SNES Terranigma

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Terranigma, é um dos melhores RPGs da Super Nintendo, tendo sido lançado em 1995, pela Quintet e publicado pela Enix, famosa pela série Dragon Quest. Os personagens e as ilustrações foram desenhadas pelo artista japonês Kamui Fujiwara e a banda sonora foi composta por Miyoko Kobayashi e Masanori Hikichi.

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Terranigma conta a história da ressurreição do planeta Terra, acompanhando a evolução da vida até os dias atuais. O jogo é dividido em quatro capítulos: The Outset, Ressurrection of the World, Ressurrection of the Genius e Ressurrection of the Hero.

A história começa há muitos anos, antes do combate entre o bem e o mal, em que a Terra vivia uma época de crescimento, mas também de destruição, de forma a haver equilibrio. Havia duas almas: Deus e o Diabo. Deus criava a vida, era representado pela luz e criava seres inteligentes. O Diabo destruía aquilo que era desnecessário, sendo representado pela escuridão.
Era a vez do Diabo atacar o mundo, infestando o planeta com um vírus letal, contra o qual
a humanidade não podia fazer nada, com a vida a desaparecer aos poucos. Um cientista chamado Berruga, criou uma vacina para o vírus, a Asmodeus, tendo um grande êxito.

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Beruga ganhou o prémio Nobel da Paz pela sua criação. Porém a procura era excessiva e a produção não era suficiente e quase 90% dos humanos foram aniquilados. Deus tinha que atuar de alguma forma, criando um exército que enfrentaria, pela ultima vez, a escuridão.
O personagem principal é Ark, miúdo rebelde e aventureiro que vive na aldeia de Crysta. Ao descobrir uma porta que emite uma misteriosa voz, é advertido pelo ancião da aldeia para não a abrir. Este proibição só aumenta mais a curiosidade de Arke que, contrariando o aviso, abre a porta. Após descer uma série de escadarias, descobre uma caixa, de onde vem a voz. No seu interior, surge o estranho monstrinho Yomi, que mal é libertado congela todos os cidadãos da aldeia, com exceção de Ark e do ancião, cabendo agora ao jovem descobrir como pode corrigir o seu erro. Está dado o mote para uma grande aventura!

E a OST? Soberba.

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Terranigma mantém uma perspectiva de visão top-down do mundo e utiliza um sistema de batalhas que permite a livre movimentação pelo cenário, bem como correr, pular, atacar ou utilizar a combinação de três ações.
Para cada inimigo derrotado, são obtidos pontos de experiência, aumentando o nível de força, e defesa do personagem. Os inimigos derrotados deixam jóias que podem ser usadas para a compra de armas, armaduras, itens de cura e magia. Quanto à tradicional magia, o jogador deve recolher pedras Magirocks, que podem ser trocadas em lojas por anéis mágicos e medalhas de invocação.

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Surgindo já no final de vida da consola, Terranigma passou, injustamente, algo despercebido entre a comunidade SNES, mas para quem gosta do género, o jogo tem tudo: grafismo excelente, sistema de combate viciante, boa estória e bons personagens.

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De destacar também o facto de ser um dos poucos RPGs da consola que teve direito a uma versão PAL, sendo de louvar a atitude da Enix em querer lançar o jogo por cá (embora o número de cópias produzidas tenha sido extremamente baixo). Uma pena não ter tido atitude semelhante com os Dragon Quest.

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Terranigma Review! [SNES] The Game Collection​
 
Não só teve direito a versão PAL, como não saiu nos EUA, provavelmente um dos títulos mais invejados por aquelas terras. Ainda não tive oportunidade de o jogar, seria excelente se saísse no serviço Nintendo Switch Online.
 
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