Partilha O último jogo

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Gostei tanto do primeiro que resolvi experimentar o segundo.
Se por um lado nota-se bastantes melhorias tanto a nivel grafico como de jogabilidade.
Por outro é mais do mesmo no bom e no mau sentido.

Foi bem aproveitado o que de bom havia num antecessor, temos uma Lara mais bonita graficamente assim como mais madura.
Nota-se uma clara evolução da personagem do primeiro titulo para este.
Assim como a jogabilidade onde Lara consegue ter novos truques, aproveitando a excelente adição do arco que vem do antecessor.
Os niveis e áreas de jogo também estão mais extensas e com mais collectibles e tumulos para explorar.
Onde o desafio também é maior tanto a localizar os collectibles como a resolver os tumulos.
Mas vale a pena, pois somos recompensados por isso seja através de xp points ou de skills exclusivas.

O lado mau é que a narrativa parece um pouco semelhante à primeira no que a termos de estrutura diz respeito.

Um acidente que faz a personagem estar perdida num local remoto.
Um artefacto com poderes sobrenaturais
O mau da fita que quer esse artefacto
Criaturas sobrenaturais a guardar esse mesmo artefacto
Ultima batalha meio meh

Mas ainda assim gostei, a mudança de paisagens, desta vez um misto de terras quentes e geladas em detrimento da selva foi bem vindo. Com algumas cinemáticas bastante boas.
A par do excelente equilibrio entre acção e exploração.

Apesar de algumas semelhanças com o primeiro no que a narrativa diz respeito.
Não deixa de ser um excelente jogo, que proporciona açcão, adrenalina e desafio.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 9/10

EDIT:
Só uma achega para falar sobre os dois dlcs Baba Yaga e Blood Ties.

Gostei ambos, o primeiro mais virado para a acção e o segundo mais virado para a exploração.
Este ultimo foi o meu preferido, é muito bom explorar a mansão dos Croft e descobrir os documentos e reliquias sobre o passado da familia.
Há lá cartas e diários que são duma escrita fenomenal.
 
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Metal Gear
8/10
Metal Gear 2: Solid Snake 10/10

Foi em 1987 que saiu o primeiro Metal Gear, o primeiro jogo de Hideo Kojima. Aqui se iniciou o que seria uma das maiores sagas de sempre e uma inspiração para os jogos de stealth.
O jogo é curto comparado com os dias de hoje, mas com vários quebra cabeças para conseguir progredir no jogo. A jogabilidade não é das melhores e tem algumas limitações, coisas que foram evoluindo nos futuros jogos da série.
Com vários bosses destaco sem dúvida os combates com o Metal Gear e o Big Boss.

Metal Gear 2: Solid Snake acontece 3 anos após os incidentes de Metal Gear, e Solid Snake continua a ser o protagonista.
Este jogo é uma grande evolução do primeiro jogo, com várias adições que viriam marcar a saga.
Desde Snake poder rastejar e esconder-se debaixo de veículos ou condutas, a implementação de radar e câmaras de vigilância, os itens estarem bem mais organizados no inventário e um codec muito mais funcional.
Este jogo é puro stealth, adorei o jogo mesmo 33 anos depois do seu lançamento. O jogo tem grandes pormenores como um dos codecs estar na capa de trás do jogo original, desde ter cuidado com o chão de alguns sítios para não fazer barulho e não alertar os guardas ou até mesmo ter de equipar uma ration específica para conseguir atrair uma pomba. Isto é tudo a genialidade de Hideo Kojima.
 
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@Rubenzito

Parabéns pela tua dedicação. Após jogar aos jogos vens sempre aqui e bem fazer um resumo das tuas experiências. 👍
Tens de jogar ao 3o, o Shadow of The Tomb Raider agora e para o ano que vem tens outra trilogia.
 
@Rubenzito

Parabéns pela tua dedicação. Após jogar aos jogos vens sempre aqui e bem fazer um resumo das tuas experiências. 👍
Tens de jogar ao 3o, o Shadow of The Tomb Raider agora e para o ano que vem tens outra trilogia.

Olha, isto tem dias, ás vezes estou inspirado outras vezes não :D.

Por exemplo, neste foi o caso, mal o acabei de jogar vim logo escrever aqui.
Noutros só venho muito tempo depois.
Ás vezes as reviews estão bem escritas outras vezes nem por isso.

Sobre o 3º não ouvi falar muito bem dele, e além disso quero agora fazer uma pausa da Lara.
Tenho uma tradição de gaming Natalicia onde costumo jogar sempre algum jogo da Lego :P.
Mas sinceramente não sei o que jogar este ano.
O do Hobit esteve em promoção há uns tempos e não aproveitei.
Geralmente costumo jogar os do Harry Potter, mas este ano queria experimentar outros.
 
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Alan Wake 2 (PC) - 10/10

13 anos depois do lançamento original do jogo Alan Wake, surge a tão esperada sequela que prometeu desvendar o que significava aquela misteriosa frase cliffhanger - "It´s not a lake - It´s an Ocean!". Sabendo que os jogos de suspense e horror são um dos géneros que mais aprecio, foi com uma enorme expetativa que "mergulhei" neste jogo para desvendar o desenrolar da história. E que viagem inesperada me esperava.
Na essência, este jogo conta a história de Alan Wake, preso numa dimensão alternativa da qual procura escapar, através da escrita de uma história a incluir uma agente do FBI - Saga Anderson, a chave para conseguir escapar desta prisão mental retorcida e cheia de sombras medonhas e sustos escondidos.
É assim, com a possibilidade em termos de jogabilidade de alternar entre os 2 personagens, seja em pontos da história pre-determinados, seja noutros momentos de mudança livre na opção a tomar pela história de Alan Wake ou pela história de Saga Anderson que se interconectam, que vamos progredindo no argumento de modo a desvendar o seu final, o qual se espera tenha uma conclusão positiva... mas em Alan Wake 2, a realidade não é o que parece e nem sempre o caminho revelado é aquele que devemos optar por seguir.
O jogo assenta numa jogabilidade survival horror e na prática tem 2 estilos mais ou menos diferenciados, conforme estejamos na pele de Alan Wake ou de Saga, sendo esta última mais tradicional na jogabilidade, numa investigação por locais medonhos ou através de Alna Wake que segue o desvendar de uma história bastante mais "louca" e retorcida. São 2 estilos que se complementam muito bem e que dão o tom durante todo o jogo, envolvendo-nos de modo muito harmonizado e complementando muito bem a sensação de opressão e susto que nos pode surpreender a qualquer momento, seja de modo subtil, seja com uns scary jumps que não aconselho a jogadores mais sensíveis ou com problemas cardíacos.
Durante as 22 horas que demorei a concluir o jogo, mandei uns valente saltos, nalguns momentos, pois como jogo no escuro e de headphones, o efeito era exacerbado e resultou muito bem na sensação que se espera num survival horror bem implementado.
Com a história e jogabilidade na terceira pessoa, tradicional em títulos do género, temos acesso a uma variedade de armas que vamos desbloqueado e ao uso da flashlight que permite utilizar a luz, uma verdadeira inimiga dos seres que nos querem assombrar. É também pelo uso da luz que podemos interagir com o ambiente e alterar a dimensão e disposição dos espaços e acessos. Tudo muito bem implementado e relativamente intuitivo, mesmo que, em alguns momentos, sejamos confrontados com a dúvida na opção a tomar para conseguir progredir no cenário. Do mesmo modo, em ambos os personagens temos acesso ao Mind Place de ambos que serve de um menu 3D interativo onde vamos desvendando as pistas, revelando profiles, locais de interesse no mapa. É naquele Mind Place, que podemos aceder a qualquer momento, que temos um momento de alguma paz e podemos refletir sobre as escolhas e pistas que vamos desvendando.
Em termos técnico o jogo é de uma excelência irrepreensível. Utilizando as técnicas mais modernas com Ray Reconstruction, DLSS 3.5; framegeneration; etc, o jogo potencia uma qualidade gráfica simplesmente espetacular, em 4k a 90-110fps, na minha RTX 4090 e em certos momentos a ter um aspeto visual e de luz que nunca encontrei, até ao momento, noutros jogos. Recomendo absolutamente este título para quem quiser uma placa gráfica recente. É um showcase a vários níveis.
Em suma, este é um excelente jogo, que considero simplemente sublime, tornando-se, até ao momento no meu jogo do ano, mesmo tendo em conta que sairam tantos títulos de elevada qualidade, mas com os quais possa não me identificar tanto, por uma questão de gosto. Alan Wake 2 consegue fazer "check" em todos os bullet points dos meus gostos pessoais e é um título-chave da Remedy que estimarei para sempre na minha memória.
 
