[PSP] Echochrome

silenx

Power Member
PSP - Echochrome

Provavelmente alguns de vós já ouviram falar de M.C. Esher. Para quem não reconhece o nome aqui fica uma das suas criações:

Escher_Waterfall.jpg



Pois é, este senhor é muito famoso por causa dos seus desenhos de ilusão de óptica e podem pesquisar mais sobre ele aqui.


Aproveitando esta ideia fabulosa a PSP irá ter um jogo baseado neste conceito, que se irá chamar "Echochrome". A PSP já é conhecida pelos seus fabulosos jogos de Puzzle (Lumines, LocoRoco, Mercury, Exit, etc..) e este jogo promete ser mais um grande êxito para a PSP, a julgar pela originalidade e pela sonoplastia, que apesar de minimalista parece muito bem conseguida. Muito ao estilo do jogo "Crush", também para a PSP.

ole_l.jpg



Aqui ficam umas imagens do jogo, bem como algums links de vídeos e informação sobre o mesmo:

Galeria de imagens (PSP Fanboy)
Echochrome - Gamespot
Echochrome videos - Gametrailers.com
Echochrome @ PSP Fanboy
Echochrome @ PSP Updates


Para os mais curiosos existe também uma demonstração interactiva em JAVA, que apesar de limitada já dá para fazer umas brincadeiras, que podem aceder aqui.
 
Última edição:
A mim não me parece que o jogo fique popular aqui no Velho Continente. É capaz de ter sucesso mas é pelos lados do Japão...
 
Vou jogar este jogo só por admirar o trabalho de Maurits Cornelis Escher, gosto muito das obras dele.. Por isso posso-me interessar por este tipo de jogo, que me vai puxar pela massa cinzenta.. :D
 
Já tinha pensado em adquirir este jogo para a PS3, mas depois de saber que iria sair para a PSP, não me resta dúvida alguma em optar por esta segunda opção.
Há algum tempo que ando à procura de jogos com este conceito; simples, bastante apelativo graficamente (para mim, sem dúvida alguma, inspirado no trabalho de M.C. Escher, para quem conhece) e acima de tudo, bastante desafiante.

Tive a oportunidade de jogar a demo japonesa e devo dizer que gostei, se bem que este parece-me um daqueles jogo para se ir jogando ao invés de estar contantemente "ligado" a ele.
A jogabilidade e física do jogo está muito boa, assim como todo o desenho de cada nível. É bastante interessante reparar nas múltiplas maneiras como as plataformas se mexem e alteram, de forma a possibilitar ao boneco, o alcance do seu objectivo.
A sonoplastia apresentada é adequada ao que se pretende, sendo esta calma e introspectiva embora possa, de tempos a tempos, tornar-se irritante.
Quanto à dificuldade, ela está lá, levando-nos por vezes a perder uns bons minutos para resolver cada puzzle apresentado.

Sem dúvida, um jogo muito original e uma compra certa para a minha colecção, que vem reforçar a a lista de excelentes jogos que tem saído para a PSP! :)



Abaixo, fica um artigo retirado do site PTGamers:

"Echochrome - isto para aqueles que não estão familiarizados com este título dos estúdios japoneses da Sony - é um jogo de puzzles para a PlayStation Portable e PlayStation 3 (via PSN). Já se encontrando nos mercados asiáticos desde Março, graças a uma listagem colocada no site oficial da PlayStation UK, Echochrome deverá chegar à Europa durante o mês de Maio.

Na pele de um misterioso manequim, o jogador terá de percorrer desafiantes labirintos em 3D cheios de armadilhas e perigos. A jogabilidade deveras original, convém apontar, será acima de tudo definida pela perspectiva da própria câmara. Ao alterar esta, “poderão transformar um problema numa solução”. O que poderá à partida parecer um caminho sem saída, uma estrada cortada, um percurso incompleto, 'magicamente' se transforma na linha ideal, permitindo ao pequeno manequim prosseguir com a sua viagem.

O mundo do jogo será governado por cinco leis que terão de conhecer se pretendem ser bem sucedidos em todos os puzzles que vos aguardam:

1. The Law of Perspective Travelling - quando dois caminhos parecem tocar-se, eles estão.

2. The Law of Perspective Landing - se um caminho parece estar acima de outro, ele está.

3. The Law of Perspective Existence - quando a falha entre dois caminhos está bloqueada e o caminho parece estar ligado, ele está.

