Evento Apple: Spring Loaded (20/04/2021)

Nada impede de tornarem o iPad num excelente portátil no sentido mais tradicional da coisa.

Como disse. Se fizeres Remote Desktop do iPad para um MacOS ou Windows vais perceber que não seria um bom portátil nem tais OSs dariam um bom Tablet, logo pela base. Nomeadamente o GUI do OS não é conveniente para touch ou caneta, podes experimentar aí. Isto é, a Apple precisaria de mudar o GUI do macOS para o efeito, transforma-lo num GUI híbrido. Depois há aqueles cenários de trabalho profissional que falei, que um dispositivo híbrido é tosco quando comparando com uma combinado, tablet /desktop ou tablet/portátil. Por fim há uma empresa que já tentou fazer isso, a MS. Não considero que o Windows 10 seja um bom OS híbrido, é uma trapalhada que serve para desenrascar.

Não estou dizer que a Apple não consegui-se fazer algo híbrido melhor. Mas com tantos exemplos contra tendo um excelente OS e produto para desktop/laptop (macOS) e um excelente OS para Tablet (iOS), ambos com valor demonstrado um até líder de mercado e considerado o melhor OS do planeta para Tablets, porque iria abandonar isto e considerar um híbrido a melhor solução?

Não creio que estejas a analisar a problemática como dever ser. Na minha área já passei por clientes que querem isto e aquilo, e aquilo seria uma máximo ... faz-se como querem e depois já não é, fica uma cagada. Vem alguémcom uma concepção do problema e Pimba acerta, há afinal coisa e tal ... Olha no Windows isso é o pão nosso de cada dia. Tiram, põe, vai para alí, e agora para aqui, tira mete ali ... resmas e resmas de funcionalidades á lá carte.
 
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@Trance vamos ser sinceros, quem vai investir num iPad Pro para uma utilização básica?

É que se for para umas brincadeiras esporádicas e consumir conteúdo, usar exclusivamente os dedos nem parece má ideia. Agora, pensa num use case mais intensivo (Pro?), que realmente possa usar o que o hardware tenha para oferecer, rapidamente andar a escrever no ecrã torna-se cansativo e para a interacção com o interface das mais variadas apps começa a fazer lógica algo mais preciso que a ponta dos nossos dedos.

Ok, compra-se um folio com teclado e o Apple pencil. Passamos a ter um teclado físico e um pointer ao estilo rato sem o ser. Quiçá um magic keyboard para ter touchpad/rato? Às tantas até fazia jeito um sistema de "janelas" mais versátil, enfim, um multitasking mais prático. No fim disto tudo, que imagem nos começa a surgir? Um MacBook com macOS. E porque seria errado cortar o teclado do MacBook e integrar tudo no ecrã (ainda para mais quando há um SoC eficiente para isso)? É exactamente o que se está a pedir aqui (por mim e outros), um iPad Pro verdadeiramente Pro na sua plenitude (incluindo SO). Para o resto (no sofá) temos o iPadOS num price point mais baixo com o SoC Axx mais comedido.
 
O ideal era ter uma forma de trocar entre a UI sempre que necessário. O Windows tem o tablet mode e o macOS podia perfeitamente usar o iPadOS como versão de tablet sempre que fosse necessário.
 
Uma coisa é certa, iPad Pro 12.9 + Magic Keyboard (1.35Kg) = mais peso que um MBA (1.29Kg). Quiçá tornar o MacBook num convertível com dobradiça a 360º, touch + caneta, fosse o melhor de dois mundos. Novamente, a eficiência do M1 permitiria tornar isto possível sem ter um aquecedor a bufar para toda e qualquer tarefa, com autonomia a condizer.