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Dead Space (2023) - Series S - 8.5/10
Tive a oportunidade de jogar este jogo pelo gamepass e no geral gostei tal como tinha gostado do original (joguei-o no final de 2020 no PC) no entanto de um modo geral acho que nao fez assim tanta diferença em relação à experiência que tive no original apesar das algumas alterações.

Começando pelo aspeto gráfico não há dúvida que melhorou e era aquilo que se esperava de um Remake no entanto sendo a maioria dos cenários em tons mais escuros essas diferenças acabam por ser menos percetíveis comparado a outros Remakes. Os 30fps neste jogo não me fez diferença alguma pois o jogo parece bastante fluido na mesma dando quase a sensação de rodar a 60fps (desliguei o film grain e blur).

No gameplay nao sinto uma diferença muito grande, talvez a personagem se sente um pouco menos presa (tank controls), de resto pode haver mais diferenças mas considero que não muda muito em relação ao original que já estava muito boa. O sistema de upgrades/armas mantém-se e foram bastante fieis ao jogo original. Adicionaram algumas side-missions em que ajudou a prolongar ligeiramente a longevidade do jogo. Estas side-missions apesar de não serem nada de especial ajudam a dar um maior enquadramento à história. A nível de som nota-se que também houve melhorias para além da nossa personagem deixar de ser muda. A nível de longevidade mesmo com as side-missions nao amplia assim tanto e não considero um jogo muito longo.

Esperava que este jogo tivesse umas cut-scenes mais envolventes e que nao fosse dialogos in-game como no original para a história se desenvolver. Acho que podiam ter arriscado em mudar um pouco da estrutura do jogo original. Continua a ser um excelente jogo e recomendo jogar este em vez do original pelas melhorias que tem no entanto se tiver de avaliar como Remake não consigo dar melhor nota. Acho que o Resident Evil 4 Remake evoluiu muito mais em relação ao original embora neste caso seja de um jogo da geração da PS2/GC, mas considero um bom exemplo de como um remake deveria evoluir.

Era incapaz de pagar full price por este jogo por muita qualidade que tem, acabou por entrar no serviço e acabei por testar por mim mesmo aquilo que eu achava. Apesar de tudo isto é um jogo que recomendo bastante para quem gostar de Survival-horror. Gostava que saísse um Dead Space 4 e não remakes do 2 e 3.
 
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Era incapaz de pagar full price por este jogo por muita qualidade que tem, acabou por entrar no serviço e acabei por testar por mim mesmo aquilo que eu achava. Apesar de tudo isto é um jogo que recomendo bastante para quem gostar de Survival-horror. Gostava que saísse um Dead Space 4 e não remakes do 2 e 3.
Eu estava à espera que tivessem atualizado os níveis: :-D
  • Chapter 01: New Arrivals
  • Chapter 02: Intensive Care
  • Chapter 03: Course Correction
  • Chapter 04: Obliteration Imminent
  • Chapter 05: Lethal Devotion
  • Chapter 06: Environmental Hazard
  • Chapter 07: Into the Void
  • Chapter 08: Search and Rescue
  • Chapter 09: Dead on Arrival
  • Chapter 10: End of Days
  • Chapter 11: Alternate Solutions
  • Chapter 12: Dead Space

O Dead Space 3 já foi sobejamente mencionado por vários ex-Visceral que foi o tentáculo da EA a estragar o conceito inicial do jogo.
Um remake que reinterpreta o jogo seria fantástico.
 
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Jusant (PC Gamepass) - 9/10

Como dizia a célere frase dos Monthy Python, "and now for something completely different"... depois de terminar Alan Wake 2 e como geralmente aprecio fazer, quis intercalar um jogo mais pequeno, intimista, antes de avançar para outro título AAA. Foi com esse espírito de descoberta que avancei para Jusant, um título da Don´t Nod anunciado em junho de 2023 e agora lançado day one no GP.
Jusant é um título que nos desafia em vários momentos, onde a jogabilidade assenta numa subida hercúlea de uma gigante montanha e onde temos que encontrar o melhor caminho e as melhores estratégias para conseguir concretizar a escalada. Diria até que este é um jogo de puzzle-escalada, pois a base de Jusant é mesmo a utilização do meio espacial ao nosso alcance para conseguir ir progredindo em altura, descobrindo as surpresas espalhadas ao longo do percurso e encontrando os pontos de descanso que permitam recuperar forças e fazer reset aos pontos de fixação, que são limitados e que temos que gerir adequadamente para assegurar que a stamina não se esgota perigosamente.
Jusant é um jogo de uma estética fantastica, que apreciei imenso. Permite ter momentos de contemplação e introspeção, com uma banda sonora muito elegante e suave, quase Zen, que ajudam a contrapôr a dificuldade que a escalada nos coloca. A jogabilidade da subida é desafiante e requer alguma destreza na utilização do comando, no modo como nos vamos prendendo aos pontos e concretizando a subida. Mas considerei relativamente intuitivo e não tive grandes dificuldades, para além daqueles que fui encontrando no meio ambiente e na dificuldade das condições climatéricas ou outras barreiras. Não é um jogo de colocar o analógico para cima e subir sem dificuldade, mas antes a própria escalada em si, faz parte do desafio. Em termos de performance, no PC tudo está irrepreensível, com um desempenho imaculado de 4k 120fps, com suporte do DLSS3 - frame generation, muito bem implementado, sem input lag ou artefactos.
Para mim, apesar de ser um jogo pequeno, que terminei em cerca de 5 horas, é uma excelente surpresa, para os meus gostos pessoais e junta-se a uma enorme lista de jogos lançados em 2023 de enorme qualidade.
Em suma, muito recomendado
 
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Metal Gear Solid
10/10

Já perdi a conta às vezes que já passei este jogo. A última vez foi há 3 anos atrás que joguei o original na PS1, desta vez foi na Master Collection para a PS5 que é basicamente o mesmo jogo sem mudanças.

Posso jogar centenas de jogos mas nunca nenhum irá superar Metal Gear Solid. Este é o meu jogo preferido de sempre, o jogo da minha infância, o jogo da minha vida. Um jogo genial do início ao fim, com mecânicas muito à frente do seu tempo e com um enredo cheio de plot twists até ao último minuto de jogo. Este jogo é uma obra de arte e devia estar presente no Louvre. 25 anos depois continua marcante, apesar de os gráficos terem envelhecido muito mal (as personagens nem abrem a boca durante as falas) a jogabilidade continua fantástica.
Hoje em dia quando falo deste jogo a pessoas que não o conhecem e falo dos vários exemplos da genialidade de Hideo Kojima, as pessoas ficam de boca aberta. Desde o codec da Meryl, a batalha com o Psycho Mantis, o uso do Ketchup ou mesmo controlar os soldados com o segundo comando na parte final do jogo.
Hideo Kojima é sem dúvida um gênio da indústria.

Muitos consideram o Metal Gear Solid 3 como o melhor da saga, mas para mim este é sem dúvida o melhor e com uma história bem acima do Snake Eater.
 
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Super Mario Land - Analogue Pocket

Ainda continua um jogaço, simples e divertido com boa música. Só mais para a frente é que fica mais desafiante, de início é bem fácil.
Um Super Mário diferente em que tem de salvar a Daisy em vez da Peach.

O próximo de Analogue Pocket vai ser o Megaman que é um jogo que não perdoa e super difícil.
 
Armikrog.

As memórias do Neverhood, e de uma era de early 3D onde as outras formas de apresentação (2D) estavam a adaptar-se, a tentar manter relevância, e sempre com novas maneiras de atirar o barro à parede (pun).

