Explica-me ao que te referes quando falas em integração entre aplicações ou em outras funcionalidades. É que nunca notei nenhuma diferença entre usar uma mesma aplicação no flux ou no gnome, exceptuando a inicialização mais rápida no primeiro..
A verdade é que ao utilizares as aplicações do Gnome acabas por ter uma grande parte do Gnome instalado, para poderes satisfazeres dependências, alias está listado nas lista de caracteristicas do fluxbox, que inclui suporte para Gnome.
E não sei se sabes, mas embora o window manager do Gnome seja o Metacity, o Gnome foi desenhado em de forma a não ser dependente de nenhum window manager, por isso mesmo que estejas a utilizar outro window manager se estiveres a utilizar outras componentes do Gnome, acabas por estar a usar Gnome.
A verdade é que os window managers como o fluxbox, são cada vez mais ambientes de desktop incompletos, porque fazem cada vez mais do que ser apenas um window manager.
A respeito das vantagens do Gnome:
* o control center permite configurar pontos comuns das aplicações como menus, temas, comportamentos de usabilidade e acessibilidade, interoperação com serviços do sistema, etc...
Isto é util para por exemplo eu dizer num sitio a todas as aplicações que apartir de agora vão todas passar a utilizar funcionalidade x, ou a recorrer à aplicação y, ou o tipo de ficheiro w deve ser editado preferêncialmente com a aplicação z e todas as aplicações vão "saber" isso.
* o painel do Gnome, permite a inclusão de applets, que facilitam por exemplo a utilização de funcionalidades de aplicações sem que estas tenham gráficamente uma janela aberta, para além de poderem também ser aplicações autónomas que ao recorrerem à arquitectura do gnome são muito mais simples e que podem ser muito mais consiciêntes do que se passa em todo o sistema.
* a capacidade de aplicações poderem aceder de uma forma abstrata e concistente ao sistema de ficheiros.
* Todo o design gráfico do Gnome é mais simples, teres por omissão determinados elementes, teres menus muito mais simples e organizados.
* ao instalares o gnome tens a garantia que existe integração entre as aplicações que por exemplo te permite utilizar tecnologias assistivas para apoiar a utilização por deficientes, não tens isso no fluxbox.
* existe também o gconf que permite configurar todos os aspectos do desktop.
* integração entre a shell gráfica e o software de gravação de cd/dvd.
* integração de ferramentas de de configuração do desktop com ferramentas de controlo remoto.
* ponto único para gestão de configurações de perfis de sessão.
* gestão de configurações de rede automática (mudança de configuração conforme o ambiente da rede muda, o que é util para portateis, por exemplo) e integrada com dbus e hal com implementações de vpns, etc...
Podes consegui colocar quase tudo isso no Fluxbox, mas para isso tens de usar aplicações extra fluxbox, e acabas por ter um sistema que é igualmente pesado, ou que é uma miscelania de aplicações sem qualquer integração (ou com pouca). Enquanto que usando o Gnome sabes que vais ter as funcionalidades e que estão implementadas com coerência.
Não faço também ideia o que queres dizer com "utilizar um ambiente gráfico intensivamente", mas nunca precisei de um DE para "ser produtivo". No que ajuda um DE à produtividade?
Não é necessáriamente necessário um DE para ser produtivo (depende do que se faz) mas acredita que com um desktop moderno podes ser mais produtivo, e um desktop moderno para além de aplicações gráficas bem desenhadas e integradas, deve também incluir um bom terminal, porque uma linha de comandos também é muito util para muitas coisas.
Quanto a exemplos ali em cima tens uma serie deles. Para teres aquilo tudo gráficamente acabas de ter um ambiente de desktop (mesmo que muito incompleto), seja ele criado como um projecto organizado, ou seja ele apenas a tua colecção de aplicações e frameworks preferida.
Optimizar as coisas é uma coisa mas estar preocupado com a RAM qd todos já vamos tendo 1GB ou mais não faz muito sentido.
Deves viver num universo paralelo... Achas mesmo que a maior parte das pessoas têm assim tanta ram??????? É que nem metade das pessoas têm metade dessa ram, quanto mais... Ainda o ano passado colaborei com uma entidade que tinha a maior parte das máquinas com apenas 64 MB de ram e a melhor que tinham tinha 128 MB. Não deves viver muito para além do mundo dos gamers, ou então meninos ricos que têm dinheiro para gastar com brinquedos caros.
Parece-te bem que o kde/gnome ocupem sensivelmente o mesmo, quando toda a gente se queixa da quantidade de ram que o windows come?
Nem toda a gente se queixa disso. O problema do window$ não é gastar muita memória, é a forma como a gere. De qualquer forma tem estado a melhorar nesse aspecto.
O facto de eu ter 1gb n quer dizer que esteja tudo bem que as apps ocupem 800 mb.
Isso não é necessáriamente mau. Se eu utilizar aplicações grandes e que manipulem ficheiros grandes, é bom que ele use a memória ram toda, porque caso contrário estará a aceder ao disco que é muito mais lento.
A maioria das pessoas esta-se a lixar porque como tu dizes, 1gb de ram ja começa a ser comum,
Sou informático, trabalho num ISP e tirando em servidores ainda n vi nenhuma máquina com 1 GB de RAM.
