial da história do jogo.

Esses exemplos (e outros) levam-me a pensar em quão similar Metal Gear 2: Solid Snake e Metal Gear Solid são. MGS também tem outras ideias implementadas como o boss do Psycho Mantis, e também tem características únicas, como o facto de ser o primeiro jogo da série com gráficos em 3D, permitindo um aspeto mais cinemático que o Metal Gear 2: Solid Snake, juntamente com vozes. Mas tal como aconteceu comigo após ter jogado Metal Gear, novamente chego à mesma conclusão após ter terminado o Metal Gear 2: Solid Snake: estes dois jogos estão muito à frente do seu tempo, e para mim, estes dois jogos merecem um remake, mais do que os restantes jogos da série.
Estou para breve receber o Super Mario RPG. Mas depois de o jogar e terminar, vou saltar logo para o Metal Gear Solid 3. Aparentemente, o melhor jogo da série.​
 
The Quarry (Series X) - 8/10

Devo dizer que fui para o jogo com as expectativas baixas, uma vez que a antologia Dark Pictures, na minha opinião, desceu de qualidade face ao Until Dawn. No entanto, como o apanhei numa boa promo, arrisquei.
Contudo, fiquei agradavelmente surpreendido, o jogo agarrou-me bastante, talvez pela temática da história, que não vou revelar aqui para não dar spoilers a quem não jogou.
Para quem conhece os jogos da Supermassive, sabe o tipo de jogabilidade que vai encontrar, não há muito a falar sobre isto. O que define os jogos deles é a história, como ela é contada e todo o mistério envolvente.
Na minha opinião, este é o melhor trabalho da produtora desde o Until Dawn em 2015, conseguiram criar uma boa experiência, sem recorrer a uma história com demasiados clichés.

Dead Space Remake (Series X Gamepass) - 9.5/10

Fui para o jogo com apenas algumas lembranças do original. Joguei-o em 2008 e por isso após tantos anos, haviam coisas que já se tinham evaporado, embora com o decorrer do jogo, muitas delas foram vindo à mente.
Gostei muito de voltar a este mundo e reviver de novo a experiência, agora com grafismo melhorado e a 60fps, que fazem uma enorme diferença.
Em termos de jogabilidade, há melhoramentos face ao original, nomeadamente nos controlos mais responsivos, embora ainda se sinta o peso da personagem, como aliás deve ser.
O jogo consegue criar verdadeiros momentos de tensão e qualquer ruido nos faz ficar em alerta. A atmosfera é sem duvida um dos pontos fortes, e por isso recomendo jogar de headphones, para a absorção no mundo ser total.
Foi sem dúvida um dos jogos que mais gozo me deu jogar este ano, é um jogo extremamente bem construído e o original é um marco nos jogos de terror. Este remake só veio melhorar o que já era bom.
 
XSX- Jusant- 4/10
O jogo tem um ambiente e uma OST fantástica, os gráficos cartoonizados são muito bons apesar de em algumas zonas haver muitas quebras de FPS.
A história é básica e não me cativou, alem de que é contada toda por documentos, o que não me agradou.
Num jogo em que não há combate nem grandes mecânicas, a história deveria ser o ponto forte e não é.

XSX- Dead Space Remake- 7.5/10
Passei o jogo na semana do Halloween e andei até agora a pensar em que nota dar. O jogo em nada me assustou, em nenhum momento senti que precisava de pausar pela adrenalina. Os gráficos são lindos, o ambiente é incrível, o som é excepcional e o gameplay muito interessante, com combate e puzzles desafiadores.
Quanto á história, achei um bocado seca, basicamente não há nada que corra bem, a personagem é literalmente um one-man-army e um handy-man também 😂 o plot estava na cara desde início e isso foi o que mais me desiludiu.
Uma opinião que é muito contrária às demais e talvez jogos de terror espacial não sejam aquilo que faz o meu coração acelerar.
 
- Dead Space Remake (Xbox Series X) - 8.5/10
Ora joguei o original na altura que saiu, e como tal, pouca coisa me recordava do jogo, o que por um lado foi positivo.
Atmosfera e cenários estão muito bem conseguidos e sem dúvida que é um marco no género. Joguei em médio e até estava a começar um NG+, mas acho que não... tenho muita coisa para jogar pendurada lol.

