Sempre gostei bastante de História e de jogos de estratégia no geral, mas a complexidade e o facto de serem bastante "time consuming", sempre me afastou um pouco deste tipo de jogos de grande estratégia (Europa Universalis é um grande exemplo).
Por este parecer mais acessível e por estar no Game Pass, decidi experimentar e quando dei por mim já levava umas 6h de jogo pela noite dentro, e apenas a jogar a personagem do tutorial. Saí do jogo já quase Rei da Irlanda. Já o seria não fosse ter libertado o principal rival após o ter capturado em batalha, com a imposição de que renunciaria aos seus títulos e pretensões. O canalha, que ainda por cima é sobrinho da minha personagem, aceitou, mas mal se viu livre, voltou à guerra e conseguiu o que queria (ficar com um estado que era meu), após várias batalhas em que me deixou em menor número. Tive que me render e dar-lhe o estado, antes que ele me obrigasse a aceitar as condições dele, que poderiam passar por ficar com mais do que aquele estado em disputa. Devia tê-lo obrigado a render-se enquanto estava preso e eu tinha vantagem na guerra, ou então matá-lo... Lição aprendida. Pelo meio ainda perdi em batalha o filho mais velho e herdeiro do trono.
O jogo consegue ser bastante representativo da época, com todas as intrigas que podem ser criadas para gerar confusões com os nossos estados vizinhos de forma a arranjar motivos para entrar em guerra com eles pelo território, que até poderia nem ser nosso por direito. Atrair para a nossa corte nobres com direitos/pretensões a terras e torná-los nossos vassalos, para depois usar os seus direitos em nosso proveito, são outras formas de tentar açambarcar territórios. Arranjar casamentos para formar alianças, ou simplesmente com o intuito de ter uma palavra a dizer numa sucessão de outro estado, também é algo normal no jogo e naquela época.