XBOX Microsoft Gaming - Xbox Games Showcase, 9 de junho às 18h00

Eu acho que a intenção deles nunca foi fazer jogos CoD exclusivos para consolas Xbox.
Não sei. A minha leitura inicial da compra da ABK é que isto era tudo um grande plano da MS para começar a trazer mais exclusividade à Xbox, e como o CoD vende em quantidades astronómicas, teres um CoD ser exclusivo Xbox e PC ia ser algo de valor.

Montava se a coisa para a Xbox a médio prazo ter uma oferta de exclusivos de peso a rivalizar com o lado da PS.

Agora, é como já muitos aqui disseram, os planos dos gajos parecem um bocado all over the place, se o foco for realmente maximizar lucros a curto/médio prazo e não em reforçar a Xbox como platform holder então tudo isto cai por terra.
 
Ah eu aposto que o Phil Spencer não deve durar mais do que 1 ano lá dentro. Eu acho que o plano que ele apresentou aos seus superiores em 2014 (?) para "impedir" a Microsoft de encerrar a divisão Xbox já é um plano que internamente os seus superiores já desistiram. E agora é transformar a Microsoft Gaming uma editora third-party para faturar o máximo de dinheiro possível para colmatar com as despesas que tiveram com as aquisições e depois decidir se continuam ou se encerram.

É pena...

Vamos lá ver, esta estatégia em serem third party pode não ser necessariamente má a médio/longo prazo.
Eu tenho dito várias vezes sou um acérrimo defensor da liberalização do mercado de videojogos.
Onde os consumidores podem escolher jogar o jogo que quiserem sem terem de estar limitados a uma plataforma.
Quem sabe se a Sara Bond não será o novo rosto desta mudança ?
E embora não sendo fã de teorias de conspiração. Quem sabe também se ela não foi para Presidente para levar com a batata quente se a estratégia não resultar ?

Uma coisa parece ser certa, o Phil já "desistiu" seja pelas casmurrices que mencionas dos superiores.
Seja porque não se está para chatear já que deve bater com a porta em breve.
 
Onde os consumidores podem escolher jogar o jogo que quiserem sem terem de estar limitados a uma plataforma.

Num mundo perfeito era assim, mas um processo de liberalização feito pelo último classificado só poderá resultar numa coisa: no seu próprio desaparecimento.

Eu sou contra exclusivos 3rd Party (a "guerra" devia ser limitada a Software 1st Party, Serviços e Ecossistema), mas as coisas são como são, não como queremos ou achamos que devem ser. A Microsoft tem feito tudo para incapacitar a Xbox de competir contra a Nintendo e a Sony, e como tal mesmo tendo muitas qualidades (porque as tem, algumas bem superiores à concorrência) irá desaparecer.

Os indicadores atuais permitem-nos fazer alguma previsão do futuro, e os indicadores atuais mostram-nos que as coisas vão ficar piores antes de ficarem melhores (diga-se que eram os mesmos indicadores que tínhamos no passado com falhanços onde não poderiam acontecer como o Forza Motorsport, Redfall, Halo Infinite entre outros - não incluo o Starfield pois mesmo estando disponível no GamePass chegou a ocupar Tops de vendas apesar dos problemas que todos lhe conhecem).
 
(toda a gente vai estar contente com a sua Playstation a preço premium), e continuam a fazer dinheiro que nunca mais acaba, apenas a lançar jogos e nada mais.

Não acho que o preço da Playstation esteja assim tão dependente da XBox. Eles precisam de estar num price point suficientemente baixo para conseguirem vender a consola, pois os lucros vêm dos jogos, dos acessórios e dos serviços. E os jogos não podem ser demasiado caros, porque há alternativas para além da PS5.

Ah eu aposto que o Phil Spencer não deve durar mais do que 1 ano lá dentro. Eu acho que o plano que ele apresentou aos seus superiores em 2014 (?) para "impedir" a Microsoft de encerrar a divisão Xbox já é um plano que internamente os seus superiores já desistiram. E agora é transformar a Microsoft Gaming uma editora third-party para faturar o máximo de dinheiro possível para colmatar com as despesas que tiveram com as aquisições e depois decidir se continuam ou se encerram.

