Soluções de aquecimento interior-Qual a melhor?

Qual a melhor solução de aquecimento interior?

  • Aquecedor a electricidade

    Votes: 106 33,1%
  • Aquecedor a gasoleo

    Votes: 17 5,3%
  • Aquecedor a gás

    Votes: 63 19,7%
  • Outra. Qual?

    Votes: 134 41,9%

  • Total voters
    320
Um amigo meu tem algumas paredes de Trombe, funciona sim, mas apenas se tiver as suficientes viradas a sul, se for apenas algumas porque se ouviu falar bem nem vale a pena.....é um bom sistemas mas que exige uma arquitectura mais elaborada e que seja aceite pelo cliente....alem de ter de ser feito por um construtor muito responsável.

Quando referi a parede de trombe é no suposto de serem bem pensadas e executadas.
E obviamente que se falei nas paredes de trombe sei minimamente como devem ser executadas.. :)

Qualquer sistema/solução construtiva, incluindo o capoto, só funciona bem se bem executado e pensado - voltando ao exemplo do capoto, até pode estar bem aplicado, boa espessura de isolamento, etc, mas se depois o vidro/caixilharia é fraca ou, por exemplo as pedras dos vãos não tiverem corte térmico, vai-se perder energia nas pontes térmicas que ficaram por resolver.
 
Última edição:
Podes mostrar uma foto real? E explicar melhor como funciona?

Já agora, o arquitecto não quer enriquecer. Quer é levar o dono de obra à falência, pois não tem a menor noção do preço de determinadas soluções e materiais.

Nos EUA os arquitectos e projectistas são responsáveis pela derrapagem financeira de um projecto, cá ainda estamos muito longe disso.

Pensa lá nisso que dizes... um arquitecto ou engenheiro faz o projecto. Com o projecto na mão pedes orçamento ao empreiteiro, se o valor não te agrada pedes para reformularem o projecto. A derrapagem dependente da seriedade do empreiteiro, e do quanto o dono de obra se deixa levar. Farto-me ver empreiteiros a dar orçamentos por baixo, quando vais a meio da obra, esta Ele a dizer que é preciso mais xxx euros...
 
Como curiosidade, há mais umas quantas maneiras de poupar energia através de soluções arquitectónicas:
- 'Chaminés de ventilação natural' - aproveitado o senso comum do 'ar quente sobe'
- Uso de 'brise'/palas com a dimensão certa - atendendo à orientação e também ao senso comum do 'no inverno o sol está mais baixo e no verão mais alto', dá para deixar entrar mais sol de inverno nos vãos onde há incidência solar e no verão os vãos estarem 'protegidos' do sol, evitando a entrada de calor.
- Uso de 'túneis de iluminação' para os espaços onde não chega iluminação natural...
...

Tudo, talvez, devaneios de quem não tem noção dos custos. Ou se calhar até tem..
:)
 
É uma parede simples maciça de preferencia, separada do exterior com uma caixa de ar e um vidro.....só funciona nas fachadas que apanhem sol forte, no inverno o calor aquece a parede interior, e que é irradiado para o interior durante a noite, alem das aberturas que circulam o ar pela caixa de ar aquecendo-o durante o dia (á noite fecham-se).....de preferencia esta parede deve ser pintada de preto para absorver mais calor, embora por questões arquitectónicas nem sempre acontece como a foto abaixo.


No verão existe umas aberturas, que arejam o interior da caixa de ar, forçando o ar quente existente no seu interior (caixa de ar) a sair para o exterior.


Na casa do meu amigo, de inverno ás 23 da noite, se colocar a mão na parede pelo interior, está morna.....nos dias em que houver sol durante o dia, claro...senão não funciona, por isso tem de existir sempre um sistema a complementar.

images


trombe_funcionamento.gif

Olha lá isso parece-me muito teórico, na pratica será que funciona assim tão bem?!?!?!
Ela solução parece interessante para locais com o Verão e Inverno pouco rigorosos, e falha no seguinte,
No inverno rigoroso, zonas do nosso país passam semanas sem ver sol, então explica-me como a casa aquece?!?!!?
No inverno rigoroso, com temperaturas negativas ou perto do zero, essas aberturas são locais de perda de calor...
No verão com temperaturas de quase 38 a 40º como arrefeces a casa? quando na teoria o pano de parede exterior areja, mas de noite a exterior radia para a parede interior?
 
Como curiosidade, há mais umas quantas maneiras de poupar energia através de soluções arquitectónicas:
- 'Chaminés de ventilação natural' - aproveitado o senso comum do 'ar quente sobe'
- Uso de 'brise'/palas com a dimensão certa - atendendo à orientação e também ao senso comum do 'no inverno o sol está mais baixo e no verão mais alto', dá para deixar entrar mais sol de inverno nos vãos onde há incidência solar e no verão os vãos estarem 'protegidos' do sol, evitando a entrada de calor.
- Uso de 'túneis de iluminação' para os espaços onde não chega iluminação natural...
...