Não sei qual o grande intresse em contar esta história de salvamento familiar, mas as minha pouco mais de 3 horas não são devolvidas no ter de repetir os mesmos puzzles sem grande sentido, em si repetidos pelos jogo e que apenas demonstra um esforço fraco em criar algo que mereça ser jogado.

Os cenários são igualmente um pouco do que já referi, jogam com as nossas memórias do que foi uma era, mas não passam de fraco copy-parte de salas e não justifica investir no jogo.

O beak beak é a unica coisa de jeito.

É pena, por muito que se possa apanhar outras obras bem melhores como Samorost, e toda a obra com um pouco de Claymation, o dedo que aqui modela, deixa uma impressão algo uníca e os outros trabalhos por ai fora não têm exactamente o mesmo estilo.

Por fim, se falar em criações do lixo que é o Doug TenNapel é dar-lhe relevância, removo o post.
 
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Mais um indie, mais um agradável surpresa.
Roki é um point and click que nos conta uma bonita história, onde pelo meio temos mitologia nórdica.
Não tanto virada para os deuses, mas para os espiritos da floresta, trolls, tomtes,etc.
Sinceramente, é um tema igualmente interessante, e pouco falado nos videojogos.
Geralmente nas mitologias, foca-se mais nos deuses das mesmas.
Quando há entidades nas "hierarquias inferiores" digamos assim, igualmente interessantes.
Eu adorei o Jólakötturinn,o Gato do Natal, não sei se por estarmos na época ou não, mas adorei.
Basicamente é um gato gigante que sai às ruas na altura do Natal, e come todos aqueles/as que não receberam roupa nova para vestir na Véspera de Natal :lol:.
O jogo não foca este "poderes" das diferentes criaturas que vamos encontrando, mas faz-nos despertar a curiosidade e pesquisar mais sobre as mesmas.

A nossa personagem é a Tove e com ela temos de desvendar o que aconteceu ao nosso irmão mais novo, o Lars, que foi levado por uma criatura mitica.
Em termos de gameplay, é o tipico point and click, vamos apanhando items, alguns temos de combinar com outros, para podermos resolver certos puzzles e avançarmos na história.
A aventura é curta, mas algumas áreas tem o seu q de desafio que nos faz puxar pela cabeça.
O final é que pareceu um pouco apressado, não se perdia se a cutscene fosse mais extensa.
Não quero spoilar muito, mas se jogarem vão perceber o que digo.

Como disse acima foi mais uma agradável surpresa, um jogo simples, curto, com algum desafio, mas nada demais.
Só é pena o final um tanto apressado.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 9/10
 
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Dead Space Remake - Xbox Series X / Steam Deck via Remote Play

Esta era uma franquia desconhecida para mim, não tinha jogado nenhum jogo e com as excelentes reviews que teve quando foi lançado suscitou o meu interesse. Como foi lançado no Gamepass através do EA Play foi a oportunidade perfeita para experimentar.

Em relação ao jogo , está muito polido, a nível gráfico está muito bom e a performance está perfeita. Gostei do ambiente do jogo, de vez em quando apanhei uns sustos.

Joguei o jogo na dificuldade média e morri algumas/ muitas vezes até, não achei nada fácil o jogo, mas considero isso algo positivo.

Em relação à narrativa, gostei, não é nada de outro mundo mas gostei.

Resumindo, não é um jogo que me faria pagar full price, não foi dos melhores jogos que joguei este ano... Mas a verdade é que é um jogo muito bom, muito bem feito e para quem tem Gamepass acho que deveria experimentar.

Nota: 8/10
 
Bem... aqui vai um granda post 😅

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TMNT Fall of the Foot Clan (Nintendo Switch)
6.5/10

Este jogo cheguei a jogar no meu Gameboy Color quando era mais novo... apesar que foi um jogo comprado numa loja de chineses. Mas acho que era exatemente igual ao original. A única diferença é que no cartucho, a etiqueta do jogo era a etiqueta do TMNT 3 Radical Rescue.

É um jogo de ação em 2D, onde podemos jogar com cada uma das 4 tartarugas. No início de cada nível, podemos escolher qual das tartarugas queremos usar. Não há nenhuma diferença entre elas, a não ser a arma usada. Ao todo são 5 níveis, em que no final de cada nível temos um boss. Os bosses são dos clássicos: Rocksteady, Bebop, Baxter Stockman, Shredder e o Krang.

Existe uma barra de vida que pode ser reabastecida com pizzas que encontramos ao longo do nível, ou fatias individuais que aparecem ao derrotarmos o determinado número de inimigos. Contudo, se a barra de vida chega a zero, a tartaruga usada é presa pelo Foot Clan e deixa de ser possível usá-la pelo resto do jogo. Se as 4 tartarugas são capturadas, é game-over. É como que se o jogo tivesse apenas 4 vidas.

Visualmente, o jogo está bom, para aquilo que é possível num Gameboy. Os personagens estão bem desenhados, quer no jogo quer nas breves cutscenes. Talvez a única crítica que faria é o facto de que cada tartaruga parece estar a sorrir.

É um jogo "básico" sem nada de especial. A história até é básica (April é capturada, e cabe as TMNT salvar a April). Mas para quem é fã das TMNT, acho que vai-se divertir.​


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TMNT II - Back from the Sewers (Nintendo Switch)
6/10


Este já foi a primeira vez que joguei via a Cowabunga Collection.

É um jogo também de ação em 2D. Partilha algumas similaridades com o primeiro. Também é possível usar as 4 tartarugas e mudar ao início de cada nível qual a tartaruga que queremos usar. Aqui, as tartarugas têm ligeiras diferenças. Por exemplo, o Raphael ataca rápido mas com pouco alcançe. Já o Donatello tem um maior alcançe, mas ataca mais lentamente. As outras 2 tartarugas são mais equilibradas nesse sentido.

Ao contrário do primeiro jogo, neste jogo cada tartaruga tem a sua própria barra de vida. Também é possível reabastecê-la como no 1.º jogo, por meio de pizzas que encontramos no jogo. Mas no fim de cada nível, temos acesso a um nível bónus que conciste apanhar todas as pizzas que aparecam dentro dum tempo limite. Quanto mais apanharmos, mais a barra de vida é reabastecida para o próximo nível. Isto porque, se no fim de um nível temos, por exemplo, 15% de vida, no próximo nível começamos com os 15% (isto claro que não considerarmos o tal nível bónus).

Tal como no 1.º jogo, se uma das tartarugas perde a sua barra de vida por completo, ela é dada como capturada pelo Foot Clan. Contudo, podemos recuperar essa tartaruga. Se tivermos pelo menos 1 tartaruga presa, após terminarmos um nível, em vez de fazermos o nível bónus explicado no parágrafo acima, temos acesso a outro nível bónus, que trata-se de um boss. É um robô que parece ser um polícia, e o local parece ser uma prisão. Talvez seja uma prisão dos Foot Clan. De qualquer forma, neste boss temos 90 segundos para o derrotar. Não temos barra de vida, mas cada ataque que sofrermos corta no temporizador. Se conseguirmos derrotar o boss dentro do tempo limite, podemos salvar uma tartaruga que esteja presa. Se tivermos mais que uma tartaruga presa, podemos escolher qual delas queremos salva. E sempre que tivermos uma tartaruga presa, após o fim de cada nível acedemos ao mesmo boss para termos a chance de salvar uma tartaruga. Lá está, são 4 vidas como no 1º jogo, mas temos a chance de recuperar uma (ou mais vidas) perdida. É um detalhe que gostei de ver.

Relativamente à gameplay, é diferente. As tartarugas saltam mais alto, existe mais variedade nos estilos dos níveis. Apesar de ser um jogo ação em 2D, temos níveis com segmentos que parecem ser um beat-em-up como os clássicos beat-em-ups das TMNT. Outros níveis têm andares onde podemos subir ou diminuir de andar, aumentando a dimensão do nível. Contudo, acho que visualmente o primeiro jogo está melhor (pode ser a minha nostalgia a falar mais alto).

