.:SP:.
What is folding?
Guitar Hero 3
Depois de uma longa espera, chegou por fim a segunda verdadeira sequela de um dos títulos mais originais de todos os tempos. Guitar Hero III: Legends of Rock vai beber largamente ao trabalho feito pela Harmonix nos dois jogos anteriores, concentrando-se mais em melhorar a experiência de jogo do que em revolucionar a fórmula. Os resultados estão à vista. Mesmo pela mão da Neversoft, Guitar Hero III não vai defraudar as expectativas de todos os que procuram a experiência de jogo furiosa a que a série já nos habituou.
À primeira vista, pouco mudou. O sistema de jogo mantém-se igual, sendo necessário atinar com o ritmo e pressionar os botões coloridos segundo as indicações que aparecem – a velocidades vertiginosas – no ecrã. O objectivo, para além de conseguir a pontuação mais elevada, é o de não deixar que o nosso Rock Meter entre na área vermelha. Durante as várias canções, acertar em combinações de notas específicas dá-nos Star Power que, inclinando o controlador como uma qualquer estrela de rock, multiplica a nossa pontuação por dois durante um curto período de tempo.
Com isto em mente, qualquer pessoa que já tenha jogado Guitar Hero estará à vontade com o esquema de controlo de Legends of Rock. Pelo menos até começar a avançar no jogo e dar de caras com algumas das músicas mais difíceis que já tivemos a oportunidade de experimentar. A dificuldade de Legends of Rock foi levada ao extremo e se os quatro níveis de dificuldade conseguem moldar a experiência de jogo a todos os níveis de habilidade, herói que se preze não joga em nada abaixo de Hard. A partir deste ponto, são utilizados todos os botões do controlador e os acordes aparecem em maior número e mais complexos.
Mesmo com uma experiência clássica, Legends of Rock introduz algumas novidades. A primeira prende-se com o Battle Mode, um modo competitivo em que o Star Power é substituído por Battle Power. O objectivo é "atacar" o nosso adversário e fazer com que este perca o jogo. Para o conseguirmos temos à nossa disposição uma panóplia de ataques. Podemos aumentar a dificuldade do jogo, rebentar uma corda, obrigar o oponente a usar a Whammy Bar durante uns segundos, fazê-lo falhar notas, e por aí fora. Este modo de jogo aparece também no modo carreira sob a forma de Boss Battles, em que temos de "combater" contra verdadeiras lendas do rock, como Slash ou Tom Morello. Se a ideia é interessante, a verdade é que não funciona muito bem. Guitar Hero é um jogo que precisa de toda a nossa atenção para ser jogado e olhar para o adversário para escolher a melhor altura para atacar, ou mesmo saber os ataques que ainda temos disponíveis rouba-nos preciosos segundos, podendo resultar em desastre. As Boss Battles sofrem do mesmo problema, mas têm ainda uma implicação mais nefasta, já que cortam o ritmo de jogo. Se ficarem encravados num boss, não podem progredir na carreira até o ultrapassarem, o que pode ser frustrante, em particular nos níveis de dificuldade mais elevados. Novo é também o modo carreira cooperativo, que funciona da mesma forma que o modo a solo, mas deixa que um amigo se junte à festa.
Onde Legends of Rock se distancia dos seus antecessores é na lista de músicas disponíveis. Não será um exagero afirmar que temos aqui a melhor selecção de sempre de um título da saga Guitar Hero. Músicas como Black Magic Woman, de Carlos Santana, Rock na Roll All Night, dos Kiss, Bulls on Parade, dos Rage Against The Machine, Paranoid, dos Black Sabaath, Even Flow, dos Pearl Jam, Welcome to the Jungle, dos Guns N’Roses ou mesmo a belíssima Pride and Joy de Stevie Ray Vaughan, fazem parte da lista de títulos que vão poder domar. O rol de músicas cobre tudo, desde os clássicos das décadas de 70 e 80 até aos dias de hoje, glam metal ao power metal e pisca ainda o olho aos blues e à sua influência sobre o rock moderno. É preciso frisar que para conseguirem desbloquear todas as músicas, terão de jogar o modo carreira cooperativo, já que este encerra algumas melodias exclusivas, como Suck My Kiss, dos Red Hot Chili Pepers, por exemplo.