Tudo, talvez, devaneios de quem não tem noção dos custos. Ou se calhar até tem..
:)

Há noção dos custos. Mas é a diferença entre pagar uma casa a pronto e teres uma renda perpétua (paga em energias). Por vezes não há dinheiro para pagar a casa a pronto e, quando é para fazer túneis de iluminação (ou qualquer outra) sem ser em obra é muito mais caro. Logo, não se faz.

Todas as implementações de medidas de poupança têm de ser acompanhadas de um estudo que indique qual o prazo da sua amortização. Estar a colocar um dispositivo caro que se paga a 20 anos não tem qualquer sentido financeiramente.
 
Pensa lá nisso que dizes... um arquitecto ou engenheiro faz o projecto. Com o projecto na mão pedes orçamento ao empreiteiro, se o valor não te agrada pedes para reformularem o projecto. A derrapagem dependente da seriedade do empreiteiro, e do quanto o dono de obra se deixa levar. Farto-me ver empreiteiros a dar orçamentos por baixo, quando vais a meio da obra, esta Ele a dizer que é preciso mais xxx euros...

Acho que um projecto deve estar adequado à bolsa do cliente.

O que o TosteX referiu em parte faz sentido porque há muitos arquitectos que pensam na arquitectura como uma escultura e mera obra de arte.
Arquitectura é e deve ser arte, mas é algo que vai ser vivida.

Eu digo isto porque já vi alguns projectos em que os meus [e suponho que teus] caríssimos colegas não tiveram preocupação em fazer um projecto adequado ao orçamento do cliente.
Tipo um cliente querer fazer uma habitação razoável mas sem gastar muito e o projecto...preconizava paredes exteriores em betão à vista tanto do lado exterior como no interior. Ora, como deves imaginar, uma solução destas para respeitar a térmica é 'um pincel' em termos de execução e de..custos.
Até porque betão à vista bem feito não é como betonar pilares ou laje.

Mas isto, para mim, é como um projecto que vi de uma colega que fez o feito de 'projectar' uma habitação sem levantamento topográfico e como se o tereno fosse nivelado.
O azar é que o raio do terreno tinha bastante inclinação.


A questão é que por alguns maus profissionais - que os há em todas as profissões - cometerem erros graves, não convém generalizar para todos os profissionais.

Ainda quanto ao que referes, esqueces de um pormenor: projecto de execução, que engloba mapas de medições, etc e tal e que... as pessoas não querem pagar.
É que um projecto é caro. Mas as dezenas de milhares que iam poupar em obra não contam para nada.
Tem a haver com cultura mesmo. A cultura da chico-espertice.
 
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Há noção dos custos. Mas é a diferença entre pagar uma casa a pronto e teres uma renda perpétua (paga em energias). Por vezes não há dinheiro para pagar a casa a pronto e, quando é para fazer túneis de iluminação (ou qualquer outra) sem ser em obra é muito mais caro. Logo, não se faz.

Todas as implementações de medidas de poupança têm de ser acompanhadas de um estudo que indique qual o prazo da sua amortização. Estar a colocar um dispositivo caro que se paga a 20 anos não tem qualquer sentido financeiramente.

As soluções que apontei eram referentes a um projecto pensado de inicio, tal como seria a parede de trombe.

E obviamente que essas soluções têm que ser pensadas em termos económicos.
Já cheguei a debater umas quantas soluções sustentáveis com clientes do ponto de vista de poupar e a desaconselhar algumas coisas [captação de muita água da chuva, painéis fotovoltaicos para produzir electricidade ou painéis solares para aquecer piscina,...] etc e tal. É que os vendedores das mesmas soluções, já se sabe, prometem mundos e fundos e que vendem uma maravilha do outro mundo,....
 
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Do pessoal que conheço o maior problema é quando o arquitecto acha que como artista que é (e é, ou melhor também é) que ninguém pode interferir na obra de arte dele especialmente o otário que paga a conta.

E às vezes o problema nem é a conta, são as opções artísticas.

Depois também me parece que há o problema de haver pessoas que acham que o arquitecto é um gajo que está lá para assinar uma coisa qualquer e pirar-se e não chatear durante a construção.
 
Eu às vezes pergunto-me se a malta de arquitectura durante os estudos não tem algum contacto com orçamentação e vida prática: preços de soluções, materiais, técnicas, etc. É que se põem puxadores em ouro, convém que o dono de obra tenha dito a priori que tinha um orçamento ilimitado.