No geral, é um jogo ligeiramente melhor que o primeiro, apesar que por nostalgia prefiro o primeiro jogo. Mas quem gostar do primeiro também vai gostar deste.​


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TMNT III - Radical Rescue (Nintendo Switch)
7/10


Bem, este jogo surpreendeu-me pela positiva.

Ao contrário dos primeiros 2 jogos, a história deste é ligeiramente diferente. Em vez de ser apenas a April a ser raptada, também o Splinter, o Leonardo, o Raphael e o Donatello são raptados. Só o Michelangelo é que não é. E, portanto, começamos a jogar o jogo somente com o Michelangelo. E é aqui que notei uma grande diferença com os dois jogos anteriores. É que enquanto os outros dois jogos são jogos de ação em 2D, este é um metroidvania em 2D. Jamais pensei em ver um TMNT metroidvania.

O jogo não tem níveis, mas sim um enorme mapa, todo ele explorável. Obviamente que, como qualquer metroidvania, há obstáculos que nos impedem de explorar logo tudo de início. Mas quanto mais jogamos, mais acesso temos ao mapa. Existem shortcuts, upgrades, etc.

Bem, o jogo começa com o Michelangelo. E o objetivo passa por, primeiro, salvar as 3 tartarugas, depois o Splinter e, por ultimo, a April. Para salvar cada uma destas personagens, precisamos de uma chave. E só conseguimos obter uma chave por derrotar um boss. Geralmente o boss está numa secção afastada da secção de onde tem uma jaula com uma tartaruga presa, para a salvarmos. Depois de salvarmos uma tartaruga, conseguimos pausar o jogo para mudar de tartaruga sempre que quisermos. E aqui, cada tartaruga tem uma habilidade própria. O Michelangelo tem uma habilidade de usar as suas nunchucks para sobrevoar um pouco depois de saltar. É util para acedermos a plataformas mais distantes. A seguir, salvamos o Leonardo. Ele tem uma tecnica que lhe permite prefurar solo que seja destrutível, e serve para aceder a shortcuts ou a locais que de outra forma seriam impossíveis. Depois, desbloqueamos o Raphel, que tem a habilidade de se encolher dentro da carapaça. É uma habilidade útil para passar por passagens pequenas (à semelhança da Morph Ball na série Metroid) ou até mesmo por cima de spikes que um nível tenha, sem sofrermos dano. E, por último, desbloqueamos o Donatello, que tem a habilidade de trepar paredes. É útil em áreas onde temos que subir por uma seção que não tenha plataformas necessárias para subir por simplesmente saltar.

Depois de derrotarmos um boss, ganharmos uma chave e salvarmos uma tartaruga, precisamos de obter um cartão ID. Pois apesar do mapa ser grande e interligado, ele tem barreiras de bloqueio que só podem ser abertar usando um cartão ID. E cada cartão ID só é possível obter depois de salvarmos a última tartaruga. Por exemplo, após salvarmos o Leonardo, precisamos de usar a sua técnica de prefurar solo destrutível para obtermos um cartão ID. Depois de desbloquearmos essa barreira, temos acesso a uma nova seção do mapa onde o objetivo repete-se: encontrar o boss para o derrotar e obter a chave; encontrar a jaula de onde a próxima tartaruga está para a salvarmos; usar essa tartaruga e sua habilidade para apanharmos um novo cartão ID; encontrarmos a barreira que a desbloqueamos com esse cartão para aceder a uma nova área. Contudo, à medida que vamos avançando no jogo, vamos nos deparando com áreas do mapa onde precisamos de usar mais do que apenas uma habilidade de uma tartaruga específica, fazendo com que o jogo se torne mais variável.

Além disso tudo, existe no mapa do jogo 4 corações que são upgrades à barra de vida do jogo. A barra de vida do jogo é partilhada por todas as tartarugas, e cada coração que encontramos, aumenta o max HP do jogo. Também existem pizzas grandes que encontramos pelo mapa. Essas pizzas são um item que fica guardado no nosso inventário, tal como chaves e cartões de ID. A pizza é bom termos sempre uma guardada porque, quando o nosso HP chega a zero, a pizza restabelece o HP a 100%. É como que se fosse uma segunda chance. Extremamente útil termos uma antes de enfrentar um boss. Ah, e também existem fatias de pizza individuais que aparecem após derrotarmos um determinado número de inimigos, tal como nos jogos anteriores. E servem para restabelecer um pouco do HP perdido. A Cowabunga Collection tem um guia que mostra o mapa inteiro e a localização de todos os pontos de interesse: bosses, jaulas, cartões ID, pizzas e corações, o que é de grande ajuda.

Visualmente o jogo está muito bom. Diria eu que dos 3 jogos, é o que visualmente tem melhor aspecto. E também é suave ao contrário dos outros 2 jogos. E a banda sonora é boa. As minhas únicas críticas ao jogo é que, por ser um mapa grande, não há muita variedade de locais. Diria que 10% do jogo se trata de floresta, 50% do mapa se passa numa mina abandonada, 20% do mapa se passa em esgotos e 20% se passa numa base secreta cibernética. E a outra crítia é que tem pouca variedade de inimigos. Pela página Wiki do jogo... ao todo existem 5 tipos de inimigos que aparecem no jogo. Existem algumas variantes de Foot Soldiers, mas ainda assim acho que é pouca a variedade.

Ao todo são 5 bosses, em que o último é o Shredder. Mas no último boss, ao derrotarmos o Shredder, ele restabelece-se e transforma-se em Cyber Shredder, tendo que o derrotar novamente. Ah, e antes de enfrentar o último boss, temos que completar um boss rush dos 4 bosses anteriores.


No geral, fiquei bem satisfeito com o jogo, e surpreendeu-me pela positiva. Não estava à espera que fosse um metroidvania, e depois de o ter jogado, fiquei com vontade de ver um jogo TMNT feito como metroidvania, mas mais amplo e complexo. Acho que há potencial para tal.​

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Sonic Superstars (Nintendo Switch)
7.5/10

Confesso que já fui mais fã dos jogos de Sonic, especialmente dos anos 90 e 00's. Dos mais recentes, gostei muito do Sonic Generations, pela mistura dos níveis em 3D com o Sonic moderno, e níveis 2D com o Sonic Clássico. E foi precisamente do Sonic Generations que me lembrei quando vi o trailer de anúncio do Sonic Superstars: um jogo 2D com os personagens clássicos de Sonic. Então resolvi comprar o jogo, especialmente que o aproveitei numa promo P2L3.

O jogo está separado por 11 Zonas, num total de 26 níveis. Há zonas onde têm 2 níveis normais, outros só tem 1 nível normal. E também existem níveis especiais onde usamos um personagem específico dos 4 personagens que temos disponíveis: Sonic, Tails, Knuckles e Amy. Cada zona geralmente tem dois bosses: o primeiro boss é um robô construído pelo Eggman com uma grande criatura presa nele (que depois liberta-se), e depois no último boss da zona, enfrentamos o próprio Eggman numa das suas construções. Além disso, existem níveis especiais que temos acesso dentro dum nível, como em jogos de Sonic anteriores. Por exemplo, ao passarmos num checkpoint com mais de 50 anéis, abre-se um portal em cima do checkpoint onde temos acesso a um nível que é inspirado nos níveis especiais do Sonic 1. Nesses níveis, o objetivo é apanhar o maior numero de medalhas possível. As medalhas são como uma moeda dentro do jogo que permite o jogador comprar diversas partes para montar um robô que depois pode ser usado pelo jogador como personagem. Eu nunca investi nessa parte do jogo, portanto não tenho muito a acrescentar. Contudo, à semelhança do Sonic 3, existem Anéis Gigantes espalhados em diversos níveis, geralmente em locais mais escondidos. Ao entrar dentro desses anéis, temos acesso a um nível especial completamente original onde, ao completarmos com sucesso, ganhamos uma Chaos Emerald. Ao início, esses níveis eram relativamente fáceis. Mas há medida que fui ganhando Chaos Emeralds, a dificuldade dos níveis foram aumentando. Contudo, só perdi pelo menos 3 vezes para ganhar a última Chaos Emerald de todas.