- God of War (2018) (PC) - 8/10
Inicialmente fiquei reticente quando percebi que iria ter que andar a fazer backtracking ou lá como se diz, mas aos poucos lá fui gostando cada vez mais do jogo e isso deixou de incomodar tanto. No geral fiquei bastante satisfeito com o jogo e a história e espero poder jogar o God of War Ragnarök no pc também hehe.
 
...
Agora estou de volta do Muramasa: The Demon Blade e tenho gostado muito. Alguém que dê um bom budget à Vanillaware, que os jogos deles são sempre de grande qualidade. Também ando a revisitar o Super Mario Odyssey. A ver se depois me lembro de passar por aqui para deixar uma review de ambos.

Muito tempo depois, lá volto a postar aqui.
2023 foi um ano em que decidi terminar/revisitar muitos títulos já com alguns anos:

Começando pelos 2 jogos que tinha falado anteriormente:

Super Mario Odyssey - 9/10: uma excelente aventura do Mario com imensa criatividade. Ainda perdi algum tempo no post-game, mas acabei por me fartar e não achei que as rewards (tirando os 2 mundos desbloqueados) valessem a pena. Acho que continuo a preferir os 2 Galaxy (tenho que os revisitar), mas é um jogo mais que recomendado.

Muramasa: The Demon Blade - 9/10:
Creio que continua a ser o meu jogo preferido na Vanillaware. O combate é repetitivo, mas viciante. A arte é absolutamente fenomenal. A OST enquadra-se muito bem com a temática do jogo.
Gostei de termos diferentes bosses/caminhos/finais com os 2 protagonistas. O grinding para o true ending é que é completamente desnecessário.

E seguindo para os restantes (vou ordenar por nota, para me facilitar a vida):

God of War: Ragnarok - 9.5/10
Finalmente platinado. Melhorou em quase todos os aspectos face ao anterior. Uma muito maior variedade de inimigos e bosses, mais possibilidades de builds com diferentes armaduras e combinações entre as 3 armas e escudos. Em termos de história, a certa altura o pacing podia ter sido melhor (e houvesse mais ambição, toda aquela sequência anterior à batalha final poderia ter sido bem mais épica), mas prendeu-me e fez-me importar com as várias personagens. O desenvolvimento do Kratos é incrível. No que toca ao post game, as batalhas com os Bersekers e a Queen Valkyrie foram muito porreiras. A Santa Monica que continue com o excelente trabalho.

Expansão Iki Island (Ghost of Tsushima) - 9/10
Uma expansão para um dos meus jogos favoritos da geração passada. A direção de arte continua fantástica e gosto imenso do gameplay. Poderiam ter adicionado mais algumas mecânicas ou skills, mas gostei da história e dos novos cenários. As sidequets foram poucas e até se fizeram bem (apesar de só 1 Mythic Tale). No jogo principal abusaram em sidequests sem quase nenhum interesse, apesar de terem várias bem porreiras (Mythic Tales e os contos das personagens). Resumindo, cumpriu e estou mais que pronto para uma sequela.
Só deixo 1 nota para o modo online, Legends, que também foi expandido, mas não perdi muito mais tempo com ele.

Crash Team Racing Nitro-Fueled - 8.5/10
No que toca a "kart racing" é um dos meus jogos favoritos (juntamente com os Mario Kart). Em termos de gameplay acho que é mesmo capaz de ser o meu preferido. Muito divertido e o modo online ainda tem muita actividade. Juntarem todas as pistas do original + o Crash Nitro Kart da PS2 e ainda umas quantas novas foi uma "bela jogada". Remake mais que aprovado.

Honkai: Star Rail - 8.5/10 (até ao momento)
Tem sido um vício. Gostei muito do combate turn-based e das várias mecânicas das diferentes personagens. Já limpei toda a história até ao momento e tem sido porreiro (apesar de ter muito conteúdo para encher palha pelo meio). Os bosses finais de cada região são sempre épicos. A OST é muito porreira também. Os eventos têm sido bem divertidos e diversificados. Teve-se uma espécie de Pokémon/Digimon em que lutávamos com as criaturas (com movesets completamente distintos) que normalmente combatemos e equipávamos com chips com diferentes efeitos, uma arena de batalha noutro evento, um simulador de gestão (à Yakuza) noutro, etc...
O post game podia ser melhor, mas honestamente, o jogo apesar de ter um budget bem mais modesto, está me a prender mais que o Genshin. Ter muitas melhorias como: acumular energia dos dias em que não jogamos, poder revisitar eventos anteriores (mesmo sem os ter passado), farm mais rápido e eficiente e por aí adiante, também ajuda muito. Pode passar-se apenas 1 vez por semana no jogo e não perder praticamente nada.