Também acontece com engenheiros, em particular académicos, que propõem determinadas soluções que custam 800€ e estão amortizadas no 1º ano. Vais a ver e custam 8000€ porque nunca foi feita nenhuma consulta ao mercado antes de propôr a solução.

Isto é um pouco em jeito de desabafo, pois chateia um bocado em contexto empresarial falar com malta que não tem grande contacto com a vida real.
 
Podes mostrar uma foto real? E explicar melhor como funciona?Já agora, o arquitecto não quer enriquecer. Quer é levar o dono de obra à falência, pois não tem a menor noção do preço de determinadas soluções e materiais. Nos EUA os arquitectos e projectistas são responsáveis pela derrapagem financeira de um projecto, cá ainda estamos muito longe disso.
Sim existe arquitetos que pretendem aplicar os seus "sonhos" noturnos com o dinheiro dos outros, e depois quem se lixa o resto ds vida são os clientes, caso gritante disso é a insistente tendencia em aplicar coberturas planas em regiões do Norte montanhosas e vãos inteiros de envidraçados ...sim, é possível serem bem feitos, mas não com os baixos orçamentos impostos, e baixa qualidade de construção ds generalidade dos empreiteiros, fraca qualidade dos materiais aplicados e capanço nas boas tecnicas de construção, por questões duvidas é sempre preferível projetar coberturas com pendente inclinada escondida ou não .....Nos EUA se for como dizes, certamente os honorários desses tecnicos devem seguir o pressupostos que em PT estão na gaveta e nunca aplicados, ou seja, um projeto é pago á percentagem da estimativa orçamental.....alem desta tambem ir adulterada para aprovação nos municípios para minimizar taxas, licenças e impostos.
 
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Do pessoal que conheço o maior problema é quando o arquitecto acha que como artista que é (e é, ou melhor também é) que ninguém pode interferir na obra de arte dele especialmente o otário que paga a conta.

E às vezes o problema nem é a conta, são as opções artísticas.

Depois também me parece que há o problema de haver pessoas que acham que o arquitecto é um gajo que está lá para assinar uma coisa qualquer e pirar-se e não chatear durante a construção.

É isso um bocado o que referes.

Só faltou falar de falta de disponibilidade das pessoas para pagarem um projecto decente e 'completo' - execução, com mapas de quantidades - para que tenham orçamentos realistas. Por mais rigoroso que seja, num projecto de licenciamento qualquer orçamento vai ter sempre um bocado de 'subjectivo' e depois..'em obra se vê'.
Daí os desvios.
Isto também sucede com projectos 'de vão de escada' mas como tendencialmente estes são 'caixotes simples' que qualquer empreiteiro de esquina já leva 'mais de 30 anos a fazer' os orçamentos no final não fogem tanto.

Eu às vezes pergunto-me se a malta de arquitectura durante os estudos não tem algum contacto com orçamentação e vida prática: preços de soluções, materiais, técnicas, etc. É que se põem puxadores em ouro, convém que o dono de obra tenha dito a priori que tinha um orçamento ilimitado.

Também acontece com engenheiros, em particular académicos, que propõem determinadas soluções que custam 800€ e estão amortizadas no 1º ano. Vais a ver e custam 8000€ porque nunca foi feita nenhuma consulta ao mercado antes de propôr a solução.

Isto é um pouco em jeito de desabafo, pois chateia um bocado em contexto empresarial falar com malta que não tem grande contacto com a vida real.

O que referes muitas vezes também se deve a interesses 'encapotados'.
Uns têm a sua própria linha de 'acessórios' [torneiras, puxadores, sanitários, perfis de caixilharia e mais não-sei-o-quê] em que é mais que óbvio o interesse em colocar 'os seus' acessórios. Outros não é tão óbvio porque não têm a sua assinatura, mas têm os seus interesses em que seja aplicado determinados materiais/soluções em detrimento de outros.

Outros casos é incompetência pura.

Na minha opinião não tem muito a haver com o período em que se estuda. Tem a haver com a prática ou falta dela.
Os preços dos materiais é algo que tem bastante variação e também em termos de evolução dos mesmos e novas técnicas, é quase tipo médico, tem que ir havendo acompanhamento e estudo do que vai surgindo.


O sector da construção difere um bocado de outros, os montantes envolvidos são muito altos, as pessoas [profissionais e clientes] procuram a 'informalidade' aka fuga a impostos, boa parte dos profissionais do lado da construção não tem muita formação e só recentemente com a maior legislação e 'crise' é que começaram a tentar evoluir, a generalidade da população tem pouca cultura e não dá o devido valor à parte dos projectos e devida orçamentação e 'confia' na conversa que os arquitectos são malucos, os inginheiiros também metem ferro a mais e o construtor que 'faz casas à mais de 30 anos' é que sabe.