Podemos esquecer os nomes. MasOS ou iPadOS. Na verdade acho que ainda ninguém percebeu muito bem a diferença entre iOS e iPadOS.
O que quero que o iPad pro faça agora que tem o M1 e uma porta TB4 é ser o dispositivo único que preciso. Quando o ligo a um teclado ele faz o que preciso e quando pego no Apple Pencil e abro uma aplicação ele funciona como é suposto. Mas não me para a música só porque abri uma página que tem lá um vídeo que nem faz nada. Isso é o que faz desde o início.
Porque o iPad Pro atual com o M1 para mim, tirando o ecrã maior serve para o mesmo que o meu iPad Pro de 9,7". Se fizesse o que pedi antes, comprava a capa para o teclado que colocaram umas páginas atrás, o iPad Pro e tinha o escritório em todo o lado.

O MBA neste momento é superior em tudo menos na parte que tem o teclado sempre agarrado que às vezes não preciso dele e preferia que não tivesse.

Simplesmente não é posição que a Apple queira criar. Não lhes trás qualquer vantagem, pois a fragmentação da sua linha é a base do seu ecossistema como vantagem, que no fim os leva a ter sucesso na venda de múltiplos devices ao mesmo cliente.

Se a base é a fragmentação este passo que deram está a ir contra. Eles têm mais a ganhar em trazerem mais utilizadores do que estarem preocupados com a fragmentação. A conversaõ dos utilizadores de iPhone para Mac nunca foi gigante e penso que desta vez têm uma real possibilidade de aumentar e é aí que estão a apostar.

Como disse. Se fizeres Remote Desktop do iPad para um MacOS ou Windows vais perceber que não seria um bom portátil nem tais OSs dariam um bom Tablet, logo pela base. Nomeadamente o GUI do OS não é conveniente para touch ou caneta, podes experimentar aí. Isto é, a Apple precisaria de mudar o GUI do macOS para o efeito, transforma-lo num GUI híbrido. Depois há aqueles cenários de trabalho profissional que falei, que um dispositivo híbrido é tosco quando comparando com uma combinado, tablet /desktop ou tablet/portátil. Por fim há uma empresa que já tentou fazer isso, a MS.

Vou-te responder com o massacre que tenho levado com o Starlink de quem tem acesso a fibra em todo o lado e não sabe o que é não ter nem rede de telemóvel quanto mais internet. Latência. O remote desktop não consigo ser fan da coisa. A imagem também deixa sempre a desejar.
A Microsoft infelizmente só consegue ser um case study pela quantidade de asneiras que consegue fazer e manter o sucesso que tem. Eu não consigo dizer que a Microsoft não conseguiu então não não é possível. Eles foram pioneiros em mobile e desapareceram com estrondo.

O ideal era ter uma forma de trocar entre a UI sempre que necessário. O Windows tem o tablet mode e o macOS podia perfeitamente usar o iPadOS como versão de tablet sempre que fosse necessário.

Com o poder de processamento do M1 até podem ter um dual boot transparente para o utilizador. Para mim qualquer coisa serve. Eles é que são os engenheiros. :)
 
@Trance vamos ser sinceros, quem vai investir num iPad Pro para uma utilização básica?

É que se for para umas brincadeiras esporádicas e consumir conteúdo, usar exclusivamente os dedos nem parece má ideia. Agora, pensa num use case mais intensivo (Pro?), que realmente possa usar o que o hardware tenha para oferecer, rapidamente andar a escrever no ecrã torna-se cansativo e para a interacção com o interface das mais variadas apps começa a fazer lógica algo mais preciso que a ponta dos nossos dedos.

Ok, compra-se um folio com teclado e o Apple pencil. Passamos a ter um teclado físico e um pointer ao estilo rato sem o ser. Quiçá um magic keyboard para ter touchpad/rato? Às tantas até fazia jeito um sistema de "janelas" mais versátil, enfim, um multitasking mais prático. No fim disto tudo, que imagem nos começa a surgir? Um MacBook com macOS. E porque seria errado cortar o teclado do MacBook e integrar tudo no ecrã (ainda para mais quando há um SoC eficiente para isso)? É exactamente o que se está a pedir aqui (por mim e outros), um iPad Pro verdadeiramente Pro na sua plenitude (incluindo SO). Para o resto (no sofá) temos o iPadOS num price point mais baixo com o SoC Axx mais comedido.

