Vodafone anuncia acordo para compra da Nowo

Com prejuízos de 20 milhões como é que a nowo há de sobreviver sozinha.
Esses valores da notícia não são do operador NOWO. São da dona do NOWO que é a empresa-veículo Lorca JVCo.

A Lorca JVCo é que registou em final de outubro de 2023 receitas de 66,47 milhões de receitas e 20 milhões de despesas o que significa que tem um saldo positivo.
 
Esses valores da notícia não são do operador NOWO. São da dona do NOWO que é a empresa-veículo Lorca JVCo.

A Lorca JVCo é que registou em final de outubro de 2023 receitas de 66,47 milhões de receitas e 20 milhões de despesas o que significa que tem um saldo positivo.
São da empresa nowo. Mal estaria o grupo masmovil se aqueles valores fossem de lorca jvco. E perdidas são prejuízos não são despesas.
 
Um cenário é certo, duvido que a Masmovil continue com uma empresa no qual não ganha cota de mercado, tem aquelas perdas e não qual não quer investir pois basta ler no relatório que faz parte dos cortes do grupo.
Resta ao presidente da AdC arranjar uma alternativa porque penso que a Nowo não vai aguentar muito mais tempo.
 
Um cenário é certo, duvido que a Masmovil continue com uma empresa no qual não ganha cota de mercado, tem aquelas perdas e não qual não quer investir pois basta ler no relatório que faz parte dos cortes do grupo.
Resta ao presidente da AdC arranjar uma alternativa porque penso que a Nowo não vai aguentar muito mais tempo.
Existe mais candidatos a compra da NOWO.
 
Existe mais candidatos a compra da NOWO.
Esperemos que sim, mas que venha para construir valor, é que veremos.Sim, a AdC (ironia) porque destruiu um negócio a Masmovil..
Eu sou dos que mais quero que a VDF desista dessa loucura de comprar a Nowo, enquanto cliente isso preocupa.
 
Formalmente tens razão, mas os reguladores não podem lavar as mãos das decisões que tomam e devem refletir sobre as consequências das suas decisões.
Claro. Mas com certeza que se fecharem o negócio fixo não é a AdC que é culpada. Aliás, é assim até que leio a última comunicação ao ECO da AdC. A Nowo pode fechar o negócio fixo ou optar por manter-se, alugar ou vender a rede, manter-se só como MVNO etc.

Onde atribuo culpas à AdC é na lentidão de todo o processo, o que levou a uma ainda maior desvalorização da Nowo.
 
Claro. Mas com certeza que se fecharem o negócio fixo não é a AdC que é culpada. Aliás, é assim até que leio a última comunicação ao EXO da AdC. A Nowo pode fechar o negócio fixo ou optar por manter-se, alugar ou vender a rede, manter-se só como MVNO etc.

Claro que se fechar parte da culpa desse encerramento é da AdC.

A empresa procurou um caminho, que disse ser o único disponível, se isso se verificar claro que a AdC tem culpas.

A AdC não pode atirar para o ar que existem caminhos, muito menos sem fundamentar (lamentavelmente todo o processo não tem uma única peça pública).
 
Claro que se fechar parte da culpa desse encerramento é da AdC.

A empresa procurou um caminho, que disse ser o único disponível, se isso se verificar claro que a AdC tem culpas.

A AdC não pode atirar para o ar que existem caminhos, muito menos sem fundamentar (lamentavelmente todo o processo não tem uma única peça pública).
A única peça mais ou menos pública é esta de fonte oficial da AdC https://eco.sapo.pt/2024/02/27/conc...cenarios-alternativos-a-uma-venda-a-vodafone/


É a própria AdC que parece sugerir aqui que se vendam negócios, que se reorganize a empresa (eu aqui leio fechar negócios menos lucrativos), que se vendam ativos como a rede a outro investidor etc.

Mas não é a AdC culpada da gestão da Nowo que levou a isso. A AdC limitou-se a proibir um negócio que limitava a concorrência. É preferível que feche e se reorganize, não fosse a questão dos trabalhadores que acabam por ser vítimas disto tudo.

Porque é que não optaram por vender a Nowo a outro dos investidores interessados na altura em vez de optarem por um concorrente direto, com todos os riscos que isso acarretou? É que estava à vista que o negócio tinha de ser chumbado… Muitos dizemos isso aqui desde o primeiro dia
 
A única peça mais ou menos pública é esta de fonte oficial da AdC https://eco.sapo.pt/2024/02/27/conc...cenarios-alternativos-a-uma-venda-a-vodafone/


É a própria AdC que parece sugerir aqui que se vendam negócios, que se reorganize a empresa (eu aqui leio fechar negócios menos lucrativos), que se vendam ativos como a rede a outro investidor etc.