Atendendo à formação/cultura média [do lado de clientes e de alguns construtores] e montantes envolvidos existe muita 'informalidade' em tudo, bem mais que em sectores empresariais de montantes inferiores, semelhantes ou ainda mais elevados, onde os intervenientes têm formação mais elevada e hábitos de analisar a relação custos/proveitos, entre outros.
A tendência é isto vir a melhorar, mas é coisa que leva o seu tempo.

Claro que do lado dos projectistas também há incompetência, mas aí é mesmo ou por interesses ou ignorância. São os maus profissionais.
 
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É isso um bocado o que referes.

Só faltou falar de falta de disponibilidade das pessoas para pagarem um projecto decente e 'completo' - execução, com mapas de quantidades - para que tenham orçamentos realistas. Por mais rigoroso que seja, num projecto de licenciamento qualquer orçamento vai ter sempre um bocado de 'subjectivo' e depois..'em obra se vê'.
Daí os desvios.
Isto também sucede com projectos 'de vão de escada' mas como tendencialmente estes são 'caixotes simples' que qualquer empreiteiro de esquina já leva 'mais de 30 anos a fazer' os orçamentos no final não fogem tanto.
A última frase pretendia mesmo englobar esse tipo de fenómenos.
 
Apliquei neste fim de semana uma coisa destas:



E
que bem que fiz, se abusar na lenha aquece-me algumas divisões da casa, pois ficou na divisão central, mesmo estando ainda algumas fugas por corrigir.

Custou-me cerca de 185€, mas porque o pai da minha namorada tirou a salamandra e o primeiro tubo com o regulador manual de exaustão por 150€, depois um tubo de inox pintado, um normal e uma chaminé de zinco ficaram em ~35€.

Antes a casa parecia uma arca frigorífica, agora parece uma estufa.

Se há possibilidade de furar tectos, é uma solução interessante.
 
Podia ter metido uma salamandra dessas a custo zero, acho que quem pode é a solução mais economica ...

A casa não é minha e não me deixaram furar paredes... é a vida :| passo frio com o meu aquecedor de oleo...
 
Já tenho um fogão a lenha na casa na cozinha. Mas como está é muito grande e em forma rectangular, estando o meu quarto longe acaba por não chegar cá o calor.
E colocar uma salamandra num quarto não será a melhor ideia.

Creio que o ideal será mesmo um "Aquecedor tradicional para interiores " a gás. Mas não queria dar os 100€ que a Galp pede. No máximo 50€ por uma coisa destas...
 
Desde há alguns anos, que eu tenho e uso em casa, um acumulador de calor estático automático ADS, fabricado pela empresa espanhola Gabarrón/Elnur.

Até hoje nunca tive razões de queixa do equipamento e da sua fiabilidade, aquilo utiliza tipo umas "pedras" de cerâmica de alta qualidade e densidade para acumular o calor, e depois posso controlar o grau/nível de descarga/dissipação de calor á minha escolha, assim como a hora que quero que o equipamento comece a descarga de calor.

Aquilo é porreiro, tanto aquece e bem uma divisão, como aquece a casa inteira, durante 24 horas.

É um equipamento que não é barato, na altura custou-me cerca de 300 e tal euros, mas é um investimento para a vida inteira, já o tenho praí há 7 anos e ele está como novo, e aquece a casa que é uma maravilha, é silencioso, posso considerá-lo económico e seguro.

O modelo do meu acumulador, é este Aqui
 
Aqui em casa instalámos o ano passado uma salamandra assim grande.
Ainda custou uns 400€ (mais porque a família não queria uma coisa qualquer pequena, queria algo um pouco mais "apresentável") + tubos e chaminés e etc.
Mas aquilo aquece muito bem e como até tem um compartimento à parte que faz de forno ainda cozinhamos alguma comida lá.

A casa aqui sempre foi extremamente fria: lembro-me perfeitamente que há alguns natais termos cá a família e estava tudo com casacos e cobertores dentro de casa porque estava sempre a casa gelada e os aquecedores não faziam muito (isto é uma casa construída há 20 anos com um planeamento algo deficiente e o isolamento é muito pouco). O Natal passado já tínhamos a Salamandra em uso e até houve quem tivesse calor. Faz uma diferença brutal.
Mas é uma solução só para quem pode andar a furar a parede.

Cumps
 
Em casa tenho um recuperador de calor, para quem tem possibilidade de armazenar lenha é uma excelente opção.

Não é na minha casa.
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Quem não tem lareira tem as salamandras como opção.

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