As versões PS3, Xbox 360 e Wii têm ainda um modo online que, infelizmente, não está presente na versão PS2 testada. É também de notar que, através dos serviços Xbox Live! e PlayStation Network, será possível adquirir pacotes de músicas, o que aumenta exponencialmente a durabilidade de Legends of Rock, desde que haja carteira para isso. Até à data, este serviço não estava disponível para a versão Wii.
Em termos gráficos, Legends of Rock não foge muito daquilo a que a saga nos habituou. Se conseguirem desviar o olhar das indicações que aparecem no ecrã, poderão ver a nossa banda em plena actuação. É sempre divertido ver o nosso guitarrista emular na perfeição aquilo que fazemos na nossa própria guitarra. Os gráficos da versão PS2 sofrem um pouco aqui, quando comparados com os das versões de última geração, com personagens um pouco "quadradonas" e efeitos de luz menos conseguidos. Mesmo assim, cumprem o seu propósito na perfeição.
Guitar Hero III: Legends of Rock, é um sucessor de pleno direito de Guitar Hero II. A experiência continua tão arrebatadora como sempre, agora sustentada por uma play list impressionante e que oferece um pouco de tudo. A falta do online na versão PS2 dita a sua nota um pouco mais baixa, mas a diversão mantém-se em alta. Altamente recomendado a quem procura uma experiência de jogo diferente.
Graficos: 79
Jogabilidade: 90
Som: 100
Valor: 85
Pormenores: 78
Excelente banda sonora
Modo online
Conteúdo descarregável
As Boss Battles não estão bem conseguidas
Fonte: MyGames
Imagens:
Se forem á loja comprar é esta a caixa que vão encontrar:
CumpS
Depois de uma longa espera, chegou por fim a segunda verdadeira sequela de um dos títulos mais originais de todos os tempos. Guitar Hero III: Legends of Rock vai beber largamente ao trabalho feito pela Harmonix nos dois jogos anteriores, concentrando-se mais em melhorar a experiência de jogo do que em revolucionar a fórmula. Os resultados estão à vista. Mesmo pela mão da Neversoft, Guitar Hero III não vai defraudar as expectativas de todos os que procuram a experiência de jogo furiosa a que a série já nos habituou.
À primeira vista, pouco mudou. O sistema de jogo mantém-se igual, sendo necessário atinar com o ritmo e pressionar os botões coloridos segundo as indicações que aparecem – a velocidades vertiginosas – no ecrã. O objectivo, para além de conseguir a pontuação mais elevada, é o de não deixar que o nosso Rock Meter entre na área vermelha. Durante as várias canções, acertar em combinações de notas específicas dá-nos Star Power que, inclinando o controlador como uma qualquer estrela de rock, multiplica a nossa pontuação por dois durante um curto período de tempo.
Com isto em mente, qualquer pessoa que já tenha jogado Guitar Hero estará à vontade com o esquema de controlo de Legends of Rock. Pelo menos até começar a avançar no jogo e dar de caras com algumas das músicas mais difíceis que já tivemos a oportunidade de experimentar. A dificuldade de Legends of Rock foi levada ao extremo e se os quatro níveis de dificuldade conseguem moldar a experiência de jogo a todos os níveis de habilidade, herói que se preze não joga em nada abaixo de Hard. A partir deste ponto, são utilizados todos os botões do controlador e os acordes aparecem em maior número e mais complexos.
