Sou contra este tipo de prémios. Os anos começam em Janeiro e terminam em Dezembro, logo não compreendo qual seria o problema de fazer o evento após o ano terminar. Sim, é um preciosismo.
Além disso, há géneros que partem em desvantagem relativamente a outros quando a nível de qualidade estão ao mesmo nível (basta ter em conta o que fizeram ao Forza Horizon 5 - as nomeações para as outras categorias mais pareceram prémios de consolação que outra coisa). Tal como acontece com o futebol no Melhor Jogador do Mundo, não compreendo como se compara diretamente coisas que têm estilos e funções diferentes.
Depois também não compreendo os critérios usados em pontuações, e afins. Há jogos que são "destruídos" pela crítica devido a problemas técnicos, já outros jogos que chegam aos 12FPS durante o Gameplay é feita vista grossa e está tudo bem (até chegam ao ponto de justificar os problemas na própria review atuando como advogados de defesa e não analistas/críticos). Há jogos que correr a 30FPS é o fim do mundo, há outros jogos em que os 30FPS não há problema. Não vale a pena estar aqui a contra-argumentar, há double standards claros e com eles é impossível ter uma eleição imparcial do que quer que seja.
Adicionalmente também há problemas de memória e quem analisa coisas devia ter mais cuidado com certas coisas que são ditas/escritas.
Ainda na semana passada a Nintendo quis fazer patentes de mecânicas e conceitos do Zelda TOK que, ao contrário do que muito se tem lido e ouvido, não foram vistos pela primeira vez no jogo em questão. Tive o mesmo feeling ao ler certas coisas sobre o It Takes Two (eu quando joguei com a minha filha tive imensas memórias do World of Illusion da MegaDrive que tinha também mecânicas co-op muito elaboradas - há muitos mais, mas foi desse que me lembrei). Há certos chavões que deviam ser evitados.
Concluindo, acho que o GOTY devia ser dividido entre diferentes categorias e ninguém morria por causa disso.