Bye, Bye Tejas. Pentium M o rei e senhor

iJFerreira

Banido
O Pentium M vai ser o flag cpu da Intel. Ele vai ter 64bits, grandes caches
dual, quad cores bla,bla,bla.

Fontes: um pouco por todo o lado
 
Tem a ver no sentido em que vem em portateis fora isso nao tem nada
Pentium 4m -> P4 NW com as alterações da praxe de versoes mobile
Pentium M aka Centrino (apesar de a associação não ser correcta) -> hibrido P3/P4 feito pelos mossads
 
Última edição:
Temos que dar o devido crédito ao TheInquirer quando lançaram este rumor às uns tempos atrás. Ultimamente até têm a certado umas coisitas.

Acaba por não surpreender, esta decisão da Intel (confirmando-se). A introdução dos model numbers serve mesmo para ir já habituando o mercado e principalmente o "John Doe" da informática a porem de lado o debatido Mhz=Performance.

Era importante que se arranjassem soluções de ganhos de performance que não se resumam ao aumento simples da frequência. Coisas como HyperThreading, Dual Cores, instruções SSE, 64 bits, etc, são caminhos alternativos ao simples aumento de MHz para incrementos de performance. Com isto a evolução não para e tira-se melhor partido dos ciclos de relógio, dando ao mesmo tempo, tempo, para os processos de fabrico amadurecerem e descobrirem-se mais formas de aumentar a frequência de trabalho, de forma mais sustentada e evitar um sem número de problemas e custos que têm vindo a surgir.

A verdade é que o Império da Intel ainda nem sequer chegou a ser ameaçado ou abalado, mas era bom que esta deixasse os seus hábitos solitários e pensasse em partilhar parte do seu "espólio IP" com outras empresas como a IBM (hmm, ya, keep dreaming... :( ). Não sei o que seria da AMD se não o tivesse feito. Mas pronto, os milhões do gigante sempre vão dando para encontrar outras ideias e vão acabar por se irem sempre "safando".



EDIT: Mais alguns detalhes dos projectos e destinos das respectivas equipas que foram descontinuados:

http://www.theinquirer.net/?article=15768
 
Última edição:
SilveRRIng disse:
Temos que dar o devido crédito ao TheInquirer quando lançaram este rumor às uns tempos atrás. Ultimamente até têm a certado umas coisitas.

Acaba por não surpreender, esta decisão da Intel (confirmando-se). A introdução dos model numbers serve mesmo para ir já habituando o mercado e principalmente o "John Doe" da informática a porem de lado o debatido Mhz=Performance.

Para qualquer processador quanto mais MHZ mais performance.
Insistem no mesmo erro vezes sem conta. Só quando se comparam
CPU's diferentes é que a regra não vale. A Intel nunca precisou de
fazer comparações. Os concorrentes que inventem formas de o fazer.

O problema da Intel que agora se coloca é ter dois cpu's de famílias
diferentes que são concorrentes.

SilveRRIng disse:
Era importante que se arranjassem soluções de ganhos de performance que não se resumam ao aumento simples da frequência. Coisas como HyperThreading, Dual Cores, instruções SSE, 64 bits, etc, são caminhos alternativos ao simples aumento de MHz para incrementos de performance.

Todos os fabricantes fazem isso. Neste momento o mais eficiente
CPU em IPC é o Itanium da Intel.

SilveRRIng disse:
Com isto a evolução não para e tira-se melhor partido dos ciclos de relógio, dando ao mesmo tempo, tempo, para os processos de fabrico amadurecerem e descobrirem-se mais formas de aumentar a frequência de trabalho, de forma mais sustentada e evitar um sem número de problemas e custos que têm vindo a surgir.

Isso é muito bonito mas tal como há limites nas frequências também há
limites tecnológicos nos tamanhos dos die's.

SilveRRIng disse:
A verdade é que o Império da Intel ainda nem sequer chegou a ser ameaçado ou abalado, mas era bom que esta deixasse os seus hábitos solitários e pensasse em partilhar parte do seu "espólio IP" com outras empresas como a IBM (hmm, ya, keep dreaming... :( ). Não sei o que seria da AMD se não o tivesse feito. Mas pronto, os milhões do gigante sempre vão dando para encontrar outras ideias e vão acabar por se irem sempre "safando".


Partilhar com a IBM o quê? A IBM tem é tecnologia que podia dispensar
à Intel. Ainda bem que a Intel inova em várias frentes. Nunca se sabe
qual delas pode ser mais interessante.