Detroit: Become Human - 8/10
Mais um que nunca tinha acabado. Após o terminar, ainda andei a experimentar fazer vários endings e gostei da criatividade da QD neste título. Bem superior a todos os anteriores. Em qualidade gráfica e gameplay é incomparável e a narrativa também me conseguiu prender.

Sayonara Wild Hearts - 8/10
Dos indies mais criativos e "mind *****" que me recordo. É mais um rythm game que outra coisa, mas gostei imenso da arte e OST.
Vale a pena experimentá-lo.

Klonoa (Remake do 1º na Wii) - 8/10
O jogo continua a ter aquele ambiente fantástico e muito acolhedor, mas a história é bem mais infatilizada do que me recordava. Creio que neste remake a alteraram ligeiramente, mas tinha ideia de me ter deixado uma impressão bem mais forte da 1ª vez que o joguei. O gameplay é muito bom, mas nada que reinvente o género.
Vou revisitar o remaster do 2º título. A ver se é tão bom como me recordava.

Sonic Advance 2 - 8/10
Foi muito porreiro repassá-lo após todos estes anos. É o meu preferido da trilogia (ainda vou revisitar o 3º, mas lembro-me que o achava inferior a este). Jogabilidade fluída e ação rápida (como se quer num Sonic), uma boa OST. Tirando 1 dos stages que tinha um design mais manhoso, é um jogo muito bem conseguido (ainda por cima para a plataforma que era). Comprava uma coleção com os 3 títulos, sem dúvida alguma.

Rise of the Tomb Raider - 7.5/10 + DLCs (Baba Yaga - 6/10 + Croft Manor - 6/10)
Gostei mais do 1º título da nova trilogia. Tirando os gráficos, pouco melhorou (alguns aspectos no gameplay até pioraram). A história continua fraca (algo que me parece comum em todos os jogos da trilogia) e honestamente foi um pouco a custo que o terminei. As personagens, tirando a Lara, não têm qualquer ponta de carisma.
Felizmente, acho sempre piada às Challenge Tombs, por isso até sou bem capaz de gostar mais do 3º título, que também está aqui para ser passado há imenso tempo. Tem alguns bons momentos, mas esperava mais do jogo.

Alan Wake Remastered - 7.5/10 + DLCs (The Signal - 6/10 + DLC The Writer - 7.5/10)
Até gostei da experiência, mas depois de anos a ouvir falar do jogo como uma obra-prima, acabo por ficar desiludido. O gameplay está datado e para mim aquela parte final da história é muito sem graça. A atmosfera é de longe o melhor do jogo.
O 1º DLC é uma perda de tempo (alguns momentos mais para o terror, mas não passa disso), já o 2º gostei. Muito criativo, apesar de inconclusivo (mas com a sequela a sair, também não é nenhum problema).

Sonic Advance - 7/10
Inferior em praticamente todos os aspectos em relação à sequela, mas não deixa de ser um bom jogo.

Call of Duty: WWII - 7/10
No início do ano fui só passar a campanha e fazer umas partidas no online para o desinstalar da consola e passar para outro.
A campanha até acabou por ser bem conseguida. Nada de revolucionário, mas cumpriu. Apesar de clichê, gostei do final.

Black Rock Shooter: The Game - 6.5/10:
Um misto entre action e turn based RPG (um bocado à FFXIII). O combate até estava engraçado, com bons gráficos para altura e para a consola (PSP), mas a história acaba por ser uma completa desilusão. O final foi apressado e sem grande sentido.

Pokémon Sun - 6.5/10: 6 anos depois lá voltei a pegar nisto para acabar a história e post game. Dos piores Pokémons que me recordo. A ideia de deixarmos de ter HM slaves foi boa, mas tudo o resto, não me fascinou. Preferi bem mais a abordagem no Y e AS/OR.
A ver se agora acabo o Sword, mas a paciência é muito pouca.