Falando nas Chaos Emeralds, neste jogo cada Chaos Emerald dá uma habilidade nova ao Sonic, mas que só pode ser usada por um curto período de tempo, e depois é necessário esperar um tempo até poder voltar a usar a habilidade. Uma das habilidades que mais gostei foi a segunda, onde o Sonic fica como uma bola de fogo em que depois podemos "disparar" o Sonic para várias direções. É util para dar multiplos saltos, e também para aceder a áreas mais altas num nível. Contudo, acho que não há um grande incentivo ao jogador para usar as habilidades de diversas maneiras. Há habilidades que só fazem sentido serem usadas numa determinada parte dum nível, e o jogador só sabe disso porque quando estamos nessa parte, aparece no ecrã um símbolo da habilidade em questão, como que os programadores do jogo estivessem a dizer ao jogador: "ei, aqui vale a pena usar esta habilidade". Por um lado, acho que deviam ter feito níveis que incentivassem mais o uso das habilidades. Mas também compreendo do receio que os programadores tiveram em fazer isso, uma vez que nem todos os jogadores queiram colecionar todas as Chaos Emeralds. Ainda assim, considero algo positivo, e algo que num futuro devem certamente implementar mas de forma mais eficaz. Ah, e obviamente que, com todas as Chaos Emeralds, podemos jogar como Super Sonic, como sempre. Apesar que eu nunca o usei como Super Sonic... só nos creditos finais, onde podemos usar o Sonic para apanhar anéis :P

A maior critica que tenho a fazer ao jogo são os bosses. Nos níveis mais avançados do jogo, os bosses acabam por ter um tipo de dificuldade desnecessário. Não é que sejam difícies de derrotar, mas tornam-se maçantes. Por vezes, o boss está programado de maneira em que após atacarmos o boss uma vez, temos que esperar que ele faça uma série de ataques, que podem demorar entre 1 a 3 minutos, para dpeois finalmente ele se colocar numa posição onde podemos voltar a atacar. E geralmente o boss só é derrotado ao fim de 6 ataques. Então o boss final faz isso da pior forma possível. Salvo erro, o boss final tem 2 fases, e em cada fase temos que o atacar 6 vezes. E a cada ataque, temos que esperar entre 1 a 3 minutos que o boss faça os seus ataques para depois podermos atacar. Ah, durante o boss não há aneis que possamos apanhar, nem na transição entre a primeira fase a segunda fase. E se perdermos uma vida, o ultimo checkpoint remonta para o início do confronto, tendo que começar o boss novamente da primeira fase. E é por causa disso que acabo por dar uma nota ligeiramente mais baixa do que daria. Porque fora isso, até acho o jogo um bom jogo de Sonic.

Depois de o ter terminado, desbloqueei um modo de história que, após pesquisa, vim a descobrir que se trata de uma espécie de New Game Plus onde jogamos com um personagem novo. Eu até podia ter jogado, mas depois da frustração que senti com o boss final da história principal do jogo, e ao querer jogar o Super Mario Bros. Wonder, acabei ficando-me apenas pela história principal.​


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Mafia 3 Definitive Edition (Steam)
7.5/10


Naturalmente, depois de ter jogado o Mafia original, e depois Mafia 2, joguei Mafia 3.

Há quem olhe para os primeiros dois jogos da série como clones de GTA. Mas eles têm particularidades bem distintas que, para mim, se tornam experiências diferentes de um GTA. Mas Mafia 3 é mais próximo à experiência GTA. Em Mafia 3, não temos um modo de história e um modo free-roam. É tal igual aos jogos GTA: podes fazer missões por te deslocares aos respetivos locais e fazeres as missões, ou podes simplesmente andar pela cidade, apanhando os colecionáveis, fazendo atividades como corridas e outras atividades.

Relativamente à história, jogamos no papel de Lincoln Clay, um veterano da guerra do Vietname que depois de ver a sua família adotiva morrer graças a um poderoso mafioso de nome Sal Marcano, resolve se vingar por destruir Sal e a organização. Para tal, ele tem a ajuda de um agente da CIA com quem ele serviu na guerra do Vietname, bem como 3 tenentes, cada um líder de um grupo criminal diferente: Cassandra (líder do grupo criminal Haitiano), Thomas Burke (líder do grupo criminal Irlandês) e Vito Scaletta (líder do grupo criminal Italiano, e protagonista de Mafia 2). Com todos estes recursos à sua disponibilidade, Lincoln vai destruindo a organização criminal de Sal Marcano, transferindo o território para cada um dos três tenentes, até depois abater o alvo principal: o próprio Sal. Não é uma história muito original, mas está bem contada. E é uma história que pode ter desfechos diferentes, conforme algumas decisões que fazemos ao longo do jogo, e também no final do jogo.

Visualmente, o jogo está com bom aspecto. O que gostei mais foi de vez as animações faciais nas cutscenes. Mas acho que as cutscenes são em vídeo e não em in-game. Porque no jogo temos possibilidade de mudar de fato, mas nas cutscenes, o Lincoln tinha sempre o fato principal do jogo. Ainda assim, é um jogo visualmente bom.

A jogabilidade é aceitável. Não tenho nada de relevante a criticar, mas também não há nada de muito especial. É o típico jogo third-person num jogo open-world. Temos 2 slots de armas que podemos usar, em que num dos slots usamos pistolas, e no outro podem ser shotguns ou SMG's ou assault rifles ou até mesmo lança granadas e bazucas. Também temos acesso a vários tipos de equipamento, como granadas, cocktails molotov, explosivos C4, etc.. Por acaso vim a desbloquear uma opção de equipamento ao fazer um dos DLC's (que não cheguei a completar. Iniciei o DLC por lapso) que é a opção de lançar facas. Passou a ser um item que me deu jeito em algumas missões, especialmente quando as queria completar de forma furtiva. Também podemos usar um colete à prova de balas (que imo é bem fraco), e existem upgrades à barra de vida, bem como upgrades para quantidade de munição que podemos carregar, pontaria, estabilidade, etc... Relativamente a condução, ao contrário dos primeiros dois jogos da série, parece que no Mafia 3 a polícia pouco se importa se andas a conduzir acima do limite de velocidade, ou se passar no vermelho. Desde que não causes acidentes, por eles na boa. Mas quando a polícia vai atrás de ti por alguma coisa que fizeste, acho que nunca tens a opção de pagar por uma multa. Eles vão mesmo para te matar. Ao menos tens a opção de usar habilidades que ganhar devido aos tenentes. Podes fazer com que a polícia ignore qualquer crime que cometas por 2 minutos. Se algum civil te vê a cometer um crime e decide ir para o telefone público mais próximo apresentar queixa às autoridades, podes usar uma habilidade que faz com que a linha telefónica fique cortada por 2 minutos, impedindo o civil de reportar o crime. Ou se achas que estás numa situação difícil, onde tens que enfrentar muitos inimigos (talvez numa missão) podes pedir para que venha um pequeno grupo de soldados ter contigo para te ajudar. Mas as 3 habilidades que mais usei foram das mais básicas, que envolvem alguém ir ter contigo aonde quer que estejas (desde que fora de uma missão) e te forneça algo. Podes pedir que alguém vá ter contigo e te deixe um carro à escolha numa lista de carros (que à medida que vais jogando o jogo vais desbloqueando outros carros). Podes pedir que alguém vá ter contigo para poderes comprar equipamento e armas. E podes pedir que alguém vá ter contigo para levar consigo dinheiro que tenhas contigo. Isto porque à medida que vais jogando o jogo, vais colecionando dinheiro, mas esse dinheiro fica na posse do Lincoln. Cada vez que morres no jogo, perdes 50% do dinheiro que o Lincoln tinha consigo. Mas nas residências que o Lincoln tem, existe um cofre onde podes guardar o dinheiro e aí esse dinheiro fica 100% seguro. Contudo, torna-se massante teres que sempre de deslocar para uma residência e colocar o dinheiro no cofre. Com essa tal habilidade, torna-se mais fácil simplesmente pedires que alguém vá ter contigo, e que pegue no dinheiro que tens em posse para o guardar no cofre. É mais seguro.

