Um dos problemas que tenho com as apresentações do Geoff é ele convidar para os seus eventos celebridades de Hollywood, que nada tem a ver com a indústria dos videojogos. Não gosto nada dele estar a "Hollywoodificar" os videojogos.
Depois do que foi a apresentação do Al Pacino nos últimos Game Awards, confesso que consigo entender o teu ponto de vista.
Até pareceu que alguém o enganou ao indicar-lhe o caminho para algum sitio, e de repente ele viu-se em cima de um palco numa conferência sobre a qual ele não sabia nada da temática.
Mas acho que existem problemas maiores que esse, que tornam os eventos realizados pelo Geoff aborrecidos.
Assim de repente e comparando a E3 com o Summer Games Fest, sinto que existe uma falta de consistência de ritmo devido aos grandes intervalos entre cada apresentação/evento.
Já não me lembro se foi no ano passado ou no outro anterior, que tivemos o dia com a conferência principal, outro dia com conferências de várias marcas pequenas ou sem sentido num evento sobre esta temática, houve também um dia que foi para o direct da Microsoft (que nem sequer foi algo exclusivo do Summer Games Fest), depois só passado um mês é que houve outro dia acho que sobre a Square Enix, e por fim, a caminho dos dois meses foi aquela actuação sinfónica do Sonic.
Ou seja, neste evento, fora o dia da conferência principal e o dia seguinte, o resto das coisas nem sequer são exclusivos do Summer Game Fest. São outros eventos independentes, realizados e transmitidos pelas respectivas marcas, em que mais parece que o Geoff vai pedir com jeitinho se eles não se importam que a sua data esteja também divulgada no cartaz do Summer Games Fest.
Quanto às conferencias em si, seja do dia principal do evento de verão ou do Game Awards, falta ali a magia das conferencias da E3.
Faltam as demonstrações no palco em tempo real, faltam os representantes carismáticos de cada companhia a anunciar os seus jogos, falta a maluqueira do Panda do Just Dance entrar por ali a dentro com a banda atrás dele, falta a interação com o publico de quem sobe ao palco, faltam mais anúncios de demos actualmente disponíveis para download ou jogos oferecidos.
Ou seja, faltam todos aqueles ingredientes que até 2018 tornavam a E3 tão interessante.