Yu-Gi-Oh! 5D's Wheelie Breakers - 5/10
Apesar da ideia ser engraçada (duelos nas motos), é um jogo fraco, com um rubberband effect mais que evidente. Ter que passá-lo várias vezes para desbloquear mais cartas e personagens só piora a situação. Até dá algum gozo finalmente derrotar um oponente que parecia impossível, mas os defeitos são demasiados para dar uma nota superior a esta. Não recomendo.


Deixo uma nota para o Tekken 7 (muitas horas no online) e 6 (revisitei o modo história e online com uns amigos). Mal posso esperar pelo próximo.

Agora a ver se continuo a limpar o backlog do plus, que no próximo ano acaba e não estou a pensar renovar.
Também quero passar a expansão do Horizon FW e a ver se arranjo o novo Spider-man (mas ainda tenho o Miles para terminar).
 
Última edição:
Rise of the Tomb Raider - 7.5/10 + DLCs (Baba Yaga - 6/10 + Croft Manor - 6/10)
Gostei mais do 1º título. Tirando os gráficos, pouco melhorou (alguns aspectos no gameplay até pioraram). A história continua fraca (algo que me parece comum em todos os jogos da trilogia) e honestamente foi a custo que o terminei. As personagens, tirando a Lara, não têm qualquer ponta dee carisma. Felizmente, acho sempre piada às Challenge Tombs, por isso até sou bem capaz de gostar mais do 3º título, que também está aqui para ser passado há imenso tempo.

Eu ainda não joguei o 3º titulo, porque além de ser um pouco mais do mesmo ( no mau e bom sentido) a nivel de desenvolvimento da personagem da Lara foi assim para o fracote.
Ao ponto ( e penso não ser spoiler) que a mesma se torna execrável.
 
Eu ainda não joguei o 3º titulo, porque além de ser um pouco mais do mesmo ( no mau e bom sentido) a nivel de desenvolvimento da personagem da Lara foi assim para o fracote.
Ao ponto ( e penso não ser spoiler) que a mesma se torna execrável.

Eu gostava dos Tomb Raiders anteriores a esta trilogia e acho que o reboot era necessário e até acabou por ser bem conseguido (e foi um sucesso, visto que os 3 jogos em conjunto venderam 35/40M de cópias, se não estou em erro).
Apesar da grande inspiração nos Uncharteds (que também se inspiraram nesta série), o Tomb Raider de 2013 foi um belo jogo (com as suas diferenças, de forma a não ser um mero clone) e deixou-me com vontade de pegar nos restantes, mas o Rise acabou por ser uma desilusão. Consegue ter bons momentos, mas devo ter pegado nele várias vezes ao longo dos anos até finalmente o ter conseguido terminar. A ver se o Shadow of the Tomb Raider é uma melhor experiência.
Quanto à história, é fraca, não há muito mais a dizer. As personagens não são nada memoráveis e têm 0 carisma. O gameplay, setpieces e as tombs é que fazem a experiência.
 
@Sakonji

O melhor amigo da Lara, Jonah, é um grande personagem. Preocupa-se com a Lara e é sem dúvida um bom personagem na trilogia. Não concordo quando dizes que os personagens têm falta de carisma e que não são memoráveis, mesmo excetuando a Lara.
 
Eu por acaso concordo. O Jonah existir ou não era a mesma coisa. Era o cozinheiro que agora se tornou aventureiro. Ele funciona como a "consciência" dela às vezes, e é pouco mais do que isso. Apareceu assim do nada no 2º jogo porque sobreviveu do primeiro, mas era umas das personagens mais vulgares. Sinceramente preferia 1000 vezes o Roth do primeiro.
E fiquei um bocado triste que no segundo não continuaram a evolução da personagem da Lara. Aliás, até parece ter retrocedido. No 1º vez uma evolução do início ao fim, e no 2º é sempre o mesmo...
 
@Kuchiki Byakuya

No primeiro jogo conheceram-se durante a viagem, no terceiro o Jonah tem relevância, aliás há lá uma parte em que a Lara faz de tudo para o salvar.
É o principal amigo da Lara na trilogia e é um personagem importante, não acho que seja irrelevante.
 