Mas não é a AdC culpada da gestão da Nowo que levou a isso. A AdC limitou-se a proibir um negócio que limitava a concorrência. É preferível que feche e se reorganize, não fosse a questão dos trabalhadores que acabam por ser vítimas disto tudo.

Porque é que não optaram por vender a Nowo a outro dos investidores interessados na altura em vez de optarem por um concorrente direto, com todos os riscos que isso acarretou? É que estava à vista que o negócio tinha de ser chumbado… Muitos dizemos isso aqui desde o primeiro dia

A AdC não tem que fazer esse tipo de considerações, a partir do momento que as faz é responsável por as sustentar.

A AdC sugerir que se venda a carteira de clientes, por exemplo, é só profundamente non-sense. A não ser que uma empresa sem clientes se torne de repente mais viável do que uma empresa com clientes.

A AdC ignora todo o histórico de tentativas de outros investidores (fundos, industriais, etc) que falharam todos! Mas insiste que o caminho é por aí.

Qual é o problema dos trabalhadores? Se como defendem a Nowo é um player relevante, se existe mercado para um player relevante esses trabalhadores serão precisos em outra empresa. Ou então essa relevância não existe como os resultados económicos e de mercado da empresa parecem indiciar.

A regulação, pela AdC e Anacom, do mercado de telecomunicações português em completo contraciclo com o que se passa no resto da europa tem tudo para ser verdadeiramente desastroso.
 
Enquanto cliente, considero que a regulação da ANACOM e AdC tem sido benéfica.
Claro que para os envolvidos, não permitirem dançar ao som da própria música cria muitos artigos pagos na comunicações social.
Se o contraciclo é prejudicar o consumidor, então nesse aspeto asusmo o meu ultra conservadorismo.

Toda a gestão dessas empresas de telecomunicações é responsabilidade dos administradores, não dos clientes.
Lê-se muitos comentários de pessoal que não tem absolutamente nada a ver com a empresa, com tanta preocupação com a mesma. A AdC quando assume decisões tem a sua argumentação elaborada por técnicos e especialistas em várias áreas, e eu acredito nos reguladores, neste momento. Já houve tempos em que não acreditava na ANACOM, finalmente restaurou essa confiança sobretudo na última gestão.
 
A AdC sugerir que se venda a carteira de clientes, por exemplo, é só profundamente non-sense. A não ser que uma empresa sem clientes se torne de repente mais viável do que uma empresa com clientes.
Eu isso interpretei que ficaria como dona da rede e vende o negócio sem património. Vende os contratos de fidelização em curso e as dívidas e responsabilidades para com os clientes e as destes para com a empresa.

É uma sugestão possível para qualquer empresa de telecomunicações em abstrato. No caso da Nowo concordo que não faz muito sentido por causa do negócio fixo, mas a AdC deu a ideia em abstrato.
A AdC ignora todo o histórico de tentativas de outros investidores (fundos, industriais, etc) que falharam todos! Mas insiste que o caminho é por aí.

Qual é o problema dos trabalhadores? Se como defendem a Nowo é um player relevante, se existe mercado para um player relevante esses trabalhadores serão precisos em outra empresa. Ou então essa relevância não existe como os resultados económicos e de mercado da empresa parecem indiciar.
Se a Nowo fosse tão pouco importante assim, não teria tido os interessados que teve. Os ativos pelo menos têm valor.

O negócio HFC está pelas ruas da amargura porque o investimento foi baixo. A Nowo teria mais futuro se tivesse sido bem gerida.

A MásMóvil até achava a Nowo viável quando investiu fortemente na rede FTTH e no espetro. Mas viu a DIGI e fugiu porque entendeu não haver espaço para tantos… Portanto era a própria MásMóvil que considerava até 2021 que a Nowo tinha futuro. No espaço destes 3 anos em que não houve DIGI a Nowo podia ter-se afirmado no mercado FTTH. Não quis, decidiu desistir
 
Eu isso interpretei que ficaria como dona da rede e vende o negócio sem património. Vende os contratos de fidelização em curso e as dívidas e responsabilidades para com os clientes e as destes para com a empresa.

É uma sugestão possível para qualquer empresa de telecomunicações em abstrato. No caso da Nowo concordo que não faz muito sentido por causa do negócio fixo, mas a AdC deu a ideia em abstrato.

Se a Nowo fosse tão pouco importante assim, não teria tido os interessados que teve. Os ativos pelo menos têm valor.

O negócio HFC está pelas ruas da amargura porque o investimento foi baixo. A Nowo teria mais futuro se tivesse sido bem gerida.

A MásMóvil até achava a Nowo viável quando investiu fortemente na rede FTTH e no espetro. Mas viu a DIGI e fugiu porque entendeu não haver espaço para tantos players… Portanto era a própria MásMóvil que considerava até 2021 que a Nowo tinha futuro.