4. The Law of Perspective Absence - quando um buraco está bloqueado pela vista, ele não existe.

5. The Law of Perspective Jumping - quando o manequim salta, ele aterrará em cima daquilo que parece estar por baixo dele.

Com um aspecto simples, Echochrome tem atraído bastante atenção por parte daqueles que já tiveram a oportunidade de o jogar. Um dos títulos chave do ano para a PSP e uma igualmente excelente aposta para os possuidores de uma PS3."

Fonte
 
Última edição:
Curti muito o jogo. Aquela música adequa-se bastante ao tipo de jogo que é. Um jogo calmo, prático e funcional (não fosse ele um quebras-cabeças). Espero por uma demo europeia e pelo lançamento do jogo cá na Europa (esta malta deixa-me os bolsos só com areia, em Junho lá vai 196,99€ para a malta da Microsoft).


Fiquem Bem.
 
Última edição:
Estive hoje à noite à procura de jogos PSP interessantes e além desse, vi também o FLOW que eu achei o máximo, muito simples, calmante, lindo.
Só não sei se estará à venda sem ser online...
 
Os puzzles pareceram-me um pouco estúpidos, principalmente aquele da perspectiva em que o boneco cai para outras plataformas.


Abondonei-o logo.


Off-Topic: o flOw está excelente de facto, pena ser muito curto.
 
interessante conceito

isto é jogo para me fazer comprar uma psp.

ando a ver se me atiro a uma slim branca mas não há meio de a encontrar em lojas física ou disponível online. :(
 
Adorei este jogo... complexo mas muito interessante a todos os níveis...

Continuação do offtopic: muito bom o Flow mas muito pequeno...
 
Echochrome

Echochrome

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A interpretação do que vemos no mundo exterior é uma tarefa muito complexa. Já se descobriram mais de 30 áreas diferentes no cérebro usadas para o processamento da visão. O nosso sistema visual e o nosso cérebro tornam as coisas mais simples do que aquilo que elas são na realidade. É essa simplificação, que nos permite uma apreensão mais rápida (ainda que imperfeita) da «realidade exterior», dando origem às ilusões de ópticas.

Num mundo em que nem tudo é necessariamente preto ou branco, aquelas pequenas coisas para as quais olhamos geralmente com um sentido crítico, apontando o dedo ou simplesmente renegando, começam já a fazer moça. Vivemos num mundo muitas vezes mal habituado, ou simplesmente inadaptado, que tem dificuldade em aceitar e apreciar aquilo que é conceptualmente diferente. E, nesse mundo onde também existe o cinzento, há lugar para as ilusões ópticas, que são, curiosamente, uma imperfeição humana.

Todos nós já observamos este fenómeno, directa ou indirectamente, é algo que nos impressiona e nos deixa a pensar por vagos momentos o porquê de tal ter acontecido. Quando nos deparamos com algo do género, simplesmente não conseguimos ficar indiferentes – ficamos excitados e muitas vezes incrédulos. É graças a esses sentimentos que ficamos com ainda mais vontade de ver outros mecanismos similares.

Os quadrados A e B são da mesma cor - É incrível como um facto tão pouco óbvio nos deixa tão estupefactos.

Echochrome é precisamente o resultado da união entre o já saturado mundo dos videojogos e o fabuloso mundo do ilusionismo. Colocando um valente ponto de interrogação sobre toda a sistemática à qual estamos habituados, echochrome é um jogo simplista que nos apresenta um estado de arte único e formidável. É aquele cinzento que faltava.

É incrível a quantidade de surpresas que podemos ter num jogo que surge, à partida, com uma mecânica tão simples. Aliás, cada nível é uma nova surpresa, é quase como fazer um exercício de matemática – é difícil e dá trabalho, mas no fim, se o sabermos fazer, da-nos uma sensação de conforto única. É essa sensação que, aqui, encontramos a cada esquina, seja num salto inesperado ou na união de plataformas, tudo acaba por vale o esforço. Não foi o nosso alter-ego que o fez, não foi o Drake, o MasterChief ou o Mario que conseguíram passar o nível, fomos nós que o fizemos – e isso sente-se.