O jogo tem uma boa história, bons visuais, jogabilidade aceitável. E até a banda sonora é muito boa. Mas tem um grande problema. A estrutura do jogo.

No jogo existem vários distritos controlados pela organização mafiosa de Sal Marcano. E o objetivo do jogo passa por retirar o controlo desses distritos da organização de Sal e passar para cada um dos tenentes que apoiam o Lincoln. Para tal, é preciso eliminar o responsável de cada distrito. Ora, cada distrito tem 2 atividades criminosas, que podem ir desde Blackmail, Construction, Slave trade, Union Extortion, Contraband, etc... Então, selecionas uma das atividades de um determinado distrito que queres atacar, e fazes as missões que estão associadas com essa atividade. E o processo é quase sempre o mesmo: encontrar com um NPC que te dá informações sobre a atividade, depois tens missões com o objetivo de preturbar os planos da atividade, depois voltas a falar com o NPC novamente e ele te diz que onde o responsável pela atividade se encontra. Geralmente num local cheio de soldados. Depois de eliminares o responsável pela atividade em questão, atribuis a atividade a um dos teus 3 tenentes. E depois é repetir novamente todo o processo. As missões sobre uma atividade são quase sempre as mesmas. Ora tens que interrogar dois NPC's que trabalham na atividade em questão, perguntando sobre informações (talvez onde guardam o dinheiro da atividade, etc..), e depois desbloqueias uma missão onde roubas uma boa quantidade de dinheiro da atividade ou algo semelhante. Depois tens missões onde simplesmente tens que destruir equipamento, como material de contrabando, carros, mercadoria, etc.. Também tens missões de abater certos NPC's que são cruciais para o sucesso da atividade. Tens missões onde tens que perseguir viaturas ligadas à atividade. E é geralmente este tipo de missões que temos que fazer para cada atividade nos diversos distritos. E são ao todo 9 distritos. Portanto, acaba por se tornar num jogo repetitivo com o tipo de missões que temos de desenvolver. As únicas missões que geralmente são diferentes do comum é quando tens que eliminar os Tenentes ou Capos da família Marcano. E talvez uma ou outra missão. Mas quando passas 70% do jogo sempre a fazer o mesmo estilo de missões, torna-se bem repetitivo. E na minha opinião, esse é o grande problema do jogo. Torna o jogo demasiado longo, desnecessáriamente. Eu comecei a jogar Mafia 3 em dezembro de 2022, e cerca de 1 mês depois, acabei abandonando o jogo quando reparei que ainda tinha muito por jogar. Só há coisa de 2 semanas atrás é que voltei a jogar e terminei.

Apesar do jogo ter bons aspectos, eu acho que deviam ter feito um jogo mais linear como os primeiros dois jogos, onde a história está dividida por capítulos, e segue uma ordem específica. Eu diria que o modelo de ter um modo de história e depois a opção de free-roam para quem não quer jogar a história é o melhor modelo para a série. Para mim, faz com que haja menos similaridades entre a série Mafia e a série GTA. Bem, agora só falta jogar o remake do Mafia 1. Já vi vídeos no Youtube de certas cenas e do final. Para mim não são spoilers porque a história do remake é praticamente a mesma do Mafia 1. Mas acho que vou gostar imenso, talvez para mim será o melhor jogo da série.​

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Super Mario Bros. Wonder (Nintendo Switch)
9/10

Epá... este jogo é uma maravilha.

Os jogos da série New Super Mario Bros. até não eram maus. O meu favorito foi o New Super Mario Bros. Wii. Ao jogar esse jogo, recordava-me dos sábados de tarde onde jogava o Super Mario Bros. da NES quando era mais novo. Mas este Super Mario Bros. Wonder é uma evolução da fórmula New Super Mario Bros. que é muito bem vinda. Aliás, até é uma evolução que necessitava ocorrer.

A fórmula do jogo não sofre mudanças drásticas. Continua a ser um jogo Mario em 2D, com power-ups, com um poste e bandeira no final do nível. Continua a haver vários Mundos e um Mapa Mundo para cada Mundo. Continua a haver passagens secretas em alguns níveis, permitindo desbloquear novas cenas como novos níveis. Mas o jogo tem uma enorme quantidade de ideias aplicadas que o faz ser um jogo super divertido e original, um dos melhores jogos 2D da série Super Mario. Talvez no top 3.

O jogo tem crachás onde cada crachá dá uma habilidade ao Mario (ou outro personagem à escolha). Pode ser uma habilidade de agachar para dar um super salto. Ou usar a boina para sobrevoar após um salto. Ou conseguir nadar mais rápido debaixo de água. Ou ficar invisível (quer aos inimigos, quer ao jogador). Só é possível usar 1 crachá num nível, tendo a opção de podermos trocar de crachá sempre antes de um nível ou se morrermos num nível, podemos trocar antes de voltarmos ao último checkpoint do nível. São várias as habilidades, e existem níveis próprios que fazem o jogador testar esses crachás, seja num nível de primeiro teste ou de um teste mais avançado.

Tabém temos os power-ups, que até não são muitos. Temos os populares Mushroom, Power-Plant e Star. Mas temos 3 novos power-ups.
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Maçã-Elefante. Temos a habilidade de usar a tromba para atacar inimigos que estejam à frente e destruir blocos que sejam destrutíveis. Também a tromba pode reservar água que depois podemos jogar essa água em plantas que nos podem dar moedas, ou em blocos que ficam em chamas para apagar as chamas.​


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Cogumelo Broca. Podemos ficar debaixo do chão ou no teto. É útil para entrar em passagens secretas em certos níveis. E inimigos que caiam em cima do Mário morrem caso o Mário pule debaixo deles.​


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Flor de Bolha. Este power-up é simples, mas diria que é o que mais liberdade pode dar ao jogador. O Mário lança bolhas, que ao tocar em inimigos, estes ficam presos dentro das bolhas e depois são derrotados quando a bolha rebenta. Também pode-se apanhar moedas com a bolhas. Mas o melhor da habilidade é que a bolha pode servir de plataforma para o Mário pular na bolha. Claro que depois de pular numa bolha, a mesma rebenta. Mas é certamente uma habilidade que pode dar bastante liberdade ao jogador. Já vi vídeos de pessoal a praticamente saltar um nível por completo apenas usando as bolhas, quase como que fazendo skip ao nível.

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Mas o grande atrativo do jogo são as Flores Fenomenais. Cada nível tem uma Flor Fenomenal que ao a apanharmos, o nível muda por completo. Não vou dar exemplos, mas as cenas que vi acontecer nos diversos níveis são bem criativas e fora do normal. O objetivo passa por encontrar uma Semente Fenomenal após apanharmos uma Flor Fenomenal. As Sementes Fenomenais são itens que temos que colecionar para podermos progredir no jogo. Cada Mundo tem o seu tipo de Sementes Fenomenais. E geralmente cada nível tem 2 Sementes Fenomenais: uma que apanhamos após iniciarmos o efeito de Flor Fenomenal, e outra depois de terminarmos o nível. Mas as Flores Fenomenais são dos pontos mais fortes do jogo, porque as ideias que implementaram nesses níveis com o efeito de Flor Fenomenal são ideias bem criativas e divertidas.

Também não posso deixar de falar da música. A banda sonora é espetacular. E eu diria que um dos temas deste jogo é precisamente a música. Há níveis que têm segmentos musicais. Outros níveis que usam o ritmo da música como mecânica principal do nível. Até o próprio boss final está muito ligado à música. Eu quero acreditar que o Jack Black teve alguma influência nisso. eheheh

Visualmente o jogo está espetacular. As animações dos personagens e dos inimigos estão bem detalhadas. Ver um Goomba a olhar para cima, com medo, à medida que o Mário está prestes a cair em cima dele. Ou um Koopa que quando está próximo do Mário, fica com um olhar ameaçador. A equipa de produção dedicou-se mesmo nesse departamento.