Ideias em abstrato que não têm exequibilidade prática não podem servir para justicar decisões concretas.

A Nowo é pouco importante, não teve assim tantos interessados (que se saiba a Vodafone e mais 2 fundos). A estratégia dos fundos já foi tentada várias vezes com o sucesso conhecido.

Investiu fortemente? A rede FTTH continua a ser residual, o espetro continua a ser pago em prestações (se é que tem sido pago).

De 2021 para cá muita coisa mudou nomeadamente as decisões desastrosas da Anacom manter o DUF da Dense Air e forçar um modelo de leilão que empurrou para teóricos 6 operadores! Um cenários que não existe sequer em países muito mais ricos e com mercados muito maiores.

São disparates da regulação uns atrás dos outros.

@D-CLUB espero que, a manter-se o cenário, daqui a uns anos não estejamos todos a queixar-nos que coitados de nós... as empresas não investem, não inovam, lá fora vão na tecnologia Y e nós aqui agarrados à X
 
Investiu fortemente? A rede FTTH continua a ser residual
Como expliquei no post a ideia era essa mas houve marcha-atrás e a Nowo desistiu logo depois, por causa do resultado do leilão.

Mas o plano era ambicioso e o investimento foi forte mas momentâneo, digamos assim.
Perdoa-me a imprecisão dos termos. Estou no telemóvel a responder-te.
que empurrou para teóricos 6 operadores!
6 teóricos mas na prática 3 deles (NOS, MEO, Vodafone) são como se fossem só um. Nas palavras do anterior presidente da ANACOM, atuam em oligopólio
Ideias em abstrato que não têm exequibilidade prática não podem servir para justicar decisões concretas.
Compreendo que um regulador fale assim em resposta a uma notícia que quase parecia sugerir que o operador estava em falência técnica. A AdC respondeu que existem várias alternativas, umas farão mais sentido do que outras
 
Como expliquei no post a ideia era essa mas houve marcha-atrás e a Nowo desistiu logo depois, por causa do resultado do leilão.

Mas o plano era ambicioso e o investimento foi forte mas momentâneo, digamos assim.
Perdoa-me a imprecisão dos termos. Estou no telemóvel a responder-te.

6 teóricos mas na prática 3 deles (NOS, MEO, Vodafone) são como se fossem só um. Nas palavras do anterior presidente da ANACOM, atuam em oligopólio

Compreendo que um regulador fale assim em resposta a uma notícia que quase parecia sugerir que o operador estava em falência técnica. A AdC respondeu que existem várias alternativas, umas farão mais sentido do que outras

O plano provou-se inviável (o que só reforça quão disparatado foi o modelo da Anacom).
Como deves compreender não consigo concordar com as afirmações do anterior presidente da Anacom principalmente com os resultados que estão à vista. Os 3 mauzões continuam a investir anualmente centena de milhões de euros, a Dense Air borrifa-se na Anacom, nunca cumpriu o que estava obrigada e viu o regulador manter o DUF e permitir que renovasse direitos, a MasMovil/Nowo quer ir-se embora... Resta a Digi que ainda estamos a aguardar o que vai sair dali.

O modelo que o regulador tentou impor é um falhanço brutal, aos dias de hoje continuar a defender esse modelo é inexplicável.

Se a AdC considera assim tão nefasto o negócio, mesmo depois do comprador se comprometer inclusive a não só manter as ofertas da Nowo como alargar a novas zonas geográficas, então este negócio não devia ter sequer passado da primeira fase e a AdC devia deixar-se deste faz de conta.
 
O plano provou-se inviável (o que só reforça quão disparatado foi o modelo da Anacom).
Como deves compreender não consigo concordar com as afirmações do anterior presidente da Anacom principalmente com os resultados que estão à vista. Os 3 mauzões continuam a investir anualmente centena de milhões de euros, a Dense Air borrifa-se na Anacom, nunca cumpriu o que estava obrigada e viu o regulador manter o DUF e permitir que renovasse direitos, a MasMovil/Nowo quer ir-se embora... Resta a Digi que ainda estamos a aguardar o que vai sair dali.

O modelo que o regulador tentou impor é um falhanço brutal, aos dias de hoje continuar a defender esse modelo é inexplicável.

Se a AdC considera assim tão nefasto o negócio, mesmo depois do comprador se comprometer inclusive a não só manter as ofertas da Nowo como alargar a novas zonas geográficas, então este negócio não devia ter sequer passado da primeira fase e a AdC devia deixar-se deste faz de conta.
Ora aí está, quando foi a compra da Altice a antiga PT , nem vi tanta guerra… e a dimensão era bem maior.
 
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