Não considero que a Apple esteja a fazer “double dipping“ nesta matéria. Considero em outras, nomeadamente sou bastante crítico das Policies da App Store no iOS, a par de modelo de pagamento de serviços com base revenue share. Não só “double dipping“ como a empresa por esta via faz-se cobrar por serviços e produtos não prestados!!! Exemplo, a Apple não produz, distribui ou vende musúca do Spotify, mas faz-se cobrar 30% por pagamentos in-app. Quem diz Spotify diz, Netflix, ou outros menores como um professor que venda aulas on-line, por exemplo um professor de música. A par do seu market share é claramente anti competitivo. Muito mais grave do que qualquer dos exemplos alavancados.

Isto tem implicações profundas no mercado. Por exemplo, a Apple acaba de lançar o serviço podcast pago. E cobra 30% ao Pod Caster pela venda de subscrições do seu serviço. Ok Nada de mal aqui. É um serviço da Apple, nice! Mas se o Spotify for fazer o mesmo com uma app criada por só para o iOS, tem que deixar 30% para a App Store, e se for cobrar 30% ao PodCaster, este no final fica apenas com 40%. Obviamente o serviço da Apple fica logo em vantagem. Com a agravante que nesse caso de forma alguma criou, ou providencia a infrastturura para distribuição e venda de subscrições PodCast, seria a Spotify a fazer isso. A Apple obriga que o serviço aceite a empresa como vendedor para ter acesso aos clientes do Spotify com dispositivos Apple. O resultado é que a empresa para competir tem que dar esse serviço á borla.

Não existe voto com a carteira. É um forma de pensar até inconstitucional. Niguém votou para que a Apple possa fazer-se cobrar por serviços e produtos que não foram criados, desenvolvimento, distribuídos ou vendidos por ela. As pessoas como eu gostam do dispositivo, da sua performance e funcionalidade e compraram-no. Só e apenas isso, não votaram a favor desta prática, nem a prática é razão deste valor. Em suma, uma coisa não tem rigorosamente a haver com a outra. Qualquer ligação é farsa.

Não sendo por definição o Cartel, a Apple os seus produtos e serviços que no ambiente normal seriam destintos e independentes, como um Cartel.

DISCLAIMER: Eu sou co-fundador de ume empresa com um serviço digital B2B que poderia ser B2C. A Apple não nos ajudou em nada a criar este negócio, nem se quer pensámos nisso. No entanto se fizéssemos uma app para o iOS iríamos de ter que dar 30% do revenue das nossas vendas na App, não é um preço justo. Não temos qualquer problema em pagar por aquilo que usamos, como fazemos por exemplo com a Cloud Azure, e Amazon. Mas 30% do revenue por um serviço de distrubuição de apps é um abuso total, tanto do cliente como do prestador de serviços digitais, e fazer-se obrigar como vendedor para aceder entidades que são já cliente então é mesmo coisa de racketeer. É aceitável que se pague pelo serviço e distribuição da App, não é aceitável que se obrigue como vendedora, a vasta maioria do serviços digitais não precisa da Apple para isso, precisa sim de ter acesso aos seus clientes nos dispositivos por eles comprados. São abusos atrás de outros abusos neste modelo da App Store. É efectivamente a oficialização de que num sistema capitalista pode-se fazer cobrar por coisa nenhuma no ambiente certo, típico de gestão tipo Cartel.

Mas nada disto tem a haver com o iPad Pro e a sua utilizada de ou não para profissionais. Se é limitado ou não.

De volta ao tema, creio que seria útil uma thread sobre o uso Profissional do iPad e iPad Pro. Creio que é um dispositivo pensado para profissões e actividades que o PC não foi. Eu adoro este facto, e tem dado muito bons resultados. Por essa via, pode quebrar alguns estereótipos sobre a computação. E quiçá, alguns descobrirem novas formas de trabalhar com dispositivos computacionais mais eficientes e versáteis, como outros já encontraram. O meu problema é que não tenho tempo para dinamizar uma coisa dessas.