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Baldurs Gate 3
8/10



A história é boa, acima do genérico evento do fim do mundo como costuma ser nas histórias de fantasia, mas mesmo assim não deixa de ser um.

Companheiros são funcionais. Os melhores são mesmo os alinhados com o “mal”, os bonzinhos são um tédio completo. Mas interações entre os mesmos torna a viagem em conjunto um pouco mais divertida.

Nada divertido é alguns deles estarem constantemente a tentar saltar-te à espinha. Pela milésima vez eu não quero ter sexo contigo personagem X cujo eu nunca usei no meu grupo. Sei que isto é mais orientado a jovens que pensam em sexo 100 milhões de vezes ao dia, mas acho que às vezes se torna um pouco ridículo, parece um simulador de porno.

A exploração é interessante e recompensadora assim como o combate que se consegue manter fresco quase até ao final. Só peca por não terem implementado os níveis 13-20.

O jogo tem grande rejogabilidade pois o número de interações entre raças, carreiras e quests é provavelmente a maior de sempre em qualquer videojogo.

O voice acting é bom apesar de a escrita deixar um pouco a desejar em algumas situações.

O jogo tem bastante humor principalmente no que diz respeito a interações com animais e não é difícil sacar umas gargalhadas ao falar com eles.

“Xavier, get behind Mummy!” 😆



Mas este jogo não é livre de problemas:

Não existe um manual decente para jogar isto. Os balões de ajuda são medíocres e a Larian simplesmente espera que as pessoas procurem as regras do DnD5E que podem ter sido implementadas ou não no jogo.

Não existe maneira de planear as nossas personagens porque não se consegue saber o que a carreira escolhida para a nossa personagem nos irá trazer no futuro.

A UI é lenta e não há pause.

A gestão de inventário é simplesmente atroz. Isto rapidamente escala para um “mini-jogo” em que se perde horas a tentar encontrar equipamentos ou organizar artigos para vender. É um verdadeiro simulador de fiel de armazém.

Trocar de membros de equipa é aborrecido assim como aceder ao inventário dos mesmos.

As vezes o jogo crasha e o sistema faz reset aos balões de ajuda, que mesmo depois de desabilitados na UI insistem em aparecer.

Sempre que vem um patch muitas das opções configuradas manualmente voltam ao estado default.

Por falar em patches, mesmo após 4 desses o jogo continua extremamente buggy principalmente o ato 3 que em alguma zonas roça o injogável.

A AI dos companheiros é um pouco burrinha, muitas vezes fica presa em nada ou esquece-se de seguir o líder.

Parece uma skin em cima do Divinity Original Sin e em muitos aspetos o é porque a reutilização de assets dos jogos anterior da Larian está por todo lado.

E para quem jogou os outros BG vai encontra muitas inconsistências, retcons ou simplesmente fan-service que roça a mediocridade.



Acho o BG3 um bom jogo no geral se conseguirem tolerar ou dar a volta a alguns problemas apresentados por mim, mas não a obra de arte apregoada por esse mundo fora.

Espero que tenham feito um bom dinheiro com isto pois acho que o Divinity Engine já deu o que tinha a dar e eles precisam desesperadamente de contratar engenheiros de topo que criem algo de raiz ou então traga estabilidade ao produto.

A falta de estabilidade e de features QoL é o que realmente puxa este jogo um bocado para baixo e se tivessem investido mais em controlo de qualidade em vez de 500 configurações de genitais ou voice actors famosos o produto final teria sido facilmente um 9/10 ou melhor.

Ainda assim por 60/70€ deve ser dos melhores AAA que conseguem comprar neste momento e que vos garante centenas de horas de diversão. Uma relação qualidade/preço/horas de jogo imbatível.
 
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Alan Wake 2 (Xbox Series X)
9 / 10

Terminei esta obra prima hoje e que grande jogo meus senhores. Sempre fui fã da Remedy, adorei Control, dos meus jogos favoritos de sempre mas este consegue estar noutro patamar.

Começando pelos gráficos, joguei em modo Performance e sinceramente achei os gráficos excelentes, muito bons tendo em conta que estamos a jogar numa consola. Isto num PC de topo deve ficar qualquer coisa mas nas consolas está mais que óptimo.