É difícil saber o que vai acontecer, mas para mim a XBox não partilha o DNA da Microsoft, ao contrário da Microsoft Gaming, da xCloud e do modelo GaaS. Eles foram sempre uma empresa de software e de software-as-a-service, e faz todo o sentido quererem ter os seus serviços em todas as platformas, incluindo da Sony e da Nintendo. Isto claro entra em conflito direto com os objetivos da XBox e da sua killer app Game Pass.

Acho que a Microsoft eventualmente terá de escolher uma via porque a situação atual parece-me sem grande nexo, embora também me pareça que já escolheu.
 
Última edição:
Num mundo perfeito era assim, mas um processo de liberalização feito pelo último classificado só poderá resultar numa coisa: no seu próprio desaparecimento.

Eu sou contra exclusivos 3rd Party (a "guerra" devia ser limitada a Software 1st Party, Serviços e Ecossistema), mas as coisas são como são, não como queremos ou achamos que devem ser. A Microsoft tem feito tudo para incapacitar a Xbox de competir contra a Nintendo e a Sony, e como tal mesmo tendo muitas qualidades (porque as tem, algumas bem superiores à concorrência) irá desaparecer.

Os indicadores atuais permitem-nos fazer alguma previsão do futuro, e os indicadores atuais mostram-nos que as coisas vão ficar piores antes de ficarem melhores (diga-se que eram os mesmos indicadores que tínhamos no passado com falhanços onde não poderiam acontecer como o Forza Motorsport, Redfall, Halo Infinite entre outros - não incluo o Starfield pois mesmo estando disponível no GamePass chegou a ocupar Tops de vendas apesar dos problemas que todos lhe conhecem).

Há de facto a possibilidade da xbox se tornar na nova Sega como disse atrás.
Mas não te esqueças dos ultimos showcases da xbox que foram francamente bons.
Tem lá jogos que deixaram com água na boca.
Eles tem de se promover melhor, especialmente em mercados onde não tem grande tradição.
A xbox no nosso mercado, por exemplo batia o pé à playstation, mas a brincar.
Agora tem é de se promover como deve ser, fazer como faz a playstation, spots publicitários, eventos, etc.
 
Depois da última participação dele no tema dos fechos dos estúdios, boa leitura essa.

Concordo plenamente com o que ele diz e é algo que acredito que neste momento esteja a ser discutido internamente.

Aquela em que aqui alguns criticaram ele defender o homem (em vez do executivo) no que toca ao Spencer?Pois,que coisa má. Que falta de noção dele.

E eles já discutiram. E decidiram fazer um teste,que é aqueles 4 jogos. Agora o teste tem de correr o seu percurso. Quanto tempo é esse teste e quais as métricas de sucesso ou insucesso é outra questão.
 
No Windows Phone tínhamos:
- Uma App Xbox bastante superior à atual em iOS (e suponho que em Android seja a mesma coisa);
- Imensos jogos com integração na Xbox (Achievements, Leaderboards, etc);
- Outras coisas como o Smart Screen, etc.

À excepção do Smart Screen, continuas de certa forma a ter o resto.

A app mobile Xbox não é a mesma porque a antiga era efectivamente a app Xbox Companion (complemento à consola) que foi descontinuada também no PC, e cujas features foram desmanteladas e repartidas entre a Game Bar e a Xbox PC app actual. A app actual para smartphone é no fundo uma versão mobile da Xbox PC app actual. E diga-se que no Android a app funciona bem, assim como a da do Game Pass.

Em relação ao segundo ponto, tens jogos da MS no Android, como o Solitaire, Wordament, Mahjong, etc, que utilizam o teu perfil Xbox e continuas a ganhar achievements, etc, mesmo em Android. Não tens jogos 3rd-party a fazer isso, porque honestamente não existe motivo para tal (o OS é da Google, logo usam as APIs da Google e o perfil Google Play Jogos). Existindo uma Store mobile da Microsoft/Xbox, pode abrir caminho para que isso aconteça (jogos lá lançados usem o perfil Xbox, com achievements, etc), pelo que não percebo a tua queixa neste aspecto.

