Acusada de ser uma plataforma monótona, a PSP está agora a fazer pela vida, com novos jogos como Lumines ou Locoroco. A estes, irá juntar-se em breve Crush, a aposta da Sega para quebrar com as normas da portátil da Sony. Muito à imagem de Paper Mario, este novo jogo vai procurar um lugar ao Sol alternando constantemente entre 2D e 3D.
Em Crush, o objectivo principal do jogo será simples: atravessar um nível de uma ponta à outra. A forma de o fazer é que já não será tão simples, uma vez que os caminhos estarão constantemente bloqueados. Para os desbloquearem, os jogadores terão de recorrer à única "arma" do jogo: achatar os gráficos e fazer com que tudo se transforme em 2D.
Desta forma, os caminhos ficarão limpos, pois os obstáculos serão esmagados, desaparecendo. Todavia, e para que o jogo não seja demasiado fácil, haverão diferentes quadrados para achatar, e cada cor corresponderá a um efeito. Enquanto uns formam paredes, outros criam buracos no chão ou até mesmo desaparecem para sempre.
Como tal, haverão cinco ângulos distintos no jogo, a partir dos quais os cenários em 3D poderão ser esmagados, criando uma passagem diferente. Muitas das vezes, os jogadores terão mesmo de ir por tentativas até conseguirem o efeito necessário para poderem continuar. Mas isto, apenas no que toca a obstáculos, pois haverá muito mais a ter em conta em Crush.
Para além de ultrapassar puzzles ambientais, os jogadores terão de recolher um mínimo de bolas azuis para abrirem a porta final de cada nível. Sem elas, todo o trabalho será em vão. Depois, haverá ainda a ter em conta um relógio e até os "pensamentos", uma espécie de puzzles que, concluídos, darão alguns extras ao jogador ou estragarão por completo o nível.
Graficamente, bem como a nível sonoro, o jogo promete envolver o jogador naquele pequeno mundo, complementado inclusivé, por um enredo estranho que até acaba encaixando bem no jogo. Tudo junto, Crush promete tornar-se num dos mais viciantes títulos da PSP até à data, misturando puzzles com plataformas e 2D com 3D.