Jogabilidade está no ponto, diria que comparando com os lançamentos mais recentes da Remedy, Control e Quantum Break, este é claramente o melhor, mantendo os princípios básicos do primeiro jogo, como é o caso da lanterna que tem um papel importante para derrotar os inimigos. O feeling das armas está muito bom também.

Sobre a história, sem entrar em grandes spoilers, o final é excelente,
mas deixa imensas duvidas no ar (à boa moda da Remedy) que espero que sejam esclarecidas num futuro DLC! Não me apetecia esperar mais não sei quantos anos por uma sequela e saber o que aconteceu verdadeiramente ao Alan e os restantes personagens!

Como o Alan diz no final...
It's not a Loop, it's a Spiral

Para quem é fã (como eu) do universo remedy é um prazer ver as inúmeras referências e personagens de outros jogos como Max Payne, Quantum Break e acima de tudo Control com o FBC a ter imenso destaque neste jogo.

Em jeito de conclusão, seguramente dos meus jogos do ano, se gostam de jogos com uma boa história e mistério que vos mantém agarrados não deixem de jogar Alan Wake 2.
 
Última edição pelo moderador:
Assassin's Creed Valhalla - Xbox Series X

Nunca tinha jogado nenhum AC porque era um jogo que não me despertava interesse, e quando lia que era jogo para muitas horas menos interesse havia. Mas quando saiu o Valhalla fiquei com interesse por se basear nos Vikings, por isso esperei por um bom preço e lá avancei.

O jogo despertou-me interesse desde o início, bons gráficos, boa jogabilidade, uma gigantesca árvore de habilidades e estava curioso por saber o que se ia passar ao longo da narrativa.

Vê-se logo de início que o jogo é gigantesco e por isso nem perdi muito tempo nas missões secundárias nem em invasões, foi praticamente só história principal... E chegou a um ponto que era tudo mais do mesmo... É um jogo muito bom mas que acho que é grande só porque sim!

Terminei as alianças todas e estava tão farto que encostei o jogo. Voltei passados uns 6 meses para terminar de limpar os "assassinos" (sei que tem outro nome mas agora não me recordo) e como já tinha desenjoado até gostei.

No geral foi um jogo que gostei muito... Mas peca por ser grande só porque sim. Acho que deviam fazer a história principal mais curta e carregar o jogo de histórias secundárias mais interessantes. Sei que o AC Mirage é mais curto e por isso estou muito interessado em jogá-lo, quando o apanhar numa boa promoção avanço.

Nota: 7/10
 
Assassin's Creed Valhalla - Xbox Series X

Nunca tinha jogado nenhum AC porque era um jogo que não me despertava interesse, e quando lia que era jogo para muitas horas menos interesse havia. Mas quando saiu o Valhalla fiquei com interesse por se basear nos Vikings, por isso esperei por um bom preço e lá avancei.

O jogo despertou-me interesse desde o início, bons gráficos, boa jogabilidade, uma gigantesca árvore de habilidades e estava curioso por saber o que se ia passar ao longo da narrativa.

Vê-se logo de início que o jogo é gigantesco e por isso nem perdi muito tempo nas missões secundárias nem em invasões, foi praticamente só história principal... E chegou a um ponto que era tudo mais do mesmo... É um jogo muito bom mas que acho que é grande só porque sim!

Terminei as alianças todas e estava tão farto que encostei o jogo. Voltei passados uns 6 meses para terminar de limpar os "assassinos" (sei que tem outro nome mas agora não me recordo) e como já tinha desenjoado até gostei.

No geral foi um jogo que gostei muito... Mas peca por ser grande só porque sim. Acho que deviam fazer a história principal mais curta e carregar o jogo de histórias secundárias mais interessantes. Sei que o AC Mirage é mais curto e por isso estou muito interessado em jogá-lo, quando o apanhar numa boa promoção avanço.

Nota: 7/10

Quiseram transformar o jogo num conjunto de pequenas histórias e eventos
Não é que a ideia tenha sido má, mas a maneira como fizeram é que não foi grande coisa.
Não houve uma história que se destacasse, o que é pena porque isto bem feito era uma grande ode a algumas histórias do folclore Europeu.
Há lá uma ou outra história sobre a origem do Halloween e do Natal, por exemplo.
 