Mesmo com uma experiência clássica, Legends of Rock introduz algumas novidades. A primeira prende-se com o Battle Mode, um modo competitivo em que o Star Power é substituído por Battle Power. O objectivo é "atacar" o nosso adversário e fazer com que este perca o jogo. Para o conseguirmos temos à nossa disposição uma panóplia de ataques. Podemos aumentar a dificuldade do jogo, rebentar uma corda, obrigar o oponente a usar a Whammy Bar durante uns segundos, fazê-lo falhar notas, e por aí fora. Este modo de jogo aparece também no modo carreira sob a forma de Boss Battles, em que temos de "combater" contra verdadeiras lendas do rock, como Slash ou Tom Morello. Se a ideia é interessante, a verdade é que não funciona muito bem. Guitar Hero é um jogo que precisa de toda a nossa atenção para ser jogado e olhar para o adversário para escolher a melhor altura para atacar, ou mesmo saber os ataques que ainda temos disponíveis rouba-nos preciosos segundos, podendo resultar em desastre. As Boss Battles sofrem do mesmo problema, mas têm ainda uma implicação mais nefasta, já que cortam o ritmo de jogo. Se ficarem encravados num boss, não podem progredir na carreira até o ultrapassarem, o que pode ser frustrante, em particular nos níveis de dificuldade mais elevados. Novo é também o modo carreira cooperativo, que funciona da mesma forma que o modo a solo, mas deixa que um amigo se junte à festa.
Onde Legends of Rock se distancia dos seus antecessores é na lista de músicas disponíveis. Não será um exagero afirmar que temos aqui a melhor selecção de sempre de um título da saga Guitar Hero. Músicas como Black Magic Woman, de Carlos Santana, Rock na Roll All Night, dos Kiss, Bulls on Parade, dos Rage Against The Machine, Paranoid, dos Black Sabaath, Even Flow, dos Pearl Jam, Welcome to the Jungle, dos Guns N’Roses ou mesmo a belíssima Pride and Joy de Stevie Ray Vaughan, fazem parte da lista de títulos que vão poder domar. O rol de músicas cobre tudo, desde os clássicos das décadas de 70 e 80 até aos dias de hoje, glam metal ao power metal e pisca ainda o olho aos blues e à sua influência sobre o rock moderno. É preciso frisar que para conseguirem desbloquear todas as músicas, terão de jogar o modo carreira cooperativo, já que este encerra algumas melodias exclusivas, como Suck My Kiss, dos Red Hot Chili Pepers, por exemplo.
As versões PS3, Xbox 360 e Wii têm ainda um modo online que, infelizmente, não está presente na versão PS2 testada. É também de notar que, através dos serviços Xbox Live! e PlayStation Network, será possível adquirir pacotes de músicas, o que aumenta exponencialmente a durabilidade de Legends of Rock, desde que haja carteira para isso. Até à data, este serviço não estava disponível para a versão Wii.
Em termos gráficos, Legends of Rock não foge muito daquilo a que a saga nos habituou. Se conseguirem desviar o olhar das indicações que aparecem no ecrã, poderão ver a nossa banda em plena actuação. É sempre divertido ver o nosso guitarrista emular na perfeição aquilo que fazemos na nossa própria guitarra. Os gráficos da versão PS2 sofrem um pouco aqui, quando comparados com os das versões de última geração, com personagens um pouco "quadradonas" e efeitos de luz menos conseguidos. Mesmo assim, cumprem o seu propósito na perfeição.
Guitar Hero III: Legends of Rock, é um sucessor de pleno direito de Guitar Hero II. A experiência continua tão arrebatadora como sempre, agora sustentada por uma play list impressionante e que oferece um pouco de tudo. A falta do online na versão PS2 dita a sua nota um pouco mais baixa, mas a diversão mantém-se em alta. Altamente recomendado a quem procura uma experiência de jogo diferente.
Graficos: 79
Jogabilidade: 90
Som: 100
Valor: 85
Pormenores: 78
Fonte: MyGames
Imagens:
Se forem á loja comprar é esta a caixa que vão encontrar:
CumpS