Claro que uma das vantagens do linux e a possibilidade de escolha, ou seja, posso sempre usar outro DE ou WM, no entanto n acho que quem gosta do X tenha de mudar para o Y porque esta a ficar sem ram.
Pá eu acho que deve. Não se pode ter tudo. Claro que se deve ter cuidado com a RAM que se usa, e que os programas devem ter cuidado com a forma como a usam, mas há limites e já que os computadores vão tendo RAM isso deve ser usado para evitar aceder ao disco...
Agora diz-me onde e que os DE justificam os recursos que consomem, quando com um fluxbox, fvwm ou outros, faço exactamente a mesma coisa e posso ter um desktop igualmente bonito.
Tu podes fazer a mesma coisa mas isso não quer dizer que apenas com um wm consigas fazer tudo o que se pode fazer com um ambiente de desktop completo, porque isso não é verdade, alias só vais conseguindo fazer o que consegues num wm, porque utilizas muito software extra ao wm, incluindo muitas das componentes de DE, até porque vêm agarrados a aplicações por dependências.
acho que estao a ficar demasiado parecidos com o windows (pesados e lentos)
Isso não faz deles parecidos... Há muito mais coisas num desktop do que os recursos que consómem, como por exemplo aquelas coisas chamadas funcionalidades...
Experimentei todos os WM e DE que me lembrei: KDE, Gnome, Flux e XFCE.
De todos esses só o fluxbox é que é um window manager, os outros são os 3 Ambientes de Desktop (DE).
Até que fui ter ao Gentoo que gostei e usava com KDE (usei 6 meses)
Foi para aí o tempo que demoraste a compila-lo?
Para alem disso, nao estou a dizer que o gnome/kde e mais dificil, mas onde esta a dificuldade de carregar no botao direito do rato e escolher a aplicacao?
Não é dificil, é trabalhoso, e se tiveres com pressa pode levar facilmente a enganos que acabam por irritar o utilizador, o esquema de menus do Gnome e ter lançadores de aplicações numa barra, é muito, muito mais fácil e rápido para o utilizador. Quanto estou a trabalhar não quer perder tempo a navegar em menus, quero ter tudo o que quero fácilmente à mão e nisso o Gnome é muito bom com o seu esquema de menus e com a configuração por omissão com duas barras com propósitos diferentes (a de cima para lançar aplicações e para applets e a de baixo para seleccionar/mostrar aplicações e ambientes virtuais).
Não é practico ? Fazer Alt + F1234567 pra mudar de desktops ?
Depende! Mas na naior parte dos casos não. As teclas F* estão muito distânciadas da maior parte das outras, acho que ctrl + alt + right/left arrow é mais conveniente e nem todos gostam de decorar teclas de atalho (eu gosto), para além disso gosto de ver o que esta em cada desktop virtual andes de lá ir. Para além disso prefiro deixar a combinação alt+f* para outros atalhos.
Clickar no butão direito e ter ali as apps todas ?
Nope não dá geito nenhum, alias ter apenas um menu é criar uma confusão à medida que ele cresce, ter menus temáticos é muito melhor. Para além disso é pouco consistente em termos de GUI (embora podesse ser pior). De momento estou convencido que Apple tinha razão ao colocar o menu do desktop como se fosse outra janela, isso é mais consistente.
Epah eu qd tava a trabalhar tinha SEMPRE uns 7 desktops virtuais cheios e era bastante produtivo, coisa que com KDE/Gnome nunca me entendi talvez por os atalhos serem diferentes, talvez por terem tanta tralha no ecrã que n me servia de nada...
Eu também uso desktops virtuais intensivamente (divido o tipo de tarefas por desktop virtual e como trabalho agarrado a sessões ssh, xdmcp, vnc e muito raramente rdp, também meto tudo isso em desktops virtuais diferentes para saber em que sessão de que máquina estou a usar naquele momento).
A forma como se alterna entre desktops virtuais é precisamente uma das coisas que não gosto no fluxbox, outra das coisas é sentir a falta de barras com applets como as do gnome e de pode personalizar launchers de aplicações. Por exemplo costumo ter launchers para terminais que se ligam por ssh ou telnet automáticamente a determinadas máquinas e não quero ter de fechar as janelas que tenho abertas para poder aceder ao icone ou ao meno que necessito porque isso faz-me perder tempo e concetração no que estou a fazer e por isso produtividade.
Os atalhos são de facto diferentes, mas o KDE e o Gnome até à pouco tempo eram bastante diferentes, um do outro. O KDE mostrava sempre todas as janelas impedentemente do desktop virtual onde tivesses o Gnome sempre isolou as janelas em diferentes desktops. Isso era uma das coisas que me irritava no KDE (sei que já mudaram isso).
No Gnome podes usar ctrl + alt + right/left/up/down arrow permite ir para o desktop virtual do lado/de cima/de baixo, se usares o shit ao mesmo tempo ele leva a janela para esse desktop virutal, para além disso podes usar o alternador com o rato (incluindo arrastar as janelas visiveis no alternador entre desktops virtuais), o que no conjunto acho muito melhor porque é mais rápido e mais funcional.