Venho um pouco tarde e a más horas, mas cá vai a minha opinião.
As ultra-zoom têm sempre aquela vantagem da versatilidade e alcance. Tão depressa estás a tirar fotos à paisagem, como a seguir estás a fotografar aquela rapariga jeitosa do outro lado do rio (hipérbole).
Em relação à Kodak estou com o adolfo dias e com o fantasticmelga. Tem surpreendido pela positiva.
Mas no meio de tanta coisa, houve uma marca que ficou esquecida: A Canon.
Sou suspeito por ter duas e estar contente com elas, mas realmente é uma boa marca, tanto no sector profissional como no sector amador. E mais uma vez convido-te a olhar para a máquina que está em segundo na lista de um site que postaste anteriormente:
http://www.cameras.co.uk/reviews/fuji-finepix-s8000fd.cfm
Por fim, tens a FZ8 que realmente é uma máquina muito boa. A parte do Vénus é chata, mas tirando as fotos em .RAW sempre se conseguem uns resultados melhores. E para muita gente as "aguarelas" que a FZ8 faz não são incomodativas, até porque as outras também as fazem, simplesmente não exageram tanto. Ou então não fazem aguarelas, mas deixam lá o ruido todo e tu que o trates, que é o caso da minha por exemplo.
Agora só mais alguns pormenores em relação a coisas que foram ditas anteriormente e podem induzir de forma errada.
Tem um ridículo sensor 1/2.5" das compactas baratas e custa o que custa. A S6500 é MUITO melhor com um grande sensor 1/1.6" (ISOs mais elevados com menos ruído, melhor dynamic range, etc, etc, etc). E não é só o sensor.
Realmente um sensor maior é melhor, mas actualmente (e já disse isto uma vez)
as compactas e bridges partilham sensores. Aliás, acho mesmo que todas as máquinas com 8Mp ou menos, excepto as Fuji S e F, usam sensores de 1/2.5 ou perto disso, quer sejam bridges (ou superzooms) ou compactas. Da mesma forma que máquinas de 10Mp ou mais, usam sensores de 1/1.6", sejam bridges ou compactas.
Isto apenas para dizer, que exceptuando a Fuji, o tamanho do sensor varia com o número de megapixeis. E essa questão da maior qualidade aplica-se quando há um sensor grande para poucos megapixeis, como é o caso das Fuji S6500, F30, F31, F40, etc...
Muito básicamente, a diferença entre .RAW e .jpeg é que o .RAW não tem compressão nenhuma e podes depois fazer HDR no Photoshop, ou seja, alterar certos valores como se o estivesses a fazer na hora, no local, no momento do disparo.
Só um pequeno pormenor: Isso chama-se processamento. O HDR é um efeito que podes fazer com o processamento, não é "alterar certos valores como se o estivesses a fazer na hora, no local, no momento do disparo." até porque aquilo que fazes com o HDR não podes fazer na hora do disparo.
Mas isto é realmente uma enorme vantagem. Com o RAW consegues posteriormente alterar exposição, contraste, sharpness, noise reduction, saturação, balanço de brancos, e muitas outras coisas que no JPEG, ou não podes alterar, ou perdes imensa qualidade se o fizeres.
Pois, nesse caso pensa bem, porque o .RAW é mesmo uma vantagem. Não só pelo HDR, até mesmo na qualidade de imagem, porque a elevada compressão do .jpeg "mistura-te" pixels onde eles não devíam ser misturados e isto cria alterações na cor, highlights indesejados, etc. Epá, mas tudo isto é muito subjectivo.
Eventualmente, quando guardares a fotografia que fizeste do .RAW, vais ter compressão na mesma porque guardas em JPEG. Podes é aplicar menos do que a máquina aplica, ou então optar por guardar em TIFF Uncompressed, mas isto ocupa bastante espaço no disco.
Vais ver aí pessoas como o Rui Marto (um bom "fotógrafo") e o destroyer com a Canon A710 IS que não tem .RAW e eles não se queixam mesmo nada.
Por isso, deixa lá ouvir mais opiniões, até porque não estou seguro quanto a qualquer possível vantagem da Z812 vs Z612. Eu próprio tive uma Canon A720 IS que só suportava .jpeg e era excelente. Daí a subjectividade.
Eu não me queixo da falta de RAW porque acho que a máquina faz um bom trabalho a processar a foto. Ainda por cima posso regular valores como sharpness, saturação e contraste na própria máquina antes de tirar a foto.
Sendo realista, também diria que muitas vezes a máquina faz um processamento melhor que nós. Só mesmo em situações concretas, ou depois de muita prática, é que vamos fazer um trabalho melhor (ou então alguém com muito bom olho).
E também não me queixo porque quando quero, consigo guardar o RAW da minha máquina. Dá é muito mais trabalho do que simplesmente ir ao menu e ligar essa opção.
Posto isto, se houver interesse em entrar a sério no mundo da fotografia, acho que uma máquina capaz de fazer RAW é imperativo, de preferência que tenha essa função nativa e não por meio de truques como na minha.
Se não houver esse interesse o RAW é irrelevante, pois a pessoa certamente não terá paciência para andar a processar fotos "manualmente" no computador.
Espero ter sido claro e ter ajudado. Peço desculpa pelo mega-testamento, a sério, e pelas correcções, mas pareceu-me que seria positivo fazê-las.