O jogo tem ao todo 6 Mundos, um Arquipélago (é como se fosse um Mundo, mas central, de onde os outros mundos se conectam) e um Mundo Secreto. Os próprios Mapa Mundos têm secções secretas e têm diversas interações. Também existem secções dentro do Mapa Mundo onde temos vários níveis disponíveis, e podemos escolher o nível que quisermos fazer. E existem diversos tipos de níveis, além dos níveis convencionais. Cada nível mostra a dificuldade do mesmo, desde 1 estrela até a máxima dificuldade, de 5 estrelas. E todos eles são bem divertidos. Também temos lojas onde podemos comprar vidas, um crachá ou
Standees (isto é um item que se usa no modo online. Durante um nível, se estivermos a jogar online e morrermos, o nosso personagem fica em modo fantasma por 5 segundos. Se durante esse tempo tocares num outro jogador que esteja a jogar o mesmo nível, ou se tocares num Standee deixado por outro jogador, podes reviver e continuar a jogar o nível).

Para completar o jogo a 100%, é preciso ter todas as Sementes Fenomenais, ter todas as Moedas de Flor 10 (são 3 por nível), terminar todos os níveis no topo do poste final, ter todos os crachás e ter todos os Standees. Para tal, é preciso descobrir o Mundo Especial. É um mundo onde tem dos níveis mais difíceis do jogo. São um verdadeiro desafio, mas um que vale a pena. Especialmente o último nível de todos. E só aí é que conseguimos ter o último crachá de todos.

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No geral, Super Mario Bros. Wonder é um jogo fenomenal. Havia tantos pormenores que podia referir aqui. Mas o melhor é mesmo jogar o jogo. Acredito que seja um jogo super divertido também de se jogar com amigos, quer em co-op local ou via internet. Mas também é super divertido jogando a solo. A única coisa que gostaria que tivessem feito era após o último nível, terem feito um nível do tipo passatempo, onde não há nenhum desafio, mas o objetivo do nível seria apenas algo divertido para congratular o jogador por todo o esforço que fez em completar o jogo a 100%. À semelhança do que acontece nas secções finais dos últimos níveis do Super Mario Bros. 3D Land e Super Mario Bros. 3D World. Mas isso é só uma minúscula crítica a um jogo que está espetacular. Ah, e não posso deixar de referir que o jogo está 100% localizado em português de Portugal. E fiquei bem satisfeito com a localização.
Já agora, não me importava de ver um DLC a este jogo. Se o New Super Mario Bros. U na WiiU teve direito a um DLC, acho que este merecia também um. Acho que seria engraçado fazerem uma espécie de expansão ao jogo, com cerca de 60 níveis extra. Podiam fazer como antagonista nesta expanção o Wario e o Waluigi, roubando uma Flor Fenomenal, tal como o Bowser fez. Fico a imaginar que níveis malucos poderiam fazer com o Wario e o Waluigi a serem os antagonistas... A ver vamos.
 
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Jusant - Series S - 8/10

Joguei este jogo pelo gamepass e no geral gostei apesar de ter notado alguns problemas na jogabilidade. O artwork e ambiente sonoro estão excelentes. A jogabilidade achei vários problemas de animações e colisões. Por várias vezes a minha personagem ficou bugada em elementos dos cenários que não é suposto. O jogo tambem bugou umas 2x indo para o dashboard da consola. Acho que o jogo precisava de mais polimento nestes aspetos pois de resto a ideia está muito interessante. Algo que também irritou-me um pouco foi o sistema de checkpoints, não dá para perceber muito bem quando o jogo faz save. Save manual neste caso resolvia fácil o problema e não tornava o jogo pior ou menos desafiante. Tive também algumas quebras de frame-rate. Gostei bastante do final e da história apesar de nao ser muito fácil perceber principalmente para quem não lê as anotações que se apanham ao longo do jogo. No geral gostei bastante da mecânica de escalada e da interação da personagem com o Ballast e respetivos elementos dos cenários. A longevidade acho a adequada para o tipo de jogo que é.
 
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Outro indie, outra pequena aventura, e uma moderada dose de diversão.

Aparentemente esta é a sequela de um jogo anterior que desconhecia e talvez isso explique a confusão inicial que tive.
O jogo começa de repente com a nossa personagem debaixo de água e ficamos sem perceber o que aconteceu.
E assim começa a aventura, onde não há dialogo, muito pouca banda sonora e o barulho do oceano é uma constante.
E sinceramente, não desgostei, tanto o barulho como a fisica da água estão muito bem conseguidas.
E explorar as profundezas do oceano foi uma experiencia gira que pecou por ser poucas as vezes em que o fazemos.

Não há grande história neste jogo, basicamente temos um barco, com um design muito steampunk, que gostei.
E vamos encontrando obstáculos no mar que temos de ultrapassar, seja através de desimpedir caminhos, seja através de ganhar novas funções no barco.
Há um pouco de componente de gestão pois temos que encontrar recursos para o barco assim como kits de reparação para arranjar avarias que vão acontecendo ao longo do jogo
Seja por estar scripted para que isso aconteça, seja por azelhice nossa ( tive algumas dessas :D).

Visualmente é um jogo agradável, com um mundo apocaliptico como plano de fundo assim como as secções subaquáticas.
Gostei particularmente da parte em que voltamos a colocar à superficie uma cidade afundada, qual Atlântida.
O porquê de o fazermos e como isso contribui para o jogo, não faço ideia, mas foi giro.

Não posso dizer que seja um jogo divertido, mas também não o posso dizer que tenha sido aborrecido.
Teve a espaços o seu q de entertenimento e de diversão.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 7/10
 
Starfield

Jogo que tanto se ama como se odeia, devo dizer que sou dos primeiros.

Coisas que gostei:

A escala do jogo no geral.
A construção das naves e ver o resultado disso viajando nessa mesma nave e andando a passear lá dentro.

Gunplay e os diferentes tipos de armas, dei por mim a usar várias armas diferentes ao longo do jogo.
Gostei da história e das missões das facções (umas mais que outras mas no geral gostei). Algumas side missions tambem são porreiras
Tambem gostei da maneira como implementaram o NG+

Bethesda trademark, em que podemos interagir com tudo e mais alguma coisa e andar a apanhar loot a torto e a direito.

Há sítios belíssimos, planetas em que se olha para o céu e se fica a admirar a vista.

Não gostei:

Há missões em que se anda a levar com loadings constantes o que é deveras irritante (se se tem que andar muito a sair e entrar de sítios ou de planeta em planeta chateia). Curiosamente há outras em que se for preciso é um par de horas sem qualquer loading.

A exploração em sítios que não tenham missões é para fazer 3 ou 4 vezes e depois não vale a pena fazer mais porque é sempre semelhante.

Não há grande ligação com as personagens que nos acompanham...ahh olha morreu ok. Parecem sempre personagens um pouco desconexas, nem há grande interação entre os diversos parceiros de jornada.

Não há grande sentido de progressão em termos de personagem. Há várias coisas onde se podem gastar os pontos quando se sobe de nível, mas só achei essencial uma de oxigénio e aquela onde se pode passar a pilotar naves de níveis mais altos. Tudo o resto pareceu-me que não tinha grande impacto durante o jogo, mas aqui posso estar a equivocar-me.

Ridículo o nível gráfico de New Atlantis que é só a cidade mais importante do jogo. Parece uma cidade de outro jogo, quando se compara com outras cidades que existem no Starfield.


Resumindo, um jogo com algumas falhas mas que consgue cativar e agarrar (pelo menos a mim que gastei para cima de centena de horas) e que acredito que ao longo dos anos se vá tornar ainda melhor com o conteúdo que vão adicionar (seja Bethesda, seja de modders).
 
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Vanquish (Steam)
7.5/10


Vanquish é um third-person shooter num estilo arcade, que se passa num mundo sci-fi. O grande destaque do jogo é a jogabilidade rápida, pode podemos deslizar pelo chão e ao mesmo tempo disparar contra os adversários.

Lembro-me quando o jogo saiu na Xbox 360. Achei o jogo interessante mas nunca a ponto de o comprar. Também na altura não tinha muita facilidade em comprar jogos. Eventualmente comprei para a Steam (provavelmente há muitos anos) e resolvi jogar agora.