Um facto é este. Neste momento a empresa oferece:

- O melhor tablet do mercado, tanto para uso recreativo como profissional. A maior performance e o melhor UI para o efeito.
- O PC/iMac portátil de entrada com a maior performance do mercado. Rivalizando com o que anteriormente era considerado performance de Workstation. Isto com o macOS, um reconhecido OS para portáteis de desktops.
- E lança um desktop com um design único, cuja performance só daqui alguns dias vamos ver.

A Apple neste contexto está muito bem e porta-se como líder e mercê totalmente o sucesso nas vendas. Não creio que esteja a fazer algo de mal de todo. Super. Mas que de facto há dentro da empresa neste momento algo Podre que as entidades governamentais têm que ter mão firme para que o futuro não fique prisioneiro destas mega empresas, isso sim. Fazer-se pagar por coisas que não têm nada a haver com ela obrigando-se como vendedor by Policy é abuso de poder ... certamente conseguirá dar o seu contributo para a segurança e privacidade de outra forma, não?

Abraço.
 
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Se me permitem apenas uma nota para completar o raciocínio.

Ha quem diga que merece esse revenue share porque ajuda a vender e a popularizar os serviços digitais ou apps. E há quem diga que não porque considera que são os serviços digitais e apps inovadoras que ajudam a Apple a vender iOS devices é que eles então é que deviam ter 30% do revenue da Apple nos dispositivos.

Eu considero que nem um nem outro. Isto é claramente uma situação típica de simbiose de mercado em que ninguém deve a ninguém em termos de revenue share. Como há centenas, a relação de simbiose da Apple com a Internet e telecomunicações, empresas de electricidade etc. Isto è normal num mercado saudável.

Vejamos o caso do HomePod. O produto foi descontinuado. Porquê? Porque não se vendia o suficiente. Porquê? Olha porque so la estavam os serviços da Apple. Se estivessem third parties como no iPhone já se vendia. É apenas um exemplo claro e factual em como os serviços digitais e apps ajudam muito mais a Apple a vender os seus dispositivos do que a Apple a vender os third parties. Não conheço nenhum negócio digital que tenha fechado porque não estava com App no iOS o contrário já é verdade. Isto só demonstra que é o serviço digital que se vende a si próprio, não é a Apple.

A App Store como esta montado de momento é um sifão no mercado se serviços digitais. Um sifão que gerou 78B no ano de receita para a Apple, metade do FB. A maior parte das pessoas descobrem as apps e serviços digitais não pela App Store mas pela publicidade em outros canais. Vão á App Store para fazer download e eventualmente pagar. Esse serviço de download, actualização é que é útil para todas as partes pois simplifica a vida ao utilizador final, quem comprou o dispositivo. A vender ajuda 0, isto é nem os clientes arranja. E por apenas isso é obrigado a deixar lá 30% se quiser lá estar. É um brilhante abuso de poder.
 
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@Trance concordo com o que dizes!

Aqui á uns anos era poucos os gadgets que a Apple tinha para venda, hoje já são prai o triplo ou mais, pois aqui todos nós sabemos o que a Apple mais procura conseguir, haver um maior número de gadgets, cada um com as suas funções e todos interligados ao seu "ecosistema" que conhecemos.

Antigamente Inovavam, hoje em dia esperam para ver o que a concorrência faz/lança para o mercado, e mais tarde quando "copiam" algo, tentam sempre arrasar a competência ou então melhorar algo ao ponto que em nos deixa "Wow" como por exemplo fizeram desta vez com as specs do Ipad Pro 12.9"... Todos sabemos que o que eles mais procuram é o maximo de clientes possiveis nos dias de hoje, dai haver tantos gadgets da parte deles, mais subscrições em certas coisas pra ganharem o maximo de dinheiro possivel.

Claro que quando falham em algo, fazem isso desaparecer, a versão mini no Iphones foi um fiasco como seria de esperar nos dias de hoje e para o ano tb já vai de vela.

