DJ_PAPA
Power Member
Tenebrus disse:Este facto é mais que conhecido pelo facto de no estado actual a trasferência de dados para o GPU ser unidireccional - A física calculada num GPU apenas teria efeitos a nível gráfico e nunca em termos de jogabilidade a não ser que os cenários sejam 'scripted'. Todos os efeitos que necessitem de transferência de dados do GPU para o motor de jogo poderão estar à partida comprometidos:
Por exemplo, em teoria:
- Numa explosão os destroços teriam capacidade de interagir entre si mas não de provocar dano ao jogador
- Numa explosão os impactos de destroços individuais não provocariam som.
Este é provavelmente o principal trunfo da AGEIA que devido à arquitectura utilizada não tem estas limitações. Claro que numa fase inicial (quando não existe uma base significativa de PPUs nas máquinas dos jogadores) dificilmente iremos ver jogos onde o uso de um PPU será obrigatório daí que a maior parte da física presente quer em jogos usando o Physx quer a Havok não passará mesmo de eye candy. Mas mesmo neste cenário parece-me que a solução da AGEIA será mais eficaz - sem contar com o facto que quando as soluções chegarem ao mercado e tiverem expressão significativa em nº de jogos compatíveis já a AGEIA terá uma solução muito mais madura quer em termos de implementação de software quer em nº de placas vendidas.
Com o DX_10 essa situaçao pode ser alterada.
A ATI ja adiou a situaçao das fisicas para daqui a 6-9 meses, isto é, coincide com o lançamento do Windows Vista + DX_10.
Sem falar que a propria Microsoft ta a trabalhar numa API para as fisicas a integrar tb no DX_10.
A soluçao da AGeia é boa para ir preparando os programadores para programar fisicas, mas depois eles que façam a transiçao completa para as ferramentas da Microsoft.