Multiplataforma Disney Infinity 3.0 Star Wars Edition

What? Não me parece que não dê-se lucro...
Não dava lucro que chegasse.
Isto é de Março deste ano:
Disney is making a big, awesome change to its $1 billion 'Disney Infinity' video game business

Eles preferem claramente licenciar, basta olhar para o lucro que o Star Wars Battlefront deu, mínimo trabalho, máximo retorno. E continuar o foco no "Mobile".

Bem, parece que sempre se vão concretizar os dois rumores que têm circulado, o licenciamento de personagens Disney ou à Nintendo ou à Lego e o jogo Spiderman exclusivo para a PS4.
 
Quando disseram que não lançavam nova versão da este ano achei bem pois dispenso versões anuais nestes jogos, mas não fazerem mais tenho pena é acho mal jogado...
 
Última edição:
Com esta não contava nada, logo agora que me preparava para comprar um dos starter packs para oferecer ao meu miúdo para jogar com ele. Ele joga o lego mas eu acho aquilo intragável.

Espero ao menos que haja uma baixa de preços porque ainda assim há bastantes conteúdos para ele se entreter.
 
A meu ver, nunca souberam ser um verdadeiro concorrente à saga Skylanders. Já nem vou pela formula de jogo, quiseram ter a sua distinta, mas em certos casos podiam ter uma semelhante à dos skylanders.

Por exemplo, misturar várias personagens em vários mundos, ou só poder desbloquear certas áreas mediante uma personagem de certo filme. Um caso concreto: num playset da Marvel, ter uma área que só possa ser acedida por alguma personagem dos Piratas das Caraibas. Era estranho e não fazia sentido, é um facto, mas talvez fizesse mais juz ao slogan destes videojogos.
E depois para ajudar na festa, outra marca bastante poderos entrou no género " toys come to life": a Lego.

Outro erro que acho que cometeram, e este foi gritante, foi não terem aproveitado o imenso background que a empresa tem e aquele que ainda hoje deixa miudos e graudos espantados: os clássicos.

Quasimodo, 101 Dalmatas, Branca de Neve e os 7 anões, Hercules, Mulan ( este penso que chegou a sair), Bela e o Monstro, enfim, aqui é que se podia litrlamente jogar sem limites. E aqui é que davam a machadada nos skylanders, pois miudos e graudos aderiam, sem duvida.

Quiseram ir para os filmes mais recentes ( que salvo algumas excepções) já não tem a magia da Disney que outros tiveram. Por um lado não se pode censurar, sem duvida que muitas crianças ainda não conhecem os classicos, e apresentaram universos que estas conheciam. Algo do "seu tempo" e algo com que se indentificam é a solução mais lógica, mas depois é o efeito bola de neve, a formula do gameplay não foi a melhor e voltamos ao inicio do post, para depois chegar aqui e assim por diante...

É pena, havia aqui bastante potencial.
 
As licenças em que eles apostaram eram demasiado caras para ser apenas o nr 2.

O que eu sempre vi neste jogo é que sempre é preciso optar, os miúdos vão para os skylanders, dizem que é mais divertido.

Eu sempre achei ambos uma grande treta, mas este tem as figuras mais brutais. A ver se aparecem promos e começo a fazer a coleção Marvel e SW.
 
Não aguentaram. É pena. Mercado dominado por skylanders, amibos e lego.
Por acaso até eram eles que dominavam o mercado nos últimos dois anos. O mercado é que está a ficar extremamente saturado (está-se mesmo a ver que isto vai na sendo do Guitar Hero e afins) e já não tinham o lucro que os senhores mais acima queriam.
A Disney Interactive só dava lucro desde que começou com o Infinity, a divisão mobile não dá lucro quase nenhum e outros "ramos" interactivos só dão prejuízo.

Isto sempre foi gerido pelos "suits" de qualquer forma, e foi também por eles que acabou, coisas como só haver um princesa "das antigas" até hoje e a falta de vários "amigos do Mickey" como o Pateta, Daisy e Oswald mostram bem isso.

O patrão preferiu acabar com isto agora antes que os lucros começassem a diminuir mais. Interessa-lhes muito mais o dinheiro fácil do Battefront.

A meu ver os outros vão pelo mesmo caminho não tarda, o Lego Dimensions está a vender metade do que previram e os preços nos USA, único mercado em que apostaram, andam sempre com 50% de desconto. Enquanto não der prejuízo continuam, no dia que der, também arrumam o negócio.
 
Sinceramente não é essa a ideia que tenho. Tenho inumeros conhecidos com filhos com idades para esses jogos e nem apostaram no Infinity devido à enormidade de bonecos já existentes nos outros titulos.
 
Skylanders têm muito mais figuras do que DI teve, ou teria nos próximos anos. Mas muitas são relançamentos de bonecos de versões anteriores com novas "habilidades". O sentido de dominar é no volume de vendas e de lucro.
Mas entendo que haja quem prefira um ao outro.
Da minha experiência, todos os miúdos a quem dei a "experimentar" DI disseram que preferiam este a Skylanders.
 
As licenças em que eles apostaram eram demasiado caras para ser apenas o nr 2.

O que eu sempre vi neste jogo é que sempre é preciso optar, os miúdos vão para os skylanders, dizem que é mais divertido.

Eu sempre achei ambos uma grande treta, mas este tem as figuras mais brutais. A ver se aparecem promos e começo a fazer a coleção Marvel e SW.