Mas aqui o caso é o facto de o Ipad neste momento ter as specs que tem e ficar entre um Iphone e um Mac, mas capado até dizer chega pois o OS que usa n permite mto mais... entre IOS e MacOS, continua mto mais pro lado do IOS que MacOS e é ridiculo quando tem as specs que vai ter, a meu ver é ter um Ferrari com pneus de Fiat Uno, posso andar com ele mas quando quiser usufruir daquilo que realmente ele é capaz, n posso por causa dos pneus (IpadOS)... no proximo evento falam que vão alterar o Home Screen do IpadOS, n posso especular mto sobre pois nda em concreto existe ainda, mas assim por alto dever ser algo para facilitar multiwindows para multitacks, whatever...

O Surface Pro para mim é um roubo para o que oferece a nivel de specs e o preço escala e bem quando tentamos aumentar as specs para melhor performance, o Ipad com MacOS passaria a ser "concorrente direto", tem o chip que tem, mais o que oferece a nivel de ecrã, som, etc... E sendo a Apple a produtora do seu proprio chip mais o OS tb ser o seu, era mais um controlo de mercado aqui! Obviamente para a Apple meter MacOS no IPad iria mexer no seu "ecosistema" de gadgets, pois o Ipad passaria a fazer concorrência a um IMac e MBP, mas se eu tivesse um IMac e um Ipad e saber que o Ipad apenas serviria de "complemento" ao IMac, é ridiculo... É uma excelente máquina, basicamente duas coisas iguais, mas para a Apple a ideia é esta, como certamente para outras pessoas tb, mas aqui nesta thread para já, há mta mais gente a favor do facto de o Ipad se tornar mto melhor com MacOS ou algo parecido, do que continuar como está! Obviamente todos nós sabemos dar a nossa opinião e tornar certas coisas mais simples e melhores em juntar 1+1 e buala, é isto que "quero" mas quem manda são "eles"...

Cumps, Wolf
 
Eu não tenho tempo de me meter na discussão ds App store. Tinha demasiadas coisas para dizer.

Claro que quando falham em algo, fazem isso desaparecer, a versão mini no Iphones foi um fiasco como seria de esperar nos dias de hoje e para o ano tb já vai de vela.

Sobre isto, o que aconteceu é que a internet se encheu de artigos a pedirem um smartphone pequeno porque era o que as pessoas queriam mas no final as vendas mostram bem que as pessoas acabam por escolher equipamentos com ecrãs maiores. Podemos sempre argumentar que querem equipamentos com ecrã mais pequeno mas baratos.
Se a Porsche ler isto, eu quero um Porsche 911 que pode ser de 1990 não precisa de ser novo, nem precisa de ser o mais potente. Mas tem que ser baratinho. Até pode gastar muito que não é problema porque eu ando pouco. As pessoas querem sempre tudo mas no final ganha a razão.
 
Sobre isto, o que aconteceu é que a internet se encheu de artigos a pedirem um smartphone pequeno porque era o que as pessoas queriam mas no final as vendas mostram bem que as pessoas acabam por escolher equipamentos com ecrãs maiores. Podemos sempre argumentar que querem equipamentos com ecrã mais pequeno mas baratos.
Se a Porsche ler isto, eu quero um Porsche 911 que pode ser de 1990 não precisa de ser novo, nem precisa de ser o mais potente. Mas tem que ser baratinho. Até pode gastar muito que não é problema porque eu ando pouco. As pessoas querem sempre tudo mas no final ganha a razão.

As pessoas na altura esqueceram-se que um telemovel deste preço e gama só iria ter o uso pra chamadas e mensagens... O problema é que isto (este Iphone mini) foi feito pra quem pode, n pra quem quer, como se viu xD

O Iphone 4 já la vai, ficará pra história e vá la que a Apple adoptou o design dele nos novos (uma das melhores decisões pós Steve Jobs), agora o seu tamanho 3.5", dead as hell pro dia corrente, o ecrâ é algo mandatório para os dias de hoje/futuro, seja ele fisico ou holograma...