Neste jogo, existem 3 slots para armas, que podemos mudar ao longo do jogo. Existem diversas armas, desde shotgun, assault rifle, sniper rifle, heavy pistol, rocket launcher, etc. Podemos ordenar as armas conforme quisermos. E cada arma pode receber upgrade. Há duas formas de fazer upgrade. A mais longa é por colocarmos num slot de arma X mais uma arma igual. Por exemplo, imaginem que têm no slot 1 uma shotgun. Caso a shotgun não estiver com munição máxima, se encontrarem num nível outra shotgun, se meterem essa shotgun no slot 1 que já tem lá uma shotgun, a shotgun vossa fica com a munição restabelecida. Contudo, se a shotgun que está no slot 1 já tem munição no máximo, e selecionam esse slot para colocar mais uma shotgun, a vossa shotgun recebe um ranking. E salvo erro, se fizerem isso 4 vezes, a shotgun recebe um upgrade. A outra forma de fazer upgrade a uma arma é quando aparece um cubo verde depois de derrotar um inimigo. Não é um inimigo em específico. Provavelmente esse cubo aparece após derrotar um determinado número de adversários. O cubo em si faz automaticamente um upgrade a um arma à escolha. O upgrade pode ser aumentar a capacidade de munição da arma, ou aumentar o dano que a arma faz, ou talvez aumentar a velocidade de disparo da arma. E podem fazer upgrade as armas diversas vezes. Por exemplo, quando comecei o jogo, a assault rifle (que foi uma das armas que usei até ao fim do jogo) provavelmente tinha de munição 120 balas. No fim do jogo acabei com capacidade máxima de mais de 1000 balas. Isso, além dos diversos boosts de danos que a arma teve. Não escolhemos a qual aspeto da arma queremos fazer upgrade, simplesmente o upgrade tem a sua própria sequência. E não há problema em abandonarem uma arma que já tenha sofrido upgrade porque fica registado.

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O personagem principal chama-se Sam, e ele usa um fato que lhe dá algumas habilidades. Quando ele recebe demasiado dano, o fato dele entra num modo onde o jogo fica como que em câmara lenta, podendo usar essa oportunidade para se proteger. Também podemos usar esse modo de câmara lenta quando damos uma cambalhota e logo de seguida usamos a mira, permitindo ter uma melhor pontaria, ou quando deslizamos no chão. Sim, temos uma habilidade de deslizar no chão a uma grande velocidade, uma das características principais do jogo. E se usarmos mira ao mesmo tempo que deslizamos, o jogo também fica em câmara lenta. Contudo, tudo isto usa energia do fato. Temos uma barra que mostra a energia gasta. Ela restabelece-se sozinha, mas se gastamos a energia toda, o fato fica em estado sobreaquecimento, e tempos que aguardar que o fato arrefeça para podermos voltar a usar as suas habilidades.

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Todas essas caraterísticas fazem do combate do jogo divertido, no sentido em que o movimento do Sam é fácil e rápido. Contudo, o jogo pode se tornar repetitivo, porque os níveis do jogo são compostos, na sua maioria, de hordas de inimigos que temos que derrotar. Existe uma certa variedade nos tipos de inimigos, mas muita repetição de cenários de combate semelhantes. Ainda assim, há uma ou outra secção dum nível que traz algo novo e diferente. Lembro-me de uma parte dum nível onde estou num transporte em direção a uma base. Está de noite e o inimigo não sabe da minha presença nem do transporte em questão. Mas na linha de transporte, existem umas luzes que podem marcar a minha presença ao inimigo. Então temos que usar uma sniper rifle (que apenas nesta parte do jogo ela fica em modo silencioso) e disparar nas luzes para passarmos despercebido. Mas isto foi uma secção que durou cerca de 10 minutos. Diria que 70% do jogo é sempre em modo guns blazing. Lá está, é divertido, mas pode se tornar algo repetitivo.

A história não é nada de especial. Sinceramente até nem prestei muita atenção. É uma típica história de terrorista russo ataca os EUA, EUA retaliam com um grupo de soldados para atacar a base inimiga, contudo há plot twists e afinal as coisas não são bem como aparentavam ser, etc... Até o vilão do jogo acaba por não morrer, deixando espaço para uma sequela (que nunca chegou a existir). Visualmente o jogo está muito bom. Obviamente que nota-se a idade do jogo.... já tem 13 anos. Mas é um jogo com um estilo muito fixe.

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No geral, fiquei satisfeito com o jogo. Apesar de ter notado alguma repetição, não foi algo que me afetou negativamente. Até porque o jogo passa-se na boa por umas 6 a 7 horas. No entanto, devo dizer que apesar da gameplay estar muito boa, senti que houveram oportunidades falhadas para melhorar ainda mais. Por exemplo, podiam ter implementado um sistema de upgrade para o fato do Sam, talvez aumentando a energia do fato, permitindo usar as suas habilidades por mais tempo. Ou upgrades em que o fato, no estado de sobreaquecimento, se tornava mais rápido a esfriar. Essas sugestões podiam facilmente serem aplicadas numa sequela, e até podiam adicionar mais características à gameplay. Por exemplo, podiam colocar no fato uma habilidade onde podíamos sobrevoar por alguns momentos. Podiam colocar um sistema de escudos ao fato, à semelhança de jogos como Halo ou Mass Effect. E podíamos fazer upgrades a essas caraterísticas do fato.

É pena que nunca tenha havido sequela, porque há potencial para criar algo ainda melhor do que fizeram. Até não me importava de ver a Nintendo financiar uma sequela do jogo, há semelhança do que fizeram com Bayonetta. Ou pelo menos um port do jogo para a Nintendo Switch.

Oh e btw, os créditos finais estão fixes. É basicamente um shooter onde temos que disparar contra asteroides. Só que em cada asteroide, tem uma fotografia de cada elemento da equipa de produção do jogo.​

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Marvel's Spider-Man 2 (PS5) - 8.5/10

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Sem dúvida mais um grande exclusivo para a PS5, e uma grande melhoria em todos os aspectos em relação ao primeiro jogo. Graficamente está excelente, gostei de história, embora em certas partes seja meio confusa, introduz diversos personagens ao mesmo tempo. Jogabilidade também está no ponto! Não cansa fazer aqueles combos e ir usando as diversas habilidade para derrotar os grupos de inimigos que aparecem pelo mapa.

Collectibles e assim também não achei tão chato como o primeiro, fiz a platina sem grande esforço.

Não levou o 10 porquê? Achei um bocado mais do mesmo, é um excelente jogo sem dúvida mas podiam ter inovado mais em algumas coisas, na minha opinião, acaba por ter muito aquela vibe de DLC.

No entanto, parece-me compra obrigatória para quem tem uma PS5. Recomendado!

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Dead Space Remake (Xbox Series X) - 9/10

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Joguei este Remake com grande expectativa! Passei o original em Novembro de 2021, 2 anos atrás, para aproveitar o FPS Boost da Xbox e na altura fiquei muito bem impressionado com o jogo, mesmo com um grafismo já meio datado a jogabilidade era excelente, com uma vibe óptima para quem gosta de jogos de terror.

Eis que começo a nova versão e não há como não ficar pasmado com a qualidade gráfica disto, se o antigo não estava nada mal, este é um patamar completamente à parte, é um gosto poder explorar a USG Ishimura com este detalhe e qualidade.

Graças a este enorme update gráfico a atmosfera do jogo fica ainda melhor e mais assustadora, com a parte sonora a não ser esquecida e a contribuir muito para ter aquela sensação constante de insegurança, com barulhos a vir de todo o lado.

A jogabilidade excelente, com todas as armas a ter um feel diferente, cada uma com utilidades diferentes, sendo que a minha preferida continua a ser o plasma cutter :D, usando o combo do slow time, e ir desmembrando os aliens que vêm atrás de nós.

Por último, a história é interessante, perceber como o Marker funciona, toda a religião criada à volta dele, algo que é ainda mais aprofundado no segundo jogo, que recomendo que joguem caso tenham gostado deste (está no Gamepass com FPS Boost).

Em suma, se têm Gamepass e gostam de uma boa experiência single player, façam um favor a vocês mesmos e joguem isto.
 
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