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Hogs of War
7/10

Um jogo que certamente passou ao lado de imensa gente mas que muita gente jogou a demo e achou engraçado. Eu fui um desses e durante anos procurei o jogo para a minha coleção para o poder jogar, mas o jogo tornou-se caro com o passar dos anos. Felizmente consegui adquirir um para a minha coleção e finalmente jogar.

Este jogo é basicamente um Worms mas com Porcos e em 3D num campo aberto. Um jogo de estratégia por turnos onde podemos usar várias armas para eliminar os inimigos.
Por cada vitória ganha-se um ponto para promover um soldado com uma categoria, por exemplo de sniper. Esse soldado depois além das armas normais tem uma sniper. O problema é se esse soldado morrer em combate ficamos sem ele para sempre.
O jogo é bem divertido e achei muito básico, e ainda bem porque na altura da PS1 não haviam muitos guias e saber inglês não era para toda gente, e este jogo facilitava muito porque nos combates não é necessário andar a ler nada.

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Destruction Derby
6/10

Destruction Derby deve ter sido dos primeiros jogos que joguei na PS1 em casa de um amigo meu. O jogo na altura era divertido e a gente ria-se imenso em destruir os carros todos. Agora 28 anos depois já não tem assim tanta piada, os carros ao destruírem-se só se vê pixeis a saltar por todo o ecrã, jogar no d-pad custa um bocado porque ja está muito datado.
O jogo ainda diverte e dá para passar umas horas a fazer uma campeonatos, as pistas são quase sempre iguais mas vão mudando algumas curvas e já parece uma nova.
E temos um jogo de corridas onde temos um comentador que está sempre alegre a comentar as corridas.
 
Alan Wake 2 - Xbox Series X

Joguei ao primeiro jogo quando comprei a Xbox e foi jogo que não achei nada de especial. Não estava a pensar comprar o 2, mas com as excelentes análises e como consegui arranjar o jogo a 35€ na store da Islândia lá aproveitei.

O que posso dizer do jogo? É um jogo incrível! Gráficos brutais, história brutal, o jogo começa tem um ritmo lento (até cheguei a adormecer a jogar, mas foi à noite após dia de trabalho), mas nunca se torna aborrecido... Com o passar do tempo parece que vai ficando cada vez melhor... Não sei muito o que dizer sobre o jogo além de dizer que é um dos melhores jogos que já joguei... Muito muito muito bom mesmo!

Este ano joguei ao Zelda e disse que seria o GOTY, depois joguei ao Starfield e disse que para mim foi o meu GOTY, joguei ao Mario Wonder e considerei perfeito para o tipo de jogo que é... Agora após Alan Wake 2... Nem coloco a questão de ser o meu GOTY de 2023, a questão é se é o meu GOTDecade!

Só espero que a HBO pegue nisto e faça uma série com a mesma qualidade que fez com The Last of us.. quem não joga videojogos merece conhecer esta obra incrível!

Nota: 15/10 😂
 
Spirit of The North - 7/10 (Series S Game Pass)

Já há algum tempo que não jogava um indie, por isso decidi dar uma oportunidade a este título. Basicamente é um jogo de exploração com alguns elementos de plataformer.

A premissa até não é má, mas infelizmente acaba por ser curto em vários aspetos. O mundo é bastante vazio em coisas para explorar, falta diversidade com o que se pode interagir e a jogabilidade é pouco refinada. Desde alguns glitches, a ficarmos empacados em coisas que não devíamos, saltos muito próximos das extremidades não serem detetados... há de tudo um pouco.

Também tem quebras de framerate em vários momentos, embora o jogo diga que está otimizado para Series X/S e a versão do Game Pass é a Enhanced.

Contudo, quem se conseguir abstrair disso, é um jogo ideal para desanuviar após jogar algo intenso. É relaxante, os poucos puzzles que existem são extremamente fáceis, tem uma banda sonora muito boa e paisagens bonitas. Outra mais valia são as habilidades que se vão desbloqueando, porque ajudam a tornar as coisas menos monótonas.

Em suma, o ponto forte deste jogo é mesmo podermos explorar as belas paisagens em companhia da sua excelente banda sonora. Sugiro darem uma oportunidade, até porque, é um jogo relativamente curto (6~7 horas).
 
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