Cumps, Wolf
 
Não acho que o iPhone 12 Mini seja um falhanço, pelo menos da maneira como falam. Quanto muito serve para vender os modelos superiores.

iPhone 12 Mini? Por mais x € levo o 12. Mas só por mais um bocadinho, y, tenho o 12 Pro. Vai este último, done :D
 
Não acho que o iPhone 12 Mini seja um falhanço, pelo menos da maneira como falam. Quanto muito serve para vender os modelos superiores.

iPhone 12 Mini? Por mais x € levo o 12. Mas só por mais um bocadinho, y, tenho o 12 Pro. Vai este último, done :D

Nem me lembrei dessa xD

Mas isso hoje em dia é o standard pra fazer o cliente subir na parada e gastar mais €€€, só n sei que nome se dá a isto hihi

Lembrei-me de Samsung com o sei Note 20 a 1000 croas quando por mais um pouco o Note 20 Ultra, mas lá está, era preciso haver a "crap" pra mostrar ao cliente que por mais X leva bem melhor, o pior mesmo é quem cai nisto e compra o que n deve...

Cumps, Wolf
 
Estamos todos a dizer o mesmo. A questão é que perante a escolha as pessoas optam pela inconveniência do tamanho no bolso pela comodidade do uso no consumo de conteúdos.
Para mim o smartphone ideal era do tamanho do iPhone 12 Mini mas depois para ver vídeo, ler fosse do tamanho de um tablet. A questão é que isso não existe e os fold têm enormes problemas que ainda ninguém conseguiu resolver.
Eu também acho que a Apple vai deixar de ter um equipamento tão pequeno mas se não faz sentido para eles há decisão que têm que tomar.
 
Nem me lembrei dessa xD

Mas isso hoje em dia é o standard pra fazer o cliente subir na parada e gastar mais €€€, só n sei que nome se dá a isto hihi

Lembrei-me de Samsung com o sei Note 20 a 1000 croas quando por mais um pouco o Note 20 Ultra, mas lá está, era preciso haver a "crap" pra mostrar ao cliente que por mais X leva bem melhor, o pior mesmo é quem cai nisto e compra o que n deve...

Cumps, Wolf
Já ouvi o termo upmarketing muita vez. O 12 Mini para mim é mais que suficiente. E para mais 95% dos compradores.
 
As pessoas compram os tamanhos que acharem melhor. Não estou a ver quem quer comprar um Mini a ser convencido a comprar um Padrão ou um Max e vice versa.

Agora quem quer ir para o mais barato independentemente do tamanho é natural que seja convencido a gastar mais uns euros e ir para um maior. Depois temos o SE que é maior a mais barato.

Isto para dizer que o pricing do Mini parece-me fazer muito pouco sentido a não ser para fazer subir o preço dos modelos acima. Daí não serem vendidos nas quantidades que justifiquem o seu aparecimento.

Em todo o caso, novo record de vendas para o trimestre. Os preços sobem mas continua a bater recordes de vendas. Logo ... não é caro :). Com estes resultados é impossível justificar que o seja.

PS: Pessoalmente considero o Mini demasiado caro para as limitações. As limitações não são apenas o tamanho do ecrã.
 
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Já ouvi o termo upmarketing muita vez. O 12 Mini para mim é mais que suficiente. E para mais 95% dos compradores.

Obrigado pela palavra!

Mas discordo ctg sobre o facto quanto á percentagem... N faltam telemoveis "pequenos" no mercado, agora o problema é que nem metade das specs tem, comparado a um dito "normal"... Certa coisas ainda precisam de espaço nos dias de hoje e toda a gente sabe que pra melhores câmaras, maiores bat, bons speakers, etc, é preciso espaço... Quem n queria um Ipad pro 12.9" a caber no bolso e quando se tira volta ao seu tamanho normal e buala, mas n á milagres e quem realmente quer algo pequeno tem que abdicar de mto para ter um telemóvel pequeno.

Aqui á anos os componentes eram pequenos e para aquilo que um smartphone era usado, era o suficiente, mas com o seu uso a aumentar e passar haver um consumo enorme do seu, seja pra chamadas, social media, fotos, multimedia, jogos, etc, era preciso melhorar aos poucos e isso requer internal space.

Compreendo que pra quem pouco uso lhes dá, algo deste gênero de smartphone seja o ideal, mas tanto quanto sei n conheço ninguém á minha volta que optaria por um ou diga que quer um deste tamanho.