Olhemos para as plataformas e vamos ver quais os elementos diferenciadores que temos, o que estas oferecem ao consumidor:
- A Nintendo oferece a portabilidade e um catálogo único com 1st Party que não existem em mais lado nenhum e um serviço de emulação;
- A SONY oferece um catálogo de 1st Party com uma exclusividade temporária e com vários exclusivos 3rd Party que não existem em mais lado nenhum, assim como um serviço com várias Tiers que também inclui emulação;
- O PC oferece liberdade (Software, Hardware, Storefronts, etc), maior qualidade visual, melhor performance, portabilidade (com os Steam Decks desta vida), um catálogo diverso que abrange o catálogo 1st Party da MS e o da SONY (não a 100%, ainda, e de forma posterior) e ainda tem acesso a vários serviços (GamePass entre outros);
- A Xbox ... oferece a capacidade de correr jogos únicos da Xbox, Xbox 360 e One. Todas as suas restantes valências estão disponíveis nos outros.

- Play Anywhere? Com uma única compra ficas com o jogo na consola e no PC através da MS Store/Xbox app. E quem diz PC diz qualquer equipamento que consiga correr Windows, como um PC portátil... Nem a Nintendo nem a PS oferecem algo semelhante;
- Game Pass? Ou as consolas da concorrência disponibilizam o Game Pass? Falas nos serviços da Nintendo e da Sony, mas esqueces-te do Game Pass na Xbox? Sim, o Game Pass não é exclusivo local da consola, também o tens localmente no PC e noutros dispositivos através de xCloud, mas tens jogos presentes no GP para consola que não tens nos outros formatos do GP;
- Developer Mode, onde podes correr emulação, e com uma oferta maior que na concorrência, ainda que de forma não oficial;
Fora outras features que possa não estar a lembrar agora.

E sim, no PC tens tudo e mais alguma coisa, mas sempre foi essa a natureza do PC, ainda mais que agora as marcas de consolas começam a integrar mais o PC nos seus ecossistemas, conceito que a MS já abraçou há anos, logo também não percebo qual a revolta para com a redundância da consola neste aspecto. Para a MS tanto faz se és cliente deles no PC ou na consola. Já para não falar que muita gente não troca a conveniência de uma consola por um PC, mesmo que o PC ofereça o mesmo e ainda mais.

Parece-me que estás a ser bastante redutor, e te estás a deixar guiar pelas emoções.
 
Última edição:
Mais uma dose de histerismo onde a montanha vai ter que fazer cesariana, tal o tamanho do rato.

Como utilizador Xbox/game pass vejo mais quem não o é ou nunca foi a preocupar-se horrivelmente com cenários catastróficos, o que é no mínimo estranho.

Quando é a entrevista com o troca-tintas do Phil? Isso é que interessa saber.
Até lá são mais “novidades” para alimentar “insiders e caça-cliques”.
 
Não acho que o preço da Playstation esteja assim tão dependente da XBox. Eles precisam de estar num price point suficientemente baixo para conseguirem vender a consola, pois os lucros vêm dos jogos, dos acessórios e dos serviços. E os jogos não podem ser demasiado caros, porque há alternativas para além da PS5.

Claro que está dependente. Ainda em 2020 andaram a fazer o joguinho do rato e do gato a ver quem anunciava o preço primeiro. A Sony apenas fez o preço de 500€ para acompanhar a Series X, e a Microsoft esmagou esse preço ao maximo (a dar prejuizo).

Sem concorrencia, vão fazer tal e qual faz a Nintendo. Preço da consola a dar lucro e bom lucro, nunca a dar prejuizo. E não será apenas o preço da consola a subir.
Quando esse dia chegar, logo falaremos novamente.
 
Última edição pelo moderador:
Claro que está dependente. Ainda em 2020 andaram a fazer o joguinho do rato e do gato a ver quem anunciava o preço primeiro. A Sony apenas fez o preço de 500€ para acompanhar a Series X, e a Microsoft esmagou esse preço ao maximo (a dar prejuizo).

Sem concorrencia, vão fazer tal e qual faz a Nintendo. Preço da consola a dar lucro e bom lucro, nunca a dar prejuizo. E não será apenas o preço da consola a subir.
Quando esse dia chegar, logo falaremos novamente.

É verdade que houve uma certa estratégia por parte da Sony em revelar o preço da consola, esperando que a xbox o fizesse primeiro.
Mas não nos podemos esquecer da pandemia e da escassez de certos materiais para produzir consolas.
E isso também teve influencia neste jogo do gato e rato.

Também não acredito numa forte dependência de uma marca em relação à outra em questões de preço.
 
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