Não percebi qual era o interesse da Intel em ir para um sistema
de numeração para classificar CPU's. Percebo agora o porquê e
também porque é que os Pentium M's são os 7xx.
 
kero vê-los a meter um centrino a 3ghz ahahahah o feitiço virou-se contra o feiticeiro :D mas agr o mal tá feito o ppl so liga aos mhz ghz e o krl k os ****...
 
iJFerreira disse:
Para qualquer processador quanto mais MHZ mais performance.
Insistem no mesmo erro vezes sem conta. Só quando se comparam
CPU's diferentes é que a regra não vale. A Intel nunca precisou de
fazer comparações. Os concorrentes que inventem formas de o fazer.

Estava subentendido no meu comentário que a comparação era entre CPU's diferentes. É óbvio que para o mesmo CPU, mais MHz significa mais performance. :rolleyes:

Todos os fabricantes fazem isso. Neste momento o mais eficiente
CPU em IPC é o Itanium da Intel.

Pois fazem, principalmente a partir do momento em que os problemas do aumento da frequência se estão a tornar dificeis de contornar sem recorrer a técnicas cada vez mais XPTO's a nivel quimico. O Itanium já é doutro campeonato.

Isso é muito bonito mas tal como há limites nas frequências também há limites tecnológicos nos tamanhos dos die's.

É aí que entra o trabalho de engenharia. Por exemplo, o Hyper Threading tem uma excelente relação àrea de Die ocupada/ganhos de performance. A ideia é conseguirem-se coisas semelhantes ou cujo "trade-off" compense.

Partilhar com a IBM o quê? A IBM tem é tecnologia que podia dispensar
à Intel. Ainda bem que a Intel inova em várias frentes. Nunca se sabe
qual delas pode ser mais interessante.

Nem sequer posso imaginar a quantidade de patentes e tecnologias menos discutidas a público que a Intel tem. A prova disso é que recentemente, quando a Intel tentou comprar "tecnologia" à IBM esta apenas aceitou negociar troca-por-troca. A intel só oferecia dinheiro. Alguma(s) coisa(s) a Intel deve ter para a IBM ter interesse em negociar apenas nestes termos.

Não percebi qual era o interesse da Intel em ir para um sistema
de numeração para classificar CPU's. Percebo agora o porquê e
também porque é que os Pentium M's são os 7xx.

SilveRRIng disse:
Acaba por não surpreender, esta decisão da Intel (confirmando-se). A introdução dos model numbers serve mesmo para ir já habituando o mercado e principalmente o "John Doe" da informática a porem de lado o debatido Mhz=Performance.
:D
 
Qual é o mal da freq? A força bruta não tem mal nenhum.
Se a dada altura do ciclo de vida de determinado modelo for mais simples (se o core tem folga...) aumentar a frequência porque não?
Os aumentos de frequência e de IPC vão-se equilibrando naturalmente. Porque a constante superioridade moral do IPC?
Eu uso CPU's da AMD mas sinceramente se a AMD passasse por algum motivo a apostar em altas frequencias muito sapo ia ter que ser engolido
 
timber disse:
Qual é o mal da freq? A força bruta não tem mal nenhum.
Se a dada altura do ciclo de vida de determinado modelo for mais simples (se o core tem folga...) aumentar a frequência porque não?
Os aumentos de frequência e de IPC vão-se equilibrando naturalmente. Porque a constante superioridade moral do IPC?
Eu uso CPU's da AMD mas sinceramente se a AMD passasse por algum motivo a apostar em altas frequencias muito sapo ia ter que ser engolido

Ninguem disse mal da frequência. O que se quer é performance e isso passa muito pelo aumento da frequência. A intel deve-se ter deparado com problemas bicudos nas altas frequências do Tejas, entre outros projectos. Entre as conclusões que foi tirando deve ter constado que seria mais rentável e mais fácil optar pelo Pentium M para continuar a subir os niveis de performance. É óbvio que o IPC mais alto do Pentium M, juntamente com os baixos consumos, custo de produção, etc, constituiram alguns dos argumentos para a opção da Intel.

A opção de passar o Pentium M (da plataforma Centrino) para a linha da frente comprova que este reune mais condições para as intenções da Intel.

Quer queiramos quer não, quanto mais altas as frequências mais próximos estaremos dos limites fisicos e quimicos da matéria. A nivel de condução eléctrica e consumos, os problemas vão aumentando, de maneira que acho preferivel serem bem exploradas formas alternativas de ganhos de performance à medida que se sobe a "inevitavel" frequência em vez de simplesmente o aumento puro e crú desta.
 
Isto levanta uma questão interessante (bem... pra mim :) ). Eu tava à espera das boards com Socket T pros procs. LGA 775, future-proof yadda yadda. E agora??? Ainda valerá a pena esperar pelos i9xx e Prescott pra eles?

PS: Também há os AMD64, claro...
 
Silverring,

Por regra a IBM só troca tecnologias, não as vende, seja com a Intel seja com outra empresa qualquer.

iJ,

Convenhamos que não eram esperados nem os model numbers da Intel, nem muito menos o fim da arquitectura Netburst.

Diga-se que em 2000 a Intel vendeu a arquitectura Netburst como indo durar uma década inteira.

Além do mais, é estranho que a Intel tenha decidido reapostar numa arquitectura base (P6) que supostamente já tava morta e enterrada. Sendo certo que aproveitará as partes boas da arquitectura Netburst.

Para que se conheçam bem as características da arquitectura centrino recomendo a leitura deste artigo.


O meu bottom line para este assunto é: felizmente que ainda há gente suficientemente inteligente na Intel para reconhecerem que estavam a ir pelo caminho errado e terem coragem de o arrepiar.

Mas vão passar um mau bocado até conseguirem ter os novos cores cá fora...


Telles
 
Demiurgo disse:
Silverring,
Por regra a IBM só troca tecnologias, não as vende, seja com a Intel seja com outra empresa qualquer.

Sim, exacto. Exemplo disso é o SOI na AMD e memory controller nos Power G5 (salvo erro).
 
Demiurgo disse:
Além do mais, é estranho que a Intel tenha decidido reapostar numa arquitectura base (P6) que supostamente já tava morta e enterrada. Sendo certo que aproveitará as partes boas da arquitectura Netburst.

O meu bottom line para este assunto é: felizmente que ainda há gente suficientemente inteligente na Intel para reconhecerem que estavam a ir pelo caminho errado e terem coragem de o arrepiar.

Mas vão passar um mau bocado até conseguirem ter os novos cores cá fora...


Telles

Sem o projecto Netburst não haveria Pentium M para ninguém.
Partilham várias coisas.

Na Intel não há gente burra. O que há é muito dinheiro e projectos
independentes. Eles não podem dar-se ao luxo de apostar só numa coisa.
É perfeitamente natural apostar num o noutro em momentos diferentes.

A arquitectura P6 está tão morta como a K7. Mas o que é que pensam
que é o AMD64 ? É uma evolução do K7 na continuidade com os pózitos
dos 64bits + as SSE2. O que dá ao K8 o boost é o hypertransport/controladores de memória integrados. O grosso da
arquitectura está lá.

Cores já estão cá fora e chamam-se Pentiums- M. Por sinal vão sair
este mês os Pentium-M com 2MB de cache. Andava era muita gente
distraída a pensar que a Intel era só Pentium 4. Os Pentium - M
já dominam o portáteis, vão dominar os blade servers e pelos vistos
vão atacar o mercado dos desktop.

Falta saber quais vão ser os CPU's para os servidores clássicos.
Dual-Cores com vários MB de cache?

Finalmente, o Pentium 4 não vai morrer tão cedo. Provavelmente irão
continuar até aos 65 nm na forma prescott. É o que diz a Intel.
 
iJFerreira disse:
Sem o projecto Netburst não haveria Pentium M para ninguém.
Partilham várias coisas.

Na Intel não há gente burra. O que há é muito dinheiro e projectos
independentes. Eles não podem dar-se ao luxo de apostar só numa coisa.
É perfeitamente natural apostar num o noutro em momentos diferentes.

A arquitectura P6 está tão morta como a K7. Mas o que é que pensam
que é o AMD64 ? É uma evolução do K7 na continuidade com os pózitos
dos 64bits + as SSE2. O que dá ao K8 o boost é o hypertransport/controladores de memória integrados. O grosso da
arquitectura está lá.

Cores já estão cá fora e chamam-se Pentiums- M. Por sinal vão sair
este mês os Pentium-M com 2MB de cache. Andava era muita gente
distraída a pensar que a Intel era só Pentium 4. Os Pentium - M
já dominam o portáteis, vão dominar os blade servers e pelos vistos
vão atacar o mercado dos desktop.

Falta saber quais vão ser os CPU's para os servidores clássicos.
Dual-Cores com vários MB de cache?

Finalmente, o Pentium 4 não vai morrer tão cedo. Provavelmente irão
continuar até aos 65 nm na forma prescott. É o que diz a Intel.

E então a tecnologia hammer k tanto foi falada? N acredito k a arquitectura do A64 seja a mesma dos k7...

2mb cache?! kero ver os homes da intel a escalonar isso em várias velocidades deixa ca ver 1.2/1.3/1.4/1.5/1.6 por agr ta bom(k é como dizer n da mais) :D
 
[knap] disse:
E então a tecnologia hammer k tanto foi falada? N acredito k a arquitectura do A64 seja a mesma dos k7...

2mb cache?! kero ver os homes da intel a escalonar isso em várias velocidades deixa ca ver 1.2/1.3/1.4/1.5/1.6 por agr ta bom(k é como dizer n da mais) :D

tecnologia hammer???

hammer era/é o nome de codigo de um K8... nc ouvi falar em tecnologia alguma, ando mal informado
 
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