Os form factor de folds está a surgir para haver um maior espaço pra progredir a nivel de melhores specs conseguindo um maior espaço dobrando o smartphone a meio, pois basicamente já atingimos o maximo daquilo que podemos aproveitar de espaço, senao qualquer dia usavamos tablets como standard xD

Cumps, Wolf

As pessoas compram os tamanhos que acharem melhor. Não estou a ver quem quer comprar um Mini ser convencido a comprar um Padrão ou um Max e vice versa.

Agora que quer ir para o mais barato independentemente do tamanho é natural que seja convencido a gastar mais uns euros e ir para um maior.

É o normal.

PS: Pessoalmente considero o Mini demasiado caro para as limitações. As limitações do Muni não são apenas o tamanho do ecrã.

E se costasse 400€ ou 500€, compravas a saber as suas limitações e sabendo que seria o unico smartphone a usares? Pois pra se ter dois diferentes a história já seria outra.

Acredito que a este preço mta gente compraria mas rapidamente começaria haver pessoal a queixar-se que queria melhores specs pro ano e por ai adiante, mas e espaço pra tal?

Os tempos mudam rapidamente e o que era fixe aqui á anos, hoje pode já n ser e por ai adiante...

Cumps, Wolf
 
Se a base é a fragmentação este passo que deram está a ir contra. Eles têm mais a ganhar em trazerem mais utilizadores do que estarem preocupados com a fragmentação. A conversaõ dos utilizadores de iPhone para Mac nunca foi gigante e penso que desta vez têm uma real possibilidade de aumentar e é aí que estão a apostar.
Oferecer um ecossistema bem integrado ao cliente não só maximiza o espólio de aquisições dentro da sua linha como aumenta o potencial de o reter. Fragmentação no facto de todos os produtos terem a sua função definida, sem grandes sobreposições ou canibalizações. Novas categorias de mercado são constantemente criadas (ex: Apple Watch), tornadas exclusivas e integradas. Canivetes suíços são o oposto.

O comportamento expande-se igualmente ao software. 3rd parties têm acesso a um leque bem mais limitado de APIs que reduz e complica a qualidade da integração, encobertas pela Apple nos mantos da privacidade e segurança, limitando artificialmente terceiros e dando vantagem à sua própria solução. Win-win.

Um iPad com macOS poderia cativar um grupo de clientes domésticos que não tem real necessidade/workload de modo a justificar um MacBook (mais pesado/complexo) mas que estariam abertos a um iPad mais avançado no seu formato de slate mais prático.
Não considero que a Apple esteja a fazer “double dipping“ nesta matéria. Considero em outras, nomeadamente sou bastante crítico das Policies da App Store no iOS, a par de modelo de pagamento de serviços com base revenue share. Não só “double dipping“ como a empresa por esta via faz-se cobrar por serviços e produtos não prestados!!! Exemplo, a Apple não produz, distribui ou vende musúca do Spotify, mas faz-se cobrar 30% por pagamentos in-app. Quem diz Spotify diz, Netflix, ou outros menores como um professor que venda aulas on-line, por exemplo um professor de música. A par do seu market share é claramente anti competitivo. Muito mais grave do que qualquer dos exemplos alavancados.
O assunto da App Store tem pano para mangas, ainda para mais com a recente stance quanto a tracking.

Entretanto têm vindo à superfície noticias que revelam que há vontade da Apple em aumentar esse espaço dentro da sua própria rede de advertising (https://9to5mac.com/2021/04/22/appl...e-ads-business-rolling-out-suggested-app-ads/), recorrendo à recolha de elementos como (https://support.apple.com/en-gb/HT205223):
Contextual Information
Contextual information may be used to serve ads to you, such as:
  • Device Information: Your keyboard language settings, device type, OS version, mobile carrier, and connection type.
  • Device Location: If Location Services Is enabled and you’ve granted permission to the App Store or Apple News apps to access your location, your location may be used to serve you geographically relevant ads. Your precise device location is not stored by Apple’s advertising platform, and profiles are not constructed from this information. To access these settings, go to Settings > Privacy > Location Services.
  • Searches on the App Store: When you search on the App Store, your query may be used to serve you a relevant ad.
  • Apple News and Stocks: The type of story you read may be used to select appropriate ads.
Segments
We create segments, which are groups of people who share similar characteristics and use these groups for delivering targeted ads. Information about you may be used to determine which segments you’re assigned to, and thus, which ads you receive. To protect your privacy, targeted ads are delivered only if more than 5,000 people meet the targeting criteria.
We may use information such as the following to assign you to segments:
  • Account Information: Your name, address, age and devices registered to your Apple ID account. Information such as your first name in your Apple ID registration page or salutation in your Apple ID account may be used to derive your gender.
  • Downloads, Purchases & Subscriptions: The music, movies, books, TV shows and apps you download, as well as any in-app purchases and subscriptions. We don’t allow targeting based on downloads of a specific app or purchases within a specific app (including subscriptions) from the App Store, unless the targeting is done by that app’s developer.
  • Apple News and Stocks: The topics and categories of the stories you read and the publications you follow, subscribe to or enable notifications from.
  • Advertising: Your interactions with ads delivered by Apple’s advertising platform.
When selecting which ad to display from multiple ads for which you are eligible, we may use some of the above-mentioned information, as well as your App Store browsing activity, to determine which ad is likely to be most relevant to you. App Store browsing activity includes the content and apps you tap and view while browsing the App Store. This information is aggregated across users so that it does not identify you.
Ou seja, tracking (= collecting information about a user over a wide surface of interactions). E curiosamente a designação "Segments" parece copiada ao termo da proposta da Google com o seu FLoC, altamente criticado. Mais, a implementação vertical que a Apple pode claim como proprosta superior é exactamente a mesma que a Google pode claim na sua plataforma (Android, Chrome). E falavamos nós de double dip... isto roça a fraude.
 
A abordagem da MS á problemática da interacção touch /pen vs keyboard / mouse equivalente á abordagem do ministério público ”Caso José Sócrates”. Quiseram de uma única assentada resolver tudo sem perceber cada uma das coisas. O resultado é quase tudo prescreveu, sobra muito pouco de verdadeiramente útil.

O caso da Apple é diferente. Eu acredito que a coisa vai evoluir para algo semelhante ao que as pessoas querem e não no que dizem que querem. Mas vai demorar mais tempo porque ainda se está a tentar perceber qual o modelo em que não existe qualquer fricção entre os múltiplos modelos de interacção.

Por exemplo. Á primeira vista, trazer as apps to iPad para o Mac parece ser para reduzir custos de desenvolvimento aos developers. Eu diria que serve mais para os devs e a Apple aprenderem sobre qual o melhor modelo a seguir para que não haja qualquer fricção. Para que não haja modos tablet vs modo desktop. Tudo seja continuo e fluído, não modal, natural … num mesmo dispositivo.

No mercado ainda não existe solução para isso e quanto a mim vejo aqui um processo ao nível do design e engenharia que a Apple está a seguir para lá chegar.
 
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Muitas vezes estive tentado a comprar um surface pro. O conceito é o ideal para quem precisa de portabilidade e da flexibilidade de um ecrã touch. Mas depois perco o trackpad - único - do macbook que me facilita a vida no multitasking num ecrã tão pequeno e o teclado e e a versatilidade do iPad, para edição de vídeo por exemplo. Ter o macOS no iPad? Ter o iPadOS no macbook? não sei. Tenho um pc híbrido cá em casa e é raríssimo o miúdo utiliza-lo como tablet ou mesmo usa o touch. Muito raro mesmo.
 
Deixei no tópico do iMac, mas vou deixar aqui também, pois pode ser útil para alguém:
Já é possível ver o preço dos upgrades, via este link

Fiz algumas conversões:

Magic Keyboard NO Touch ID - 99$ (109€)
Magic Keyboard Touch ID - 149$ (159€)
Magic Keyboard Touch ID e Numpad - 179$ (199€)

Gigabit Ethernet - 30$ (35€)

Preço de cada salto em RAM e SSD é sempre 200$, ou seja, 230€.
 
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