Marvel,Star Wars,Pixar, é tudo da Disney.O preço das licenças é um não assunto.

Ainda não viste nada sobre um possível Spiderman para a PS4? O JV é muito amigo do Adam Boyes...

De qualquer forma, aqui está o que poderia vir a caminho:

Sources: The Ambitious (Now Cancelled) Plans For Disney Infinity's Future Included Rogue One, Bigger Figures

Ao inicio fiquei assim um bocado "JV?Adam Boyes?". Depois o google foi meu amigo. E baseado na mudança de curso que o destino do Infinity mostra,nunca na vida uma propriedade da Disney é licenciada a um platform holder. Maximum profits quer dizer multi-plataforma.

Dito isso,artigo muito interessante. Em particular a parte dos stocks de brinquedos e limitações de misturas de personagens com playsets.
 
Não assunto?

Se não tem o retorno que eles queriam é sempre o único assunto. Não estou a ver nenhuma licença mais cara que a Disney.


Mas isto é feito pela Disney baseado em licenças da Disney. O que lixou o esquema(baseado no artigo do Ouroboros) é o facto da Disney estar a sub-contratar as figuras e ter feito uns erros de stock/escolha de personagens. Aliar a isso a concorrência crescente(já não chegava a Activision e Nintendo, agora a Warner Brothers juntou-se festa )e o facto de acordos de licenciamento externo estarem a dar bom dinheiro sem exposição por parte da Disney(Battlefront a dar dinheiro através de licenciamento e royalties),e a malta da Disney decidiu fechar o estaminé de vez. Já tinha fechado a Lucas Games,isto é basicamente o próximo passo.
 
É o mercado.

Se fosse em Portugal é que a associação dos pais com filhos que jogam Disney Infinity (APFJDI) já tinha vindo exigir que o Estado comprasse o negócio ou o subsidiasse em nome do bem estar desses pais.
 
Marvel,Star Wars,Pixar, é tudo da Disney.O preço das licenças é um não assunto.



Ao inicio fiquei assim um bocado "JV?Adam Boyes?". Depois o google foi meu amigo. E baseado na mudança de curso que o destino do Infinity mostra,nunca na vida uma propriedade da Disney é licenciada a um platform holder. Maximum profits quer dizer multi-plataforma.

Dito isso,artigo muito interessante. Em particular a parte dos stocks de brinquedos e limitações de misturas de personagens com playsets.

Se o JV for parar a alguma parte da Sony nos próximos tempos já acreditas nessa teoria?

Mas isto é feito pela Disney baseado em licenças da Disney. O que lixou o esquema(baseado no artigo do Ouroboros) é o facto da Disney estar a sub-contratar as figuras e ter feito uns erros de stock/escolha de personagens. Aliar a isso a concorrência crescente(já não chegava a Activision e Nintendo, agora a Warner Brothers juntou-se festa )e o facto de acordos de licenciamento externo estarem a dar bom dinheiro sem exposição por parte da Disney(Battlefront a dar dinheiro através de licenciamento e royalties),e a malta da Disney decidiu fechar o estaminé de vez. Já tinha fechado a Lucas Games,isto é basicamente o próximo passo.

O problema ou o grande custo veio de a Disney não fazer brinquedos. Os brinquedos sempre foram feitos por terceiros contratados pela Disney. Com o Infinity o estúdio, Avalanche, desenhou e construiu os bonecos de raíz, além de fazer o jogo.
Queres ver o resultados disso? Disney CEO Bob Iger to Be Inducted Into Toy Industry Hall of Fame

A consequência foi um grande custo inicial e muitas tentativas e erros. Basta-me olhar para a secretária e ver a diferença de qualidade entre as figuras 1.0 e as 2.0, entre as primeiras e as 3.0 então nem se compara. Isto custou muito dinheiro.

Depois disto há o problema de gestão de stock. A Nintendo sofreu imenso com isto no início dos Amiibos. Entre o dia em que o primeiro boneco de uma figura entra em produção na fábrica e o dia em que tu o podes comprar numa loja vão 6 meses. Nem a Nintendo nem a Disney sabiam disto quando começaram com estas figuras. (Parvo porque a Nintendo ao longo da sua história sempre fez brinquedos.) Quando se depararam com falta de stock do lado do consumidor e os patrões a dizer que era dinheiro que estava a ser deixado na mesa foi uma complicação. Controlo de qualidade a baixar, transporte "às três pancadas", e balbúrdia nas fábricas para produzir as figuras que estavam com mais saída.

O exemplo que tem no artigo é o da figura do Hulk. Por alguma razão as figuras verdes são as mais vendidas. O Mike Wazowski do Monsters Inc. foi a figura 1.0 mais vendia. No início da venda do 2.0 o Hulk saía às fornadas das lojas e em consequência os patrões mandaram produzir mais 2 milhões deles. Agora têm um milhão deles em armazém. Foi por causa disto, do excesso de figuras Marvel produzidas e da estúpida insistência da Marvel em fazer um Yondu???!!! que o playset para o 3.0 da Marvel permite jogar com as figuras 2.0 e apenas trás 1 figura inclusa. Para vender mais das antigas.

O que diz no artigo sobre o contacto com a Hasbro não é para desenhar as figuras propriamente, é para usar o "know how" deles para as produzir a mais baixo custo e sobretudo saber gerir stock e procura.

Um à parte. Este é o 7º estúdio que a Disney compra e pouco depois fecha.
 
Back
Topo