Não existe o mínimo controlo sobre a personagem e, por estranho que pareça, nem mesmo sobre a plataforma de jogo. Só conta mesmo a visão - aquilo que controlamos é a forma como vemos a plataforma em si. É como se na vida real estivéssemos a observar um palito com o objectivo de ver um ponto. Tudo isto ao início é bem estranho, pois embora seja possível utilizar os dois analógicos, ambos fazem exactamente o mesmo, e poucas não serão as vezes em que a tendência vos levará a utilizar os dois analógicos, como se um estivesse a controlar a plataforma de jogo e o outro a camera. A jogabilidade é tão remodelada quanto revolucionária, acabando por ser um contratempo ao início. Esperem, portanto, uma curva de aprendizagem mais longa.

Os criadores conseguíram passar para o jogo a sensação transmitida pelas ilusões ópticas!

Echochrome é arte! Desde os menus, que primam por uma simplicidade extrema, até à idealização de certos níveis, que nos deixam boquiabertos. Existem um total de 50 níveis (os 50 da Playstation 3 são diferentes dos 50 da PSP), uns mais fáceis, outros mais difíceis e ainda há aqueles que parecem impossíveis. A nível de opções de jogo, é possível jogar em modo aleatório, que é uma espécie de jogo rápido, no qual o sistema escolhe aleatoriamente uma combinação entre os níveis presentes no jogo e os níveis criados pelos utilizadores. Cada vez que surge um nível criado é-nos apresentado também o nome do seu criador e, caso exista, o nome do nível.

À parte disso existe apenas o Atelier, onde constam todos os 50 níveis pré-definidos pelo jogo e, adicionalmente, aqueles que o próprio jogador criou. Ora o verdadeiro calcanhar de Aquiles em Echochrome acaba por ser a sua simplicidade. Simples demais. É despido de modos de jogo e opções. Aqueles que procuram um verdadeiro desafio vão ficar desiludidos pois nem existem leaderboards com as pontuações gerais. Ainda assim, as melhores pontuações feitas em cada consola num determinado nível, ficam gravadas, bem como a repetição em vídeo.

Não havendo grande variedade em modos de jogo, um ponto a favor acaba por ser claramente a opção de cada jogador criar os seus próprios níveis e lança-los na Internet. Desde já se pode antever um pouco da euforia que irá haver em torno de LittbleBigPlanet, pois isto de passar horas a criar níveis para que sejam posteriormente avaliados e utilizados pelos outros é algo, no mínimo, recompensador. Embora aqui as ferramentas disponibilizadas sejam em menor número, as possibilidades de criação são imensas e com o tempo, estão para aparecer por estas bandas obras de arte incríveis.

É também de realçar a quantidade de níveis criados por jogadores que nos são disponibilizados a cada vez que o jogo é iniciado. Alguns deles são incrivelmente bem trabalhados e idealizados, denotando um grande esforço por parte dos seus criadores. Contudo, existem níveis que parecem impossíveis de resolver e, nesses casos, seria bom poder ver a resolução do mesmo, algo que não é possível.

Ainda mais difícil do que parece!

Seria quase uma ofensa não deixar também aqui um forte aplauso à banda sonora do jogo. Foi vontade dos produtores introduzir música clássica "para não distrair o jogador" e "porque a música clássica é universal", palavras de Hideki Sakamoto - não poderíamos estar mais de acordo. Foram para isso utilizados dois violinos, uma viola e um violoncelo, que, sinceramente, fizeram trabalho magnifico.

Com uma apresentação irrepreensível, echochrome torna-se quase um jogo indispensável para os apreciadores de arte. É, no entanto, um alvo fácil para os mais curiosos, que podem, no entanto, não se enquadrar com o estilo de jogo ou as suas mecânicas. Não é um conceito simples, e quem se quiser apaixonar pelo jogo terá de se adaptar ao mesmo. A todos aqueles que tenham a oportunidade, não deixem de experimentar esta obra de Jun Fujiki, nem que seja a demo ou o ancestral OLE Coordinate System.

8/10

Fonte da review: http://www.eurogamer.pt/article.php?article_id=179016&page=2

Review Gamespot

E vocês? Que dizem do jogo?

Parece-me que é do género do PORTAL (excluindo não ser FPS claro, estou a referir-me ao puzzle em si)... Se for, é um grande jogo!

Em breve irei experimentar e deixo aqui feedback. :D
 
Eu joguei e achei um bocado chato porque as vezes era difícil de acertar com a rodar e os ângulos mas como não tinha grande interesse neste tipo de jogo não me chateei muito, por isso quem não achar a 1º engraçado o jogo se calhar não vai achar muita piada.
 
Este e sem duvida um jogo inovador, ao nivel do portal, como disseram atrás

recomendo vivamente a compra por parte de quem gosta